"A celulite é uma defesa orgânica feminina.
O organismo coloca no nosso rabiosque o excesso de gordura em vez de entupir as artérias.
Por isto, os homens têm mais enfartes do que as mulheres."
Eu tinha certeza que havia um motivo...
Deus não é injusto!!"
quarta-feira, julho 25, 2007
segunda-feira, julho 23, 2007
PORTUGUESES: machos... ou femininos?
Somos femininos! Também o são os escandinavos. A feminilidade é uma característica cultural com implicações para a vida organizacional e societal. Nas sociedades masculinas prevalecem a orientação para os resultados, o sucesso e a competição. Os homens e as mulheres têm papéis bem distintos: o homem deve ser forte, impor-se e interessar-se pelo sucesso material. Da mulher espera-se que seja mais modesta, terna e preocupada com a qualidade de vida. As culturas femininas valorizam o bem- -estar e a qualidade do relacionamento interpessoal. Espera-se que homens e mulheres sejam modestos, ternos, preocupados com a qualidade de vida, a preservação do ambiente e a ajuda aos outros.
Os dados de Hofstede são claros: Portugal é feminino. Em entrevista à Exame, em 1997, o autor sublinhava: "Portugal é um país tipicamente latino, pertencendo, por isso, ao grupo mais feminino. No entanto, reconheci imediatamente que os portugueses diferem dos outros países latinos e, ao contrário dos espanhóis, não matam os seus touros. Os portugueses tendem a ser mais simpáticos para as pessoas e são bons negociadores, tentando sempre encontrar uma via pacífica. Por isso, resolvem muitos problemas negociando, e não guerreando."
O recente projecto multinacional GLOBE (Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness) reitera: somos menos assertivos do que a média e os níveis de igualitarismo sexual são superiores à média das mais de 60 sociedades estudadas. Estudos nacionais e internacionais sobre o perfil motivacional português reforçam o dado: somos afiliativos. Em suma: (1) comunicamos de modo indirecto; (2) procuramos ser "diplomáticos"; (3) nem sempre dizemos o "não" que gostaríamos de afirmar!; (4) valorizamos as relações interpessoais e as amizades; (5) valorizamos mais a boa relação com o superior do que a transparência e a justiça dos procedimentos. Pela vertente mais negativa, somos propensos ao "amiguismo". E, dado que também valorizamos a "distância de poder", acabamos por reverenciar desmesuradamente as figuras de autoridade e por dizer aos nossos líderes o que eles desejam ouvir! A nossa feminilidade também ajuda a explicar por que os sistemas de recompensa do mérito, ao introduzirem factores "agressivos" de competição e diferenciação, são dificilmente implantáveis e geram, por vezes, efeitos perversos.
Será a feminilidade um "defeito"? Não é. Os países escandinavos são mais femininos do que Portugal e atingiram níveis invejáveis de desenvolvimento económico. E, tal como reflectem os seus elevados índices de desenvolvimento humano (ONU), conciliaram o crescimento económico com uma forte orientação para a qualidade de vida, o equilíbrio social e a qualidade ambiental. Ao contrário, alguns países fortemente masculinos alcançaram forte crescimento económico, mas acompanhado de grandes bolsas de exclusão social e problemas ambientais acentuados. O facto de sermos femininos não nos torna, pois, menos capazes. Podemos melhorar os índices de desenvolvimento económico sem nos descaracterizarmos. Do que precisamos é de mais orientação para o rigor, o planeamento e a organização. Necessitamos de premiar o mérito, criando transparência nos processos - para que a inveja deixe de ser uma pecha nacional. Urge criar sistemas de responsabilização individual a todos os níveis, para que a culpa "não morra solteira" e as responsabilidades pelas nossas asneiras não sejam diluídas por entre o colectivo da acção.
Podemos melhorar o nosso desenvolvimento económico canalizando-o para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, num clima de harmonia que evite os focos de distúrbio e as maleitas sociais mais perversas. Podemos conciliar a competição com a cooperação - gerando coopetição! Afinal, para que serve o desenvolvimento económico se não for acompanhado da realização pessoal e de maior felicidade? O País e os portugueses têm virtudes assinaláveis. Que elas sejam orientadas para a melhoria económica e o bem-estar.
Arménio Rego
Professor da Universidade de Aveiro
Para desenvolver o assunto:
- Hofstede, G. (1991). Cultures and Organizations: Software of the mind. London: McGraw-Hill.
- Jesuíno, J. C. (2002). Latin Europe Cluster: From South to North. Journal of World Business, 37, 81-89.
- Rego, A. (2004). Uma visão peculiar sobre a cultura nacional: A "Tourada Portuguesa" como Metáfora. Gestão e Desenvolvimento, 12, 105-121.
Os dados de Hofstede são claros: Portugal é feminino. Em entrevista à Exame, em 1997, o autor sublinhava: "Portugal é um país tipicamente latino, pertencendo, por isso, ao grupo mais feminino. No entanto, reconheci imediatamente que os portugueses diferem dos outros países latinos e, ao contrário dos espanhóis, não matam os seus touros. Os portugueses tendem a ser mais simpáticos para as pessoas e são bons negociadores, tentando sempre encontrar uma via pacífica. Por isso, resolvem muitos problemas negociando, e não guerreando."
O recente projecto multinacional GLOBE (Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness) reitera: somos menos assertivos do que a média e os níveis de igualitarismo sexual são superiores à média das mais de 60 sociedades estudadas. Estudos nacionais e internacionais sobre o perfil motivacional português reforçam o dado: somos afiliativos. Em suma: (1) comunicamos de modo indirecto; (2) procuramos ser "diplomáticos"; (3) nem sempre dizemos o "não" que gostaríamos de afirmar!; (4) valorizamos as relações interpessoais e as amizades; (5) valorizamos mais a boa relação com o superior do que a transparência e a justiça dos procedimentos. Pela vertente mais negativa, somos propensos ao "amiguismo". E, dado que também valorizamos a "distância de poder", acabamos por reverenciar desmesuradamente as figuras de autoridade e por dizer aos nossos líderes o que eles desejam ouvir! A nossa feminilidade também ajuda a explicar por que os sistemas de recompensa do mérito, ao introduzirem factores "agressivos" de competição e diferenciação, são dificilmente implantáveis e geram, por vezes, efeitos perversos.
Será a feminilidade um "defeito"? Não é. Os países escandinavos são mais femininos do que Portugal e atingiram níveis invejáveis de desenvolvimento económico. E, tal como reflectem os seus elevados índices de desenvolvimento humano (ONU), conciliaram o crescimento económico com uma forte orientação para a qualidade de vida, o equilíbrio social e a qualidade ambiental. Ao contrário, alguns países fortemente masculinos alcançaram forte crescimento económico, mas acompanhado de grandes bolsas de exclusão social e problemas ambientais acentuados. O facto de sermos femininos não nos torna, pois, menos capazes. Podemos melhorar os índices de desenvolvimento económico sem nos descaracterizarmos. Do que precisamos é de mais orientação para o rigor, o planeamento e a organização. Necessitamos de premiar o mérito, criando transparência nos processos - para que a inveja deixe de ser uma pecha nacional. Urge criar sistemas de responsabilização individual a todos os níveis, para que a culpa "não morra solteira" e as responsabilidades pelas nossas asneiras não sejam diluídas por entre o colectivo da acção.
Podemos melhorar o nosso desenvolvimento económico canalizando-o para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, num clima de harmonia que evite os focos de distúrbio e as maleitas sociais mais perversas. Podemos conciliar a competição com a cooperação - gerando coopetição! Afinal, para que serve o desenvolvimento económico se não for acompanhado da realização pessoal e de maior felicidade? O País e os portugueses têm virtudes assinaláveis. Que elas sejam orientadas para a melhoria económica e o bem-estar.
Arménio Rego
Professor da Universidade de Aveiro
Para desenvolver o assunto:
- Hofstede, G. (1991). Cultures and Organizations: Software of the mind. London: McGraw-Hill.
- Jesuíno, J. C. (2002). Latin Europe Cluster: From South to North. Journal of World Business, 37, 81-89.
- Rego, A. (2004). Uma visão peculiar sobre a cultura nacional: A "Tourada Portuguesa" como Metáfora. Gestão e Desenvolvimento, 12, 105-121.
sexta-feira, julho 20, 2007
O ÚNICO DEFEITO DA MULHER
"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares na minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro. Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízos. Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos. Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem. Bem, depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas. A fronteira era determinada pelos de vista, atitude e prioridades.Explico: no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas. "O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol é mais forte, eu dou 3 por noite" e outras cascatas típicas da macheza. Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava. Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como mexerico.
Discordo. Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres.
Constatem, é fácil.Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada. Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso. Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores? Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS? Não, nunca viram e nem hão-de ver. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto-juvenil.
O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos. Aí reside a maior diferença.
O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição.
Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem o quanto tempo eles perdem com seus medos.
Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todos os homens são assim. Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe.
É só saber olhar. Todas têm a sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim.
Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem.
Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito."
Texto de Sérgio Gonçalves, redator da Loducca, publicado no jornal da agência.
Discordo. Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres.
Constatem, é fácil.Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada. Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso. Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores? Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS? Não, nunca viram e nem hão-de ver. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto-juvenil.
O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos. Aí reside a maior diferença.
O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição.
Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem o quanto tempo eles perdem com seus medos.
Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todos os homens são assim. Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe.
É só saber olhar. Todas têm a sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim.
Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem.
Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito."
Texto de Sérgio Gonçalves, redator da Loducca, publicado no jornal da agência.
terça-feira, julho 17, 2007
O MAIS CURTO CONTO DE FADAS!!
Era uma vez uma princesa que perguntou a um principe se queria casar com ela.
O princípe disse "não"!
E a princesa viveu feliz para sempre, sem ter que lavar, cozinhar, engomar, saindo com as suas amigas, divertindo-se com outros princípes, sem ter que cuidar de nenhum deles.
FIM!!
O princípe disse "não"!
E a princesa viveu feliz para sempre, sem ter que lavar, cozinhar, engomar, saindo com as suas amigas, divertindo-se com outros princípes, sem ter que cuidar de nenhum deles.
FIM!!
MONÓLOGO DE UMA MULHER MODERNA...
"São 7.30h da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou acabada. Não quero ir trabalhar hoje!!
Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc. Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores. Tudo menos sair da cama, meter a primeira e ter de pôr o cérebro a funcionar!
Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que nascemos depois dela?
Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha.
Depois ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!
Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre "vamos conquistar o nosso espaço"! Que espaço?! Que caraças!
Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos e agora? Onde é que eles estão??? Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz.
Essa piada... acabou por encher-nos de deveres. E o pior de tudo acabou lançando-nos no calabouço da solteirice crónica aguda!!!!
Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam-me porquê, um sexo que tinha tudo do melhor que só necessitava de ser frágil e deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos?
A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava muito claro que isso não ia terminar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas... Alem de morrer de fome, pôr hidratantes, anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desde a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!! Tudo para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido, estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres mas continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos dão ordens!!!! Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira?? Basta!!!
Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar, para quê ter que demonstrá-lo a eles??
Ai meu Deus, são 8.10h, e tenho que levantar-me da cama... Que fria está esta solitária e enorme cama! Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente no sofá e me diga: Meu amor não me trazes um whisky, por favor? ou: O que há para jantar? Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que atragantar-me com uma sanduíche e uma Coca-Cola light enquanto termino o trabalho que trouxe para casa.
Pensas que estou a ironizar ou a exagerar?
Não minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais.... e idiotas!
Estou a falar muito seriamente:
ABDICO DO MEU POSTO DE MULHER MODERNA!!!
E DIGO MAIS:
A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens se esfalfarem a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!
Agora somos iguais a eles!
(autora desconhecida...)
Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc. Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores. Tudo menos sair da cama, meter a primeira e ter de pôr o cérebro a funcionar!
Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que nascemos depois dela?
Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha.
Depois ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!
Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre "vamos conquistar o nosso espaço"! Que espaço?! Que caraças!
Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos e agora? Onde é que eles estão??? Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz.
Essa piada... acabou por encher-nos de deveres. E o pior de tudo acabou lançando-nos no calabouço da solteirice crónica aguda!!!!
Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam-me porquê, um sexo que tinha tudo do melhor que só necessitava de ser frágil e deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos?
A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava muito claro que isso não ia terminar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas... Alem de morrer de fome, pôr hidratantes, anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desde a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!! Tudo para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido, estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres mas continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos dão ordens!!!! Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira?? Basta!!!
Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar, para quê ter que demonstrá-lo a eles??
Ai meu Deus, são 8.10h, e tenho que levantar-me da cama... Que fria está esta solitária e enorme cama! Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente no sofá e me diga: Meu amor não me trazes um whisky, por favor? ou: O que há para jantar? Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que atragantar-me com uma sanduíche e uma Coca-Cola light enquanto termino o trabalho que trouxe para casa.
Pensas que estou a ironizar ou a exagerar?
Não minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais.... e idiotas!
Estou a falar muito seriamente:
ABDICO DO MEU POSTO DE MULHER MODERNA!!!
E DIGO MAIS:
A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens se esfalfarem a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!
Agora somos iguais a eles!
(autora desconhecida...)
sexta-feira, julho 13, 2007
AMIGOS!!!!!!!!...sem comentários....
http://www.meiosepublicidade.pt/video/42
.... e se fossemos mais atentos onde estacionamos os nossos carros????
.... e se fossemos mais atentos onde estacionamos os nossos carros????
segunda-feira, julho 09, 2007
A EFICIÊNCIA DA AMBIGUIDADE...
Repetir conceitos e criar dúvidas no texto são defeitos que podem virar recursos expressivos
Geraldo Galvão Ferraz
Instalação chinesa brinca com a ambigüidade em frases como "eles viram os animais quando estavam presos". Afinal, quem estava preso? "Eles"? Os animais?
Entre os piores defeitos de um texto, daqueles que irritam o leitor, estão a ambigüidade e a repetição. Claro, tanto uma quanto a outra podem ser recursos expressivos e, como tal, são usados pelos escritores e redatores de todos os calibres, mas com uma intenção bem definida, geralmente empregada em textos de humor.
Os gramáticos costumam dividir as ambigüidades em polissêmicas ou estruturais. Apesar do nome comprido, a polissêmica é simplesmente o que acontece quando a palavra usada tem mais de um significado. Por exemplo, na frase "Vi o gato lendo na biblioteca", é óbvio que não se trata de um felino. Logo, não há ambigüidade. Mas na frase "O gato desceu a escada", pode ser o bicho ou um rapaz bonitão.
Há muitas palavras com mais de um significado, logo, é preciso tomar cuidado para explicitar o contexto da enunciação para que não se confunda, por acaso, a bolacha-biscoito com a bolacha-tapa. Ou balas-doces com balas-projéteis...
Na ambigüidade estrutural, há muitas formas e, qualquer distração, lá está ela.
Quando, por exemplo, usa-se mal uma coordenação.
"Roberto e Cláudia vão se divorciar". Um vai se divorciar do outro ou ambos vão se divorciar dos respectivos cônjuges?
Quando o agente e o paciente ficam difíceis de se distinguir numa oração.
"A desorganização do time levou à derrota".
O que levou à derrota? O fato de o time não se organizar eficientemente ou o fato de ter sido desorganizado naquele jogo isolado?
Em "eles viram os animais quando estavam presos", quem estava preso? "Eles"? Os animais? A confusão se sedimenta ante a falta de clareza.
Um e outro
A ambigüidade ocorre também com o uso inadequado de uma das formas nominais do verbo, o gerúndio, que pode propiciar dupla interpretação:
"A cozinheira encontrou a ajudante entrando na cozinha." Quem entrava na cozinha, a cozinheira ou a ajudante?
Da mesma forma, um possessivo mal colocado pode atrapalhar a leitura clara:
"Frederico encontrou Godofredo na rua e lhe disse que seu primo estava em casa." O primo de qual dos dois está em casa?
Da mesma forma que a ambigüidade, a repetição pode ser um recurso expressivo, se usada intencionalmente, para reiterar algo ou dar maior intensidade a alguma coisa. Mas, quando não acontece isso, a repetição pode, sobretudo, tornar o texto chato, dando ao leitor a impressão de que está lendo sempre a mesma coisa.
Mais de um
Para evitar repetições indesejadas, pode-se substituir uma palavra por outra ou por uma expressão que seja equivalente textual. Por exemplo:
"O ator estava bem no papel, mas não é um artista muito versátil."
ou
"Amor com amor se paga. Quem diz isso tem toda razão."
Além da substituição, para se evitar a repetição, há o recurso da alteração. Ou seja, quando determinada palavra seria repetida, usa-se uma mudança na forma. "Essa ginástica é difícil" e "A dificuldade dessa ginástica."
Um terceiro método de evitar a repetição é a omissão.
"O pintor queria retratar a princesa, mas precisou se submeter ao protocolo."
Porém, é preciso tomar cuidado com essa história de repetição. Às vezes, repetir dá coesão e cai como uma luva no texto. Veja só o que Millôr Fernandes consegue com repetições:
A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no caminhão que vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela uma galinha. Ela olhou para a galinha, passou a mão embaixo das asas da galinha, apalpou o peito da galinha, alisou as coxas da galinha, depois tornou a colocar a galinha na banca e disse ao vendedor: "Não presta!".
Aí o vendedor olhou para ela e disse: "Também, madame, num exame assim nem a senhora passava."
A repetição, no caso, foi o fermento do bolo, a dar clima e ênfase à ação.
Geraldo Galvão Ferraz
Instalação chinesa brinca com a ambigüidade em frases como "eles viram os animais quando estavam presos". Afinal, quem estava preso? "Eles"? Os animais?
Entre os piores defeitos de um texto, daqueles que irritam o leitor, estão a ambigüidade e a repetição. Claro, tanto uma quanto a outra podem ser recursos expressivos e, como tal, são usados pelos escritores e redatores de todos os calibres, mas com uma intenção bem definida, geralmente empregada em textos de humor.
Os gramáticos costumam dividir as ambigüidades em polissêmicas ou estruturais. Apesar do nome comprido, a polissêmica é simplesmente o que acontece quando a palavra usada tem mais de um significado. Por exemplo, na frase "Vi o gato lendo na biblioteca", é óbvio que não se trata de um felino. Logo, não há ambigüidade. Mas na frase "O gato desceu a escada", pode ser o bicho ou um rapaz bonitão.
Há muitas palavras com mais de um significado, logo, é preciso tomar cuidado para explicitar o contexto da enunciação para que não se confunda, por acaso, a bolacha-biscoito com a bolacha-tapa. Ou balas-doces com balas-projéteis...
Na ambigüidade estrutural, há muitas formas e, qualquer distração, lá está ela.
Quando, por exemplo, usa-se mal uma coordenação.
"Roberto e Cláudia vão se divorciar". Um vai se divorciar do outro ou ambos vão se divorciar dos respectivos cônjuges?
Quando o agente e o paciente ficam difíceis de se distinguir numa oração.
"A desorganização do time levou à derrota".
O que levou à derrota? O fato de o time não se organizar eficientemente ou o fato de ter sido desorganizado naquele jogo isolado?
Em "eles viram os animais quando estavam presos", quem estava preso? "Eles"? Os animais? A confusão se sedimenta ante a falta de clareza.
Um e outro
A ambigüidade ocorre também com o uso inadequado de uma das formas nominais do verbo, o gerúndio, que pode propiciar dupla interpretação:
"A cozinheira encontrou a ajudante entrando na cozinha." Quem entrava na cozinha, a cozinheira ou a ajudante?
Da mesma forma, um possessivo mal colocado pode atrapalhar a leitura clara:
"Frederico encontrou Godofredo na rua e lhe disse que seu primo estava em casa." O primo de qual dos dois está em casa?
Da mesma forma que a ambigüidade, a repetição pode ser um recurso expressivo, se usada intencionalmente, para reiterar algo ou dar maior intensidade a alguma coisa. Mas, quando não acontece isso, a repetição pode, sobretudo, tornar o texto chato, dando ao leitor a impressão de que está lendo sempre a mesma coisa.
Mais de um
Para evitar repetições indesejadas, pode-se substituir uma palavra por outra ou por uma expressão que seja equivalente textual. Por exemplo:
"O ator estava bem no papel, mas não é um artista muito versátil."
ou
"Amor com amor se paga. Quem diz isso tem toda razão."
Além da substituição, para se evitar a repetição, há o recurso da alteração. Ou seja, quando determinada palavra seria repetida, usa-se uma mudança na forma. "Essa ginástica é difícil" e "A dificuldade dessa ginástica."
Um terceiro método de evitar a repetição é a omissão.
"O pintor queria retratar a princesa, mas precisou se submeter ao protocolo."
Porém, é preciso tomar cuidado com essa história de repetição. Às vezes, repetir dá coesão e cai como uma luva no texto. Veja só o que Millôr Fernandes consegue com repetições:
A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no caminhão que vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela uma galinha. Ela olhou para a galinha, passou a mão embaixo das asas da galinha, apalpou o peito da galinha, alisou as coxas da galinha, depois tornou a colocar a galinha na banca e disse ao vendedor: "Não presta!".
Aí o vendedor olhou para ela e disse: "Também, madame, num exame assim nem a senhora passava."
A repetição, no caso, foi o fermento do bolo, a dar clima e ênfase à ação.
domingo, julho 08, 2007
DEJA VU.....quem nunca sentiu a sensação de um "Deja-vu"....?????
DEJA VUS - O que são e como ocorrem
Deja Vus são sensações fortíssimas de que já passamos por uma
determinada experiência. Há várias explicações, mas muitos casos
desafiam a lógica cartesiana.
EXPLICAÇÂO PSICANALÍTICA:
Em termos freudianos, poderiamos estar sendo atraídos, via
inconsciente, por situações onde repetimos padrões, ou talvez
fazermos uma leitura particularmente intensa de situações bem
cotidianas, quando elas nos evocam padrões inconscientes. Assim,
dentre milhôes de imagens cotidianas, números vistos, pessoas,
assimiladas e deletadas sem maior significado aparente, o
inconsciente escolheria justamente aquelas com as quais fizesse
associações, dando uma falsa impressão de coincidência - quando o que
pode estar sendo repetido é, no máximo, um padrão do observador.
EXPLICAÇÂO JUNGUIANA:
Mas há casos cuja complexidade desafia esta visão mais racional, ou
pelo menos nos faz especular sobre uma natureza muito
mais "transpessoal" para esse elemento quase externo (à consciência,
é claro) que chamamos de "inconsciente".
Carl G Jung, sucessor e dissidente de Freud, possui uma abordagem
melhor. Para junguianos, os deja-vu estão intimamente ligados às
sincronicidades (coincidências significativas), e ambos implicam em
não termos pleno conhecimento da realidade.
Deja-vus, sincronicidades, significados simbólicos e pequenas
previsões em sonhos são acontecimentos notados e relatados
empiricamente por milhões. Porém, segundo Jung, não são adequadamente
tratados por nossa ciência já que a mesma se baseia sempre em
experimentos causais (reproduzíveis), enquanto deja-vus e
sincronicidades são "acontecimentos que se relacionam não por relação
causal, mas por relação de significado".
SOMBRAS DA CAVERNA
Fatos assim nos levam a questionar o tempo/espaço, e/ou a natureza
coletiva do inconsciente. Para Platão, a "realidade" que percebemos
são como as sombras em uma caverna, que nos dão idéias do movimento,
mas não nos permitem compreendermos a verdadeira natureza e dimensão
do que é observado. Para os quânticos, o tempo pode ser relativo, e a
matéria também. Para os hindus, vivemos em "Maya", uma ilusão
sensorial, e sequer o tema é o que parecer. Vem daí o fundamento de
filmes como Matrix.
VISÃO ESPIRITUALISTA:
Em uma abordagem transpessoal, não entramos na discussão da natureza
do que chamamos de inconsciente. Se para os fenômenos freudianos sua
origem pode se situar nos domínios neurológicos, e em Jung este
parece pelo menos envolver um sentido coletivo, podemos extender este
conceito para abranger (ou pelo menos não descartar) as possíveis
causas espirituais, paranormais ou teológicas que muitos apontam, uma
vez que ao chamarmos de "inconsciente" admitimos não termos
consciência de sua natureza. Assim, as "sombras" de Platão podem,
pelo menos em parte, ser oriundas do que relatam como "mundo
espiritual", e em havendo inteligências extra-físicas e/ou coletivas,
não podemos descartar sua influência nas escolhas e percepções que
psicanaliticamente classificamos como "inconsciente".
MINHA VISÃO
A minha visão particular possui embasamento pós-junguiano,
transpessoal, com conhecimento psicanalítico, quântico,
espiritualista - e, principalmente, grande massa de observação
empírica e profunda de sonhos, próprios, de pacientes e de membros de
comunidades que possuo com mais de 50.000 pessoas relatando os seus.
Dentre outros motivos, tenho certeza que em mim a principal causa de
deja vus são sonhos esquecidos, quase premonitórios.
Como anoto os sonhos, que são depois esquecidos, tenho certeza de que
muita coisa dos sonhos aparece, ainda que figuradamente, nos dias ou
meses seguintes.
Ao contrário da maioria dos espiritualistas e/ou místicos, no meu
caso não creio (com base no que observo) que isso ocorra para
profecia ou previsão, nem tampouco que seja algo de "paranormais".
Ao contrário, a observação me sugere que estas "futuras
coincidências" são utilizadas no sonhos de hoje como se o
inconsciente (seja lá o que ou quem for isso) criasse metáforas
psicanalíticas com eventos menores futuros - do mesmíssimo modo que
sabidamente as cria com fatos do dia anterior, com complexos da
infância ou mesmo (junguianamente demonstrando) com símbolos e mitos
do inconsciente coletivo.
Quando enfim ocorre o fato previamente sonhado e anotado, tenho
um "deja vu". Quanto mais forte a lembrança do sonho, mais se parece
com uma sincronicidade, dando uma estranha (e lúcida) percepção
da "realidade" (seja lá o que isso for).
Como anoto muito os sonhos, faço muitas leituras psicanalíticas e
simbólicas do cotidiano, e estou atento a esta possibilidade de
questionamento do tempo-espaço-realidade, parece que percebo vários
deles, em volume maior que a média. Falo disso bastante nos cursos,
chegando a conclusões no mínimo assustadoras, capazes de mudar a vida
das pessoas, já que parecem (na prática) envolver futuro e co-criação.
Já em outros casos como esse, esqueço do sonho, que se vai na memória
de curto prazo - mas fica para sempre nas anotações. Passadas semanas
ou meses, tenho um "deja vu", e só depois leio no caderno que havia
sonhado com aquilo, figuradamente ou não, há mais tempo atrás.
Lázaro Freire
Terapeuta Transpessoal, com abordagem Junguiana / Psicanalítica /
Espiritualista
Deja Vus são sensações fortíssimas de que já passamos por uma
determinada experiência. Há várias explicações, mas muitos casos
desafiam a lógica cartesiana.
EXPLICAÇÂO PSICANALÍTICA:
Em termos freudianos, poderiamos estar sendo atraídos, via
inconsciente, por situações onde repetimos padrões, ou talvez
fazermos uma leitura particularmente intensa de situações bem
cotidianas, quando elas nos evocam padrões inconscientes. Assim,
dentre milhôes de imagens cotidianas, números vistos, pessoas,
assimiladas e deletadas sem maior significado aparente, o
inconsciente escolheria justamente aquelas com as quais fizesse
associações, dando uma falsa impressão de coincidência - quando o que
pode estar sendo repetido é, no máximo, um padrão do observador.
EXPLICAÇÂO JUNGUIANA:
Mas há casos cuja complexidade desafia esta visão mais racional, ou
pelo menos nos faz especular sobre uma natureza muito
mais "transpessoal" para esse elemento quase externo (à consciência,
é claro) que chamamos de "inconsciente".
Carl G Jung, sucessor e dissidente de Freud, possui uma abordagem
melhor. Para junguianos, os deja-vu estão intimamente ligados às
sincronicidades (coincidências significativas), e ambos implicam em
não termos pleno conhecimento da realidade.
Deja-vus, sincronicidades, significados simbólicos e pequenas
previsões em sonhos são acontecimentos notados e relatados
empiricamente por milhões. Porém, segundo Jung, não são adequadamente
tratados por nossa ciência já que a mesma se baseia sempre em
experimentos causais (reproduzíveis), enquanto deja-vus e
sincronicidades são "acontecimentos que se relacionam não por relação
causal, mas por relação de significado".
SOMBRAS DA CAVERNA
Fatos assim nos levam a questionar o tempo/espaço, e/ou a natureza
coletiva do inconsciente. Para Platão, a "realidade" que percebemos
são como as sombras em uma caverna, que nos dão idéias do movimento,
mas não nos permitem compreendermos a verdadeira natureza e dimensão
do que é observado. Para os quânticos, o tempo pode ser relativo, e a
matéria também. Para os hindus, vivemos em "Maya", uma ilusão
sensorial, e sequer o tema é o que parecer. Vem daí o fundamento de
filmes como Matrix.
VISÃO ESPIRITUALISTA:
Em uma abordagem transpessoal, não entramos na discussão da natureza
do que chamamos de inconsciente. Se para os fenômenos freudianos sua
origem pode se situar nos domínios neurológicos, e em Jung este
parece pelo menos envolver um sentido coletivo, podemos extender este
conceito para abranger (ou pelo menos não descartar) as possíveis
causas espirituais, paranormais ou teológicas que muitos apontam, uma
vez que ao chamarmos de "inconsciente" admitimos não termos
consciência de sua natureza. Assim, as "sombras" de Platão podem,
pelo menos em parte, ser oriundas do que relatam como "mundo
espiritual", e em havendo inteligências extra-físicas e/ou coletivas,
não podemos descartar sua influência nas escolhas e percepções que
psicanaliticamente classificamos como "inconsciente".
MINHA VISÃO
A minha visão particular possui embasamento pós-junguiano,
transpessoal, com conhecimento psicanalítico, quântico,
espiritualista - e, principalmente, grande massa de observação
empírica e profunda de sonhos, próprios, de pacientes e de membros de
comunidades que possuo com mais de 50.000 pessoas relatando os seus.
Dentre outros motivos, tenho certeza que em mim a principal causa de
deja vus são sonhos esquecidos, quase premonitórios.
Como anoto os sonhos, que são depois esquecidos, tenho certeza de que
muita coisa dos sonhos aparece, ainda que figuradamente, nos dias ou
meses seguintes.
Ao contrário da maioria dos espiritualistas e/ou místicos, no meu
caso não creio (com base no que observo) que isso ocorra para
profecia ou previsão, nem tampouco que seja algo de "paranormais".
Ao contrário, a observação me sugere que estas "futuras
coincidências" são utilizadas no sonhos de hoje como se o
inconsciente (seja lá o que ou quem for isso) criasse metáforas
psicanalíticas com eventos menores futuros - do mesmíssimo modo que
sabidamente as cria com fatos do dia anterior, com complexos da
infância ou mesmo (junguianamente demonstrando) com símbolos e mitos
do inconsciente coletivo.
Quando enfim ocorre o fato previamente sonhado e anotado, tenho
um "deja vu". Quanto mais forte a lembrança do sonho, mais se parece
com uma sincronicidade, dando uma estranha (e lúcida) percepção
da "realidade" (seja lá o que isso for).
Como anoto muito os sonhos, faço muitas leituras psicanalíticas e
simbólicas do cotidiano, e estou atento a esta possibilidade de
questionamento do tempo-espaço-realidade, parece que percebo vários
deles, em volume maior que a média. Falo disso bastante nos cursos,
chegando a conclusões no mínimo assustadoras, capazes de mudar a vida
das pessoas, já que parecem (na prática) envolver futuro e co-criação.
Já em outros casos como esse, esqueço do sonho, que se vai na memória
de curto prazo - mas fica para sempre nas anotações. Passadas semanas
ou meses, tenho um "deja vu", e só depois leio no caderno que havia
sonhado com aquilo, figuradamente ou não, há mais tempo atrás.
Lázaro Freire
Terapeuta Transpessoal, com abordagem Junguiana / Psicanalítica /
Espiritualista
segunda-feira, julho 02, 2007
domingo, julho 01, 2007
AMAR....
"Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde
trabalho, para fazer um curativo na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se
ela não se alarmaria pelo fato de ele chegar mais tarde.
- Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, perguntei-lhe:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É, ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...".
(traduzido de um texto em espanhol, de autor não conhecido)
trabalho, para fazer um curativo na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se
ela não se alarmaria pelo fato de ele chegar mais tarde.
- Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, perguntei-lhe:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É, ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...".
(traduzido de um texto em espanhol, de autor não conhecido)
segunda-feira, junho 25, 2007
Mistérios Gozosos
Uma coisa especial ocorre com a mulher depois que ama. Reparem, estou dizendo: depois que ama. Não estou me referindo a ela enquanto está no acto do amor. Disto se pode falar também, e a literatura a partir do romantismo e depois o cinema, modernamente, já tentaram de várias formas simular na relação amorosa como a mulher suspira, se contorce, desliza as mãos e entreabre a boca do corpo e da alma. Mas, quando digo "depois que ama", refiro-me ao estado de graça que a envolve após o gozo ou gozos, e que perdura horas e horas e às vezes dias.Fica macia que nem gata aos pés do dono. Mais que gata, uma pantera doce e íntima. Sua alma fica lisinha, sem qualquer ruga. A vida não transcorre mais a contrapelo, desliza... Ela tem vontade de conversar com as flores, com os pássaros, com o vento. Sobretudo, descobre outro ritmo em sua carne. É tempo do adágio, de calma e fruição. Neste período, aliás, o tempo pára. Em estado de graça ela se desinteressa do calendário. O quotidiano já não a oprime. É a hora de uma ociosidade amorosa. O facto é que a mulher nessa atmosfera sai do trivial, se agiliza e glorificada, pervaga pela casa.
O homem, animal desatento, às vezes não se dá conta. Em geral, nunca se dá conta.Ou dá-se conta nos primeiros minutos após o acto de amor, e depois se deixa levar pela trivialidade, deixando-a solitária em sua felicidade clandestina. Na verdade, ela sobrepaira ao tempo, está adejando em torno do amado, que deveria suspender tudo para sentir desenhar-se em torno de si esse ballet de ternura. Deveria o homem avisar ao escritório: hoje não posso ir, estou assistindo à reverberação do amor naquela que amo.
E como isto se assemelha à floração rara de certas plantas. Os amados deveriam interromper tudo: seus negócios e almoços e ficarem ali, prostrados, diante da que celebra nela o que ele ajudou a deslanchar.
Já vi algumas mulheres assim. Era capaz de pressentir a 115 m que elas estavam levitando de tanto amor que seus amados nelas desataram.
Há uma coisa grave na mulher que foi ao clímax de si mesma. Que não esteja distraído o parceiro ou parceira. Ela tem mesmo um perfume diverso das demais. É um cio diferente. É quando a mulher descerra em si o que tem de visceralmente fêmea, tranquila que, mais que possuída, possui algo que atingiu raramente. As outras mulheres percebem isto e a invejam. Os machos farejam e se perturbam.
É como se estivessem num patamar seguro a se contemplar. É quase parecido a quando a mulher vive a maternidade. Mas aqui é ainda diferente, porque na maternidade existe algo concreto se movimentando dentro dela. Contudo, nessa atmosfera que se segue a uma epifânica sessão de amor, diverso, porque ela está acariciando uma imponderável felicidade.
Estou falando de uma coisa que os homens não experimentam assim. O gozo masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio ato. Só os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem prolongar-se dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o ato, uns até rolam para o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro, outros acendem o cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho.
É constatável, no entanto, que o homem apaixonado também transmite força, alegria, energia. Ele oscila entre Alexandre o Grande e o artista que chegou ao sucesso.! Também brilha. Mas é diferente. E não é disto que estou falando, senão do gozo feminino que não se esgota no gozo e se derrama em gestos e atenções por horas e dias a fio.
Freud andou várias vezes errando sobre as mulheres e, por exemplo, colocou equivocadamente aquela questão de que a mulher teria inveja do homem por ser este um animal fálico. Convenhamos: inveja têm (ou deveriam ter) os homens quando prestam atenção no fenómeno que ocorre com as mulheres, que ao serem amadas atingem o luminoso êxtase de si mesmas, como se tivessem rompido uma escala de medição trivial para lá da barreira dos gemidos e amorosos alaridos.
É isso: quando a mulher foi amada e bem amada, ela ingressa nessa atmosfera sagrada, cuja descrição se aproxima daquilo que as santas estáticas descreveram.
Uma aura de mistérios as envolve.
E isso, por não ser muito trivial, por não ser nada profano, talvez se assemelhe aos mistérios gozosos de que muitos místicos falaram.
Affonso Romano de Sant'Anna
http://www.releituras.com/arsant_bio.asp
O homem, animal desatento, às vezes não se dá conta. Em geral, nunca se dá conta.Ou dá-se conta nos primeiros minutos após o acto de amor, e depois se deixa levar pela trivialidade, deixando-a solitária em sua felicidade clandestina. Na verdade, ela sobrepaira ao tempo, está adejando em torno do amado, que deveria suspender tudo para sentir desenhar-se em torno de si esse ballet de ternura. Deveria o homem avisar ao escritório: hoje não posso ir, estou assistindo à reverberação do amor naquela que amo.
E como isto se assemelha à floração rara de certas plantas. Os amados deveriam interromper tudo: seus negócios e almoços e ficarem ali, prostrados, diante da que celebra nela o que ele ajudou a deslanchar.
Já vi algumas mulheres assim. Era capaz de pressentir a 115 m que elas estavam levitando de tanto amor que seus amados nelas desataram.
Há uma coisa grave na mulher que foi ao clímax de si mesma. Que não esteja distraído o parceiro ou parceira. Ela tem mesmo um perfume diverso das demais. É um cio diferente. É quando a mulher descerra em si o que tem de visceralmente fêmea, tranquila que, mais que possuída, possui algo que atingiu raramente. As outras mulheres percebem isto e a invejam. Os machos farejam e se perturbam.
É como se estivessem num patamar seguro a se contemplar. É quase parecido a quando a mulher vive a maternidade. Mas aqui é ainda diferente, porque na maternidade existe algo concreto se movimentando dentro dela. Contudo, nessa atmosfera que se segue a uma epifânica sessão de amor, diverso, porque ela está acariciando uma imponderável felicidade.
Estou falando de uma coisa que os homens não experimentam assim. O gozo masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio ato. Só os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem prolongar-se dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o ato, uns até rolam para o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro, outros acendem o cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho.
É constatável, no entanto, que o homem apaixonado também transmite força, alegria, energia. Ele oscila entre Alexandre o Grande e o artista que chegou ao sucesso.! Também brilha. Mas é diferente. E não é disto que estou falando, senão do gozo feminino que não se esgota no gozo e se derrama em gestos e atenções por horas e dias a fio.
Freud andou várias vezes errando sobre as mulheres e, por exemplo, colocou equivocadamente aquela questão de que a mulher teria inveja do homem por ser este um animal fálico. Convenhamos: inveja têm (ou deveriam ter) os homens quando prestam atenção no fenómeno que ocorre com as mulheres, que ao serem amadas atingem o luminoso êxtase de si mesmas, como se tivessem rompido uma escala de medição trivial para lá da barreira dos gemidos e amorosos alaridos.
É isso: quando a mulher foi amada e bem amada, ela ingressa nessa atmosfera sagrada, cuja descrição se aproxima daquilo que as santas estáticas descreveram.
Uma aura de mistérios as envolve.
E isso, por não ser muito trivial, por não ser nada profano, talvez se assemelhe aos mistérios gozosos de que muitos místicos falaram.
Affonso Romano de Sant'Anna
http://www.releituras.com/arsant_bio.asp
sábado, junho 23, 2007
MULHERES....
"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espias. Espias de Deus, disfarçadas entre nós.
Pare para reflectir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?E como explicar que ela saiba exactamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de voo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de descolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!"Leve um sapato extra na mala, querido.Vai que você pisa numa poça..."Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...
O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação directa com Deus!
Assim é muito fácil...As mulheres são mães!E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente.
As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos... Parece que frequentam escolas diferentes das que frequentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM !
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exactas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa? Qualquer um que ama se aproxima de Deus.E com as mulheres também é assim. O amor as leva para perto d'Ele, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso. E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora."
Luís Fernando Veríssimo
....felizmente, nem todos....obrigada, PH por estares atento...
Pare para reflectir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?E como explicar que ela saiba exactamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de voo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de descolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!"Leve um sapato extra na mala, querido.Vai que você pisa numa poça..."Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...
O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação directa com Deus!
Assim é muito fácil...As mulheres são mães!E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente.
As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos... Parece que frequentam escolas diferentes das que frequentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM !
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exactas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa? Qualquer um que ama se aproxima de Deus.E com as mulheres também é assim. O amor as leva para perto d'Ele, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso. E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora."
Luís Fernando Veríssimo
....felizmente, nem todos....obrigada, PH por estares atento...
sexta-feira, junho 22, 2007
Nasceste antes de 1986...?????????
Para os nascidos antes de 1986...
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje,
Todos nós que nascemos nos anos 50, 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter
sobrevivido até hoje!!!
Porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags,
Viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas
Nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande
velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos !!!
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em
casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,
computadores, DVD, chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola... até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem
processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de
vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola!
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a
lidar com tudo.
És um deles?
PARABÉNS!!!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras
crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para
Nosso bem".
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de
ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso
nos vossos lábios.*
*A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986. *
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram "we are the World" e uptown girl conhecem de westlife e não de
Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi Redondo e não conseguem imaginar que
Aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano
Passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Helena (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este post para outros amigos porque achas que vão
gostar.
SIM, ESTÁS A FICAR VELH@...
heheheh , mas tivemos uma infância baril !!!!!!!!!!!
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje,
Todos nós que nascemos nos anos 50, 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter
sobrevivido até hoje!!!
Porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags,
Viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas
Nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande
velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos !!!
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em
casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,
computadores, DVD, chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola... até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem
processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de
vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola!
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a
lidar com tudo.
És um deles?
PARABÉNS!!!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras
crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para
Nosso bem".
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de
ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso
nos vossos lábios.*
*A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986. *
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram "we are the World" e uptown girl conhecem de westlife e não de
Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi Redondo e não conseguem imaginar que
Aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano
Passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Helena (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este post para outros amigos porque achas que vão
gostar.
SIM, ESTÁS A FICAR VELH@...
heheheh , mas tivemos uma infância baril !!!!!!!!!!!
domingo, junho 17, 2007
MANDALAS... Janelas para a alma...
MANDALAS
Símbolos do psiquismo humano, as mandalas têm o poder de nos levar à introspecção e nos colocar em contato com os níveis mais profundos da nossa consciência.
... Mandalas são, portanto, todas as formas que nos permitem penetrar no jogo das vibrações que constituem o universo. São portas quânticas para outros níveis de consciência, verdadeiras bases de lançamento de nossas naves Enterprises, no seio das quais viajamos a lugares onde nenhum homem jamais esteve.
As mandalas selam o sacramento de nossa união com o cosmos. São veículos para o religamento de nossa consciência com a fonte absoluta de onde provimos. Na tradição tibetana, são guias imaginários e provisórios da alma; orientam-nos em nossa prática meditativa e transmitem o equilíbrio com que se distribui a essência divina, cuja ubiqüidade jamais permite que a capturemos em nossas mãos.
Extracto do texto de Paulo Urban, médico psiquiatra, acupunturista e terapeuta junguiano.
Símbolos do psiquismo humano, as mandalas têm o poder de nos levar à introspecção e nos colocar em contato com os níveis mais profundos da nossa consciência.
... Mandalas são, portanto, todas as formas que nos permitem penetrar no jogo das vibrações que constituem o universo. São portas quânticas para outros níveis de consciência, verdadeiras bases de lançamento de nossas naves Enterprises, no seio das quais viajamos a lugares onde nenhum homem jamais esteve.
As mandalas selam o sacramento de nossa união com o cosmos. São veículos para o religamento de nossa consciência com a fonte absoluta de onde provimos. Na tradição tibetana, são guias imaginários e provisórios da alma; orientam-nos em nossa prática meditativa e transmitem o equilíbrio com que se distribui a essência divina, cuja ubiqüidade jamais permite que a capturemos em nossas mãos.
Extracto do texto de Paulo Urban, médico psiquiatra, acupunturista e terapeuta junguiano.
sábado, junho 16, 2007
ONTEM....DIA DA DOR...........
Dia 15 de Junho...Dia mundial da dor crónica.
Em Portugal, a dor crónica afecta 1,5 milhão de pessoas.
Para quem eventualmente desconheça, a dor crónica é continua e não tem cura.
Imaginem num país tão pequeno como o nosso, 1,5 milhão de pessoas tem dor a cada segundo, cada minuto, cada hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana..... sempre com dor enquanto cá estão.
Peço-vos um minuto de silêncio e reflexão ao findar da leitura desta mensagem.
Um minuto de silêncio em sinal de respeito pelos que sofrem a cada instante das suas vidas e muitos há que pela necessidade económica tem de fazer as suas tarefas diárias em casa e no trabalho, injuriados, criticados, rejeitados pelo seu semelhante, quer seja quem compartilhe o tecto e a mesa, ou na rua o desconhecido, a incompreensão pela lentidão ao atravessar uma rua, até porque nem todos são idosos e não trazem um cartaz pendurado a anunciar a doença que não é visível.
No trabalho, a cada instante além de ter dor, é insultado, mesmo que em silêncio, com risinhos e olhares trocados pela incompreensão, sobretudo pela ausência de respeito para com o próximo.
"TODO O MUNDO É CAPAZ DE SUPORTAR UMA DOR, COM EXCEPÇÃO DE QUEM A SENTE!" William Shakespeare
Ontem, dia da dor... não fui capaz d colocar este post k m enviou como muitos, o sempre atento meu amigo José Mário. Obrigada JM, mas houve dores que despertaram em mim...
Apetece perguntar... "Where is Mr Prace??"
O Willy, sempre acabamos por o descobrir!!!!
Ai, ai... a dor impede-me de continuar a queixar-me... Fiquem bem.
Em Portugal, a dor crónica afecta 1,5 milhão de pessoas.
Para quem eventualmente desconheça, a dor crónica é continua e não tem cura.
Imaginem num país tão pequeno como o nosso, 1,5 milhão de pessoas tem dor a cada segundo, cada minuto, cada hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana..... sempre com dor enquanto cá estão.
Peço-vos um minuto de silêncio e reflexão ao findar da leitura desta mensagem.
Um minuto de silêncio em sinal de respeito pelos que sofrem a cada instante das suas vidas e muitos há que pela necessidade económica tem de fazer as suas tarefas diárias em casa e no trabalho, injuriados, criticados, rejeitados pelo seu semelhante, quer seja quem compartilhe o tecto e a mesa, ou na rua o desconhecido, a incompreensão pela lentidão ao atravessar uma rua, até porque nem todos são idosos e não trazem um cartaz pendurado a anunciar a doença que não é visível.
No trabalho, a cada instante além de ter dor, é insultado, mesmo que em silêncio, com risinhos e olhares trocados pela incompreensão, sobretudo pela ausência de respeito para com o próximo.
"TODO O MUNDO É CAPAZ DE SUPORTAR UMA DOR, COM EXCEPÇÃO DE QUEM A SENTE!" William Shakespeare
Ontem, dia da dor... não fui capaz d colocar este post k m enviou como muitos, o sempre atento meu amigo José Mário. Obrigada JM, mas houve dores que despertaram em mim...
Apetece perguntar... "Where is Mr Prace??"
O Willy, sempre acabamos por o descobrir!!!!
Ai, ai... a dor impede-me de continuar a queixar-me... Fiquem bem.
domingo, junho 10, 2007
PROBLEMAS (POUCO) FAMILIARES
Autor(a): Lúcia Azevedo, Analista Junguiana pela SBPA.
*Artigo publicado na Revista Junguiana 11 (edição esgotada)
Sumário:
A partir da análise de uma breve retrospectiva histórica, a autora estuda a configuração da família, identificando o arquétipo do Pai como seu regente e referindo-se especialmente ao mitologema dos Pais Devoradores. Identifica o eixo do Poder como o que define as polaridades desta constelação, o que leva a considerar a necessidade de re-valorizar o feminino e a criança como dimensões destas polaridades, além de uma reavaliação do papel de pai. É feita uma discussão da questão do poder para a mulher, tanto em termos sociológicos quanto mitológicos. Constata-se que psicologia tradicional, baseada na estrutura familiar patriarcal, não pode mais dar conta das modificações na família atual e das mudanças nos papéis do homem e da mulher nesta família.Uma discussão destas dificuldades leva à conclusão de que no momento qualquer tentativa de normatizar sobre a família, casamento ou desenvolvimento infantil que se apóie em configurações fixas ou teorias construídas "a priori" leva a um redutivismo e a um fechamento da consciência possível sobre a cena atual.
A LER QUANDO TIVER TEMPO!!!!!!!! para reflectir sobre o assunto....
Artigo (longo...mas bem interessante!!!!) sobre as transformações da família actual a suas conseqüências para a psicologia junguiana
Aqui ficam extractos para abrir o apetite..........
.... Com a dissolução deste modelo de família, é evidente que o papel que se torna mais complicado de se definir, tanto psicológica quanto socialmente, é o papel do pai. O que implica fatalmente na relação do homem com a sua anima e do homem com a mulher.
Mas vamos dar uma olhada à nossa volta, aqui em São Paulo mesmo, entre os conhecidos, e em nossos consultórios.
O que é a família que vemos? Aqui, uma mulher sozinha, vivendo com seus dois filhos, cada um de um pai diferente, com um companheiro que não vive com ela. Ali, um homem e uma mulher que vivem juntos, com filhos do primeiro casamento da mulher (os filhos do primeiro casamento dele vivem com a mãe, em outra casa), e os filhos dos dois. Lá uma mulher que vive com os pais, na mesma casa ou no mesmo prédio, com seus filhos do casamento desfeito. Mais adiante, um homem vivendo sozinho num "flat", sem saber direito o que fazer quando pega os filhos para ficarem com ele no fim de semana. Ou ainda, uma mulher sozinha com seu filho, a quem ela nem apresentou o pai. Ou um homem que voltou para a casa de seus pais, depois do divórcio. Ou um homem que vive com a segunda mulher e os filhos deste casamento, sendo que os filhos do primeiro não vivem com ele.
Quem é parente de quem? Quem pertence à "família" e quem não?....
.... as crianças estão tentando dar conta da situação de uma forma mais avançada do que muitos analistas. Para nós, ainda presos à teoria tradicional do desenvolvimento, essas imagens de família aparecem em negativo, como um não-ser: elas não são o que deviam, e ficamos de cabelo em pé tentando imaginar como é que vão acontecer os processos de identificação deles, como fica o tabu do incesto, como vai se estruturar o triângulo edípico, etc. Eles estão tentando comunicar a imagem em positivo – o que é, e não o que não está sendo. Uma criança cujos pais haviam se separado logo depois de seu nascimento, ao ser questionada sobre "como é duro quando os pais se separam", respondeu: "Não sei, meus pais já nasceram separados".
... o que é mais estável são as relações definidas pela moradia em comum – é só lembrar de como o "sentimento de família" foi surgindo a partir e junto com transformações na estrutura das casas. E dentre estas relações, de filiação e de moradia, a que tem se mostrado mais permanente é a relação mãe-filhos.
....Do ponto de vista da mulher, isto muitas vezes significa que ela acaba se esgotando, tentando ser tudo ao mesmo tempo, obedecendo – mais uma vez – a imposições patriarcais: "Seja bonita, sempre jovem, mãe adequada, esposa prendada, amante preciosa, tenha outros espaços de realização pessoal. Nem a mulher maravilha consegue! A não ser se esgotando na ambigüidade.
....Diz Rosiska de Oliveira: ' O ser ambíguo, a literatura psicanalítica informa sobre esse conceito, não se percebe como tal. Faz ou tenta fazer coexistir em si mesmo forças conflitivas, desejos que se anulam ou superpõem sem integração possível. Ele se desloca de um desejo a outro, de uma personalidade a outra, num esforço desesperado de não perder nada, de ser tudo ao mesmo tempo... as mulheres tentaram compatibilizar como puderam dois estilos de vida, dois registros intelectuais e afetivos, dois padrões de conduta cotidiana. A mensagem é dupla e contraditória: para ser respeitada, siga o padrão adulto universal, produza (pense, aja e trabalhe autonomamente como um homem). Mas para ser amada continue sendo mulher (emotiva, dependente, inconstante). Seja homem e seja mulher. As mulheres respondem às escolhas impossíveis pela não escolha e esgotam no exercício da ambigüidade a energia pessoal'"[21]
....Podemos dizer que para os homens a coisa também não é muito diferente.
Depois de uma separação, ainda muito identificados com o papel de filho, voltam para a casa dos pais, ou procuram nos "flats" o conforto perdido da comida pronta, cama feita e roupa lavada. Caem na farra, vivendo uma segunda adolescência. Sentem-se impotentes para brigar com a ex-mulher pela posse dos filhos, ou sequer cogitam isso, já que "está provado" que as crianças precisam mais de mãe, pelo menos enquanto são pequenas. Muitos rapidamente encontram outra mulher, em geral mais jovem, com quem "refazem o lar", e freqüentemente algum tempo depois se percebem, atônitos, enredados nas mesmas velhas questões e "brigas de casal". Perguntam-se o que estão fazendo de errado. Que respostas encontram? ",1]
...O homem precisa continuar a ser provedor, fálico, forte, competitivo, se quiser continuar a sobreviver no mercado de trabalho. Mas também precisa desenvolver seu "lado feminino", ser sensível, delicado, cortês, respeitar os ritmos da mulher, trocar as fraldas dos filhos, etc. Precisa aprender a brincar de casinha com a filha, mas também não pode deixar de levar o filho ao futebol...Também os homens se esgotam na tentativa de dar conta de tantas exigências, e acabam perplexos, se perguntando "mas, afinal, o que é que a mulher quer?" Boa pergunta.Vários autores concordam que parece que depende dessa resposta o "rumo que as coisas tomarão".
.....Gawain deu uma solução diferente: depois de se casar com a mulher horrível, esta lhe pede um beijo – e ele acede, o que faz com que ela se transforme numa linda mulher. (Não parece com a estória do príncipe – sapo ao contrário?) Mas o encanto ainda não está completamente quebrado; ela lhe explica que só pode ser bonita por parte do tempo – uma solução de "meio-período". Ele deveria escolher entre tê-la bonita à noite, na intimidade, ou durante o dia, em público. Mas ele não escolhe, diz que acatará a decisão dela. Com essa atitude, ao lhe dar a "soberania", o resto do encanto é quebrado e ela aparece bonita de dia e de noite, daí por diante. Para nosso gosto atual, a solução de Gawain parece bem melhor do que a dos índios Ona. Tem um sabor de "daí então eles viveram felizes para sempre".Mas será que isso é verdade para a mulher? Ainda me parece que essa resposta – que a mulher quer a "soberania sobre os homens" – tem muito a ver com o mito patriarcal, e com aquela figura feminina que foi constelada à sua sombra, por isso mesmo ameaçadora. Sem dúvida que num primeiro momento o homem deve enfrentar e relacionar-se com essa figura (a sua amima?). Assim como a mulher também precisa entrar em acordo com seu desejo de poder. Sobretudo se não quiser se esgotar na tal "ambigüidade", de querer poder tudo. E sob pena de se encontrar, daqui alguns anos, exausta, sozinha com um filho para o qual ela tentou ser pai e mãe, presa com ele numa rede de culpas e cobranças, na hora que ele quiser saber porque não conhece o pai. Mas já estamos vivendo numa época de crítica aos primeiros movimentos feministas, que buscavam o poder para a mulher: "Prisioneiros de uma lógica arcaica e com raízes profundas, segundo a qual há sempre um vencedor e um vencido, conseguir-se-á sair deste jogo que permite, no máximo, que se invertam as partes? Que sentido tem recusar a opressão de si mesmo pelo outro, para reivindicar o direito de oprimi-lo da mesma maneira e com os mesmos instrumentos?
....No entanto continua a pergunta: mas afinal, o que é que a mulher quer?
.... Gosto particularmente do que Whitmont diz, comentando a lenda do Graal, segundo ele o mito para nossa época, de transcendência da consciência patriarcal e recuperação dos valores femininos (do qual a lenda do rei Arthur e Gawain faz parte, como um dos rituais de iniciação antes do herói estar pronto para receber o cálice): " Na maioria das estórias do Graal, uma pergunta precisa ser feita para as águas fluírem novamente e a Terra Deserta ser redimida. Mas é significativo que enquanto a importância da pergunta é enfatizada muitas vezes, quando finalmente é feita não há nenhuma resposta; na verdade se passa por cima do assunto. (...) O que importa é a pergunta em si mesma- independente da resposta. (...) Aparentemente para nossa época, a vida exige ser vivida como em um Koan, como uma busca contínua. (...) ",1]
...Não é mais como no mito Édipo, em que o enigma é colocado para o homem. Nós não estamos mais na posição (pelo menos não apenas) de suportar sermos questionadas pela vida (a Esfinge)"
...Nós temos agora é que aprender a conviver com as perguntas.
Propor respostas , quaisquer que elas sejam, mesmo que as mais abertas possíveis, para as questões de como o casamento deve ser ( casamento de individuação?), de como a família deve ser, de como a "nova mulher" e o "novo homem" devem ser, equivale, nesse momento pelo menos, a fechar caminhos. E a psicologia junguiana pode ser tentadora como uma arma de normatização, na tal da "busca de totalidade".
Quantas vezes não rezamos para "o Self", aqui no lugar de Deus, para nos mandar uma resposta, um sonho, uma visão, qualquer coisa que nos liberte dessa angústia! Queremos totalidade, e na pressa a confundimos com unidade. Diz Hillman: "Queremos que opostos irreconciliáveis, que requerem funções transcendentes, graça e mágica sincronística, unam-se em síntese. (...)
....Resistir à tentação de normatizar deve ser nossa obrigação como analistas. Hillman de novo: "O psicólogo é obrigado a ser um fenomenólogo, a considerar as coisas da maneira como elas se manifestam, como autênticas e reais, e não afastar-se delas. Não vamos fazer associações que nos distanciem do sofrimento do cisma, nem amplificações que o desfigurem, mas permaneçamos, se os senhores concordarem, em sua presença"[30].
....Assim, nesse momento parece que a melhor coisa a fazer é permanecer na presença do conflito, suportar a dúvida, não tirar conclusões.
Se alguma vantagem levamos, homens, mulheres e crianças, de estarmos vivendo nessa indefinição, é a de podermos enveredar por inúmeros caminhos diferentes: abrir o panteão de deuses e deusas, enveredar por caminhos (arquetípicos) antigos ou novos – é a multiplicidade. ",1]
... Sem dúvida, hoje as perguntas são muito mais interessantes do que as respostas.
..................OXAlÁ TENHA ABERTO O APETITE PARA A LEITURA COMPLETA DESTE ARTIGO!!!!!!!!!!........... UM BOM DOMINGO EM FAMÍLIA!!!!!...SEJA ELA QUAL FOR!!!!!!
*Artigo publicado na Revista Junguiana 11 (edição esgotada)
Sumário:
A partir da análise de uma breve retrospectiva histórica, a autora estuda a configuração da família, identificando o arquétipo do Pai como seu regente e referindo-se especialmente ao mitologema dos Pais Devoradores. Identifica o eixo do Poder como o que define as polaridades desta constelação, o que leva a considerar a necessidade de re-valorizar o feminino e a criança como dimensões destas polaridades, além de uma reavaliação do papel de pai. É feita uma discussão da questão do poder para a mulher, tanto em termos sociológicos quanto mitológicos. Constata-se que psicologia tradicional, baseada na estrutura familiar patriarcal, não pode mais dar conta das modificações na família atual e das mudanças nos papéis do homem e da mulher nesta família.Uma discussão destas dificuldades leva à conclusão de que no momento qualquer tentativa de normatizar sobre a família, casamento ou desenvolvimento infantil que se apóie em configurações fixas ou teorias construídas "a priori" leva a um redutivismo e a um fechamento da consciência possível sobre a cena atual.
A LER QUANDO TIVER TEMPO!!!!!!!! para reflectir sobre o assunto....
Artigo (longo...mas bem interessante!!!!) sobre as transformações da família actual a suas conseqüências para a psicologia junguiana
Aqui ficam extractos para abrir o apetite..........
.... Com a dissolução deste modelo de família, é evidente que o papel que se torna mais complicado de se definir, tanto psicológica quanto socialmente, é o papel do pai. O que implica fatalmente na relação do homem com a sua anima e do homem com a mulher.
Mas vamos dar uma olhada à nossa volta, aqui em São Paulo mesmo, entre os conhecidos, e em nossos consultórios.
O que é a família que vemos? Aqui, uma mulher sozinha, vivendo com seus dois filhos, cada um de um pai diferente, com um companheiro que não vive com ela. Ali, um homem e uma mulher que vivem juntos, com filhos do primeiro casamento da mulher (os filhos do primeiro casamento dele vivem com a mãe, em outra casa), e os filhos dos dois. Lá uma mulher que vive com os pais, na mesma casa ou no mesmo prédio, com seus filhos do casamento desfeito. Mais adiante, um homem vivendo sozinho num "flat", sem saber direito o que fazer quando pega os filhos para ficarem com ele no fim de semana. Ou ainda, uma mulher sozinha com seu filho, a quem ela nem apresentou o pai. Ou um homem que voltou para a casa de seus pais, depois do divórcio. Ou um homem que vive com a segunda mulher e os filhos deste casamento, sendo que os filhos do primeiro não vivem com ele.
Quem é parente de quem? Quem pertence à "família" e quem não?....
.... as crianças estão tentando dar conta da situação de uma forma mais avançada do que muitos analistas. Para nós, ainda presos à teoria tradicional do desenvolvimento, essas imagens de família aparecem em negativo, como um não-ser: elas não são o que deviam, e ficamos de cabelo em pé tentando imaginar como é que vão acontecer os processos de identificação deles, como fica o tabu do incesto, como vai se estruturar o triângulo edípico, etc. Eles estão tentando comunicar a imagem em positivo – o que é, e não o que não está sendo. Uma criança cujos pais haviam se separado logo depois de seu nascimento, ao ser questionada sobre "como é duro quando os pais se separam", respondeu: "Não sei, meus pais já nasceram separados".
... o que é mais estável são as relações definidas pela moradia em comum – é só lembrar de como o "sentimento de família" foi surgindo a partir e junto com transformações na estrutura das casas. E dentre estas relações, de filiação e de moradia, a que tem se mostrado mais permanente é a relação mãe-filhos.
....Do ponto de vista da mulher, isto muitas vezes significa que ela acaba se esgotando, tentando ser tudo ao mesmo tempo, obedecendo – mais uma vez – a imposições patriarcais: "Seja bonita, sempre jovem, mãe adequada, esposa prendada, amante preciosa, tenha outros espaços de realização pessoal. Nem a mulher maravilha consegue! A não ser se esgotando na ambigüidade.
....Diz Rosiska de Oliveira: ' O ser ambíguo, a literatura psicanalítica informa sobre esse conceito, não se percebe como tal. Faz ou tenta fazer coexistir em si mesmo forças conflitivas, desejos que se anulam ou superpõem sem integração possível. Ele se desloca de um desejo a outro, de uma personalidade a outra, num esforço desesperado de não perder nada, de ser tudo ao mesmo tempo... as mulheres tentaram compatibilizar como puderam dois estilos de vida, dois registros intelectuais e afetivos, dois padrões de conduta cotidiana. A mensagem é dupla e contraditória: para ser respeitada, siga o padrão adulto universal, produza (pense, aja e trabalhe autonomamente como um homem). Mas para ser amada continue sendo mulher (emotiva, dependente, inconstante). Seja homem e seja mulher. As mulheres respondem às escolhas impossíveis pela não escolha e esgotam no exercício da ambigüidade a energia pessoal'"[21]
....Podemos dizer que para os homens a coisa também não é muito diferente.
Depois de uma separação, ainda muito identificados com o papel de filho, voltam para a casa dos pais, ou procuram nos "flats" o conforto perdido da comida pronta, cama feita e roupa lavada. Caem na farra, vivendo uma segunda adolescência. Sentem-se impotentes para brigar com a ex-mulher pela posse dos filhos, ou sequer cogitam isso, já que "está provado" que as crianças precisam mais de mãe, pelo menos enquanto são pequenas. Muitos rapidamente encontram outra mulher, em geral mais jovem, com quem "refazem o lar", e freqüentemente algum tempo depois se percebem, atônitos, enredados nas mesmas velhas questões e "brigas de casal". Perguntam-se o que estão fazendo de errado. Que respostas encontram? ",1]
...O homem precisa continuar a ser provedor, fálico, forte, competitivo, se quiser continuar a sobreviver no mercado de trabalho. Mas também precisa desenvolver seu "lado feminino", ser sensível, delicado, cortês, respeitar os ritmos da mulher, trocar as fraldas dos filhos, etc. Precisa aprender a brincar de casinha com a filha, mas também não pode deixar de levar o filho ao futebol...Também os homens se esgotam na tentativa de dar conta de tantas exigências, e acabam perplexos, se perguntando "mas, afinal, o que é que a mulher quer?" Boa pergunta.Vários autores concordam que parece que depende dessa resposta o "rumo que as coisas tomarão".
.....Gawain deu uma solução diferente: depois de se casar com a mulher horrível, esta lhe pede um beijo – e ele acede, o que faz com que ela se transforme numa linda mulher. (Não parece com a estória do príncipe – sapo ao contrário?) Mas o encanto ainda não está completamente quebrado; ela lhe explica que só pode ser bonita por parte do tempo – uma solução de "meio-período". Ele deveria escolher entre tê-la bonita à noite, na intimidade, ou durante o dia, em público. Mas ele não escolhe, diz que acatará a decisão dela. Com essa atitude, ao lhe dar a "soberania", o resto do encanto é quebrado e ela aparece bonita de dia e de noite, daí por diante. Para nosso gosto atual, a solução de Gawain parece bem melhor do que a dos índios Ona. Tem um sabor de "daí então eles viveram felizes para sempre".Mas será que isso é verdade para a mulher? Ainda me parece que essa resposta – que a mulher quer a "soberania sobre os homens" – tem muito a ver com o mito patriarcal, e com aquela figura feminina que foi constelada à sua sombra, por isso mesmo ameaçadora. Sem dúvida que num primeiro momento o homem deve enfrentar e relacionar-se com essa figura (a sua amima?). Assim como a mulher também precisa entrar em acordo com seu desejo de poder. Sobretudo se não quiser se esgotar na tal "ambigüidade", de querer poder tudo. E sob pena de se encontrar, daqui alguns anos, exausta, sozinha com um filho para o qual ela tentou ser pai e mãe, presa com ele numa rede de culpas e cobranças, na hora que ele quiser saber porque não conhece o pai. Mas já estamos vivendo numa época de crítica aos primeiros movimentos feministas, que buscavam o poder para a mulher: "Prisioneiros de uma lógica arcaica e com raízes profundas, segundo a qual há sempre um vencedor e um vencido, conseguir-se-á sair deste jogo que permite, no máximo, que se invertam as partes? Que sentido tem recusar a opressão de si mesmo pelo outro, para reivindicar o direito de oprimi-lo da mesma maneira e com os mesmos instrumentos?
....No entanto continua a pergunta: mas afinal, o que é que a mulher quer?
.... Gosto particularmente do que Whitmont diz, comentando a lenda do Graal, segundo ele o mito para nossa época, de transcendência da consciência patriarcal e recuperação dos valores femininos (do qual a lenda do rei Arthur e Gawain faz parte, como um dos rituais de iniciação antes do herói estar pronto para receber o cálice): " Na maioria das estórias do Graal, uma pergunta precisa ser feita para as águas fluírem novamente e a Terra Deserta ser redimida. Mas é significativo que enquanto a importância da pergunta é enfatizada muitas vezes, quando finalmente é feita não há nenhuma resposta; na verdade se passa por cima do assunto. (...) O que importa é a pergunta em si mesma- independente da resposta. (...) Aparentemente para nossa época, a vida exige ser vivida como em um Koan, como uma busca contínua. (...) ",1]
...Não é mais como no mito Édipo, em que o enigma é colocado para o homem. Nós não estamos mais na posição (pelo menos não apenas) de suportar sermos questionadas pela vida (a Esfinge)"
...Nós temos agora é que aprender a conviver com as perguntas.
Propor respostas , quaisquer que elas sejam, mesmo que as mais abertas possíveis, para as questões de como o casamento deve ser ( casamento de individuação?), de como a família deve ser, de como a "nova mulher" e o "novo homem" devem ser, equivale, nesse momento pelo menos, a fechar caminhos. E a psicologia junguiana pode ser tentadora como uma arma de normatização, na tal da "busca de totalidade".
Quantas vezes não rezamos para "o Self", aqui no lugar de Deus, para nos mandar uma resposta, um sonho, uma visão, qualquer coisa que nos liberte dessa angústia! Queremos totalidade, e na pressa a confundimos com unidade. Diz Hillman: "Queremos que opostos irreconciliáveis, que requerem funções transcendentes, graça e mágica sincronística, unam-se em síntese. (...)
....Resistir à tentação de normatizar deve ser nossa obrigação como analistas. Hillman de novo: "O psicólogo é obrigado a ser um fenomenólogo, a considerar as coisas da maneira como elas se manifestam, como autênticas e reais, e não afastar-se delas. Não vamos fazer associações que nos distanciem do sofrimento do cisma, nem amplificações que o desfigurem, mas permaneçamos, se os senhores concordarem, em sua presença"[30].
....Assim, nesse momento parece que a melhor coisa a fazer é permanecer na presença do conflito, suportar a dúvida, não tirar conclusões.
Se alguma vantagem levamos, homens, mulheres e crianças, de estarmos vivendo nessa indefinição, é a de podermos enveredar por inúmeros caminhos diferentes: abrir o panteão de deuses e deusas, enveredar por caminhos (arquetípicos) antigos ou novos – é a multiplicidade. ",1]
... Sem dúvida, hoje as perguntas são muito mais interessantes do que as respostas.
..................OXAlÁ TENHA ABERTO O APETITE PARA A LEITURA COMPLETA DESTE ARTIGO!!!!!!!!!!........... UM BOM DOMINGO EM FAMÍLIA!!!!!...SEJA ELA QUAL FOR!!!!!!
domingo, junho 03, 2007
TOMARA 2ª feira!!!!!!!!!!
Uhmmm.... ansiosa por 2ª feira....
Entretanto fiquemo-nos com a alegria de...
http://www.youtube.com/watch?v=YevYBsShxNs
THE SHOW MUST GO ON!!!!
Entretanto fiquemo-nos com a alegria de...
http://www.youtube.com/watch?v=YevYBsShxNs
THE SHOW MUST GO ON!!!!
sexta-feira, junho 01, 2007
DIA DA CRIANÇA!!!! Só este me faz rir!!!!
.....como é bom ouvir neste Dia da Criança...
as risadas deste bebé!!!
http://emuse.ebaumsworld.com/video/watch/6393
Divirtam-se com a sua alegria!!!
E tentem não rir com estes!!!!!!!!!LOOOOOOOLL!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=earAK_OmJbs
as risadas deste bebé!!!
http://emuse.ebaumsworld.com/video/watch/6393
Divirtam-se com a sua alegria!!!
E tentem não rir com estes!!!!!!!!!LOOOOOOOLL!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=earAK_OmJbs
terça-feira, maio 29, 2007
O SEGREDO (The Secret)
O Segredo é um dos maiores fenômenos editoriais do mercado americano. Em dois meses vendeu 4 milhões de exemplares e está há cinco semanas na lista do New York Times. O livro chegou às livrarias brasileiras pela Ediouro no dia 4 de maio. The secret – O segredo repete o sucesso do documentário de mesmo nome, que estreou no Brasil em 30 de março de 2007.
“Este livro mudou minha vida”, disse a apresentadora Oprah Winfrey, emocionada, ecoando em seu programa a sensação das milhares de pessoas que, já no Brasil, não apenas lêem The secret, mas reúnem-se para discuti-lo. De forma mais direta, o livro e o filme, torna mais acessíveis as discussões de outro documentário-sensação, What the bleep we know (Quem somos nós).
O filme reúne histórias reais e os testemunhos das pessoas que transformaram profundamente suas vidas. Seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de coisas consideradas impossíveis.
Ao longo de séculos, existe um poder oculto e inexplorado, muito perto de nós, que poderá trazer alegria a cada aspecto da vida. Trata-se do Segredo, revelado nas páginas do livro e no filme de Rhonda Byrne, produtora australiana especializada em programas de variedades para rádio e tv.
Rhonda passou por momentos traumáticos em sua vida profissional e pessoal que a levaram a achar que os seus problemas não teriam mais solução. Até ter em mãos um pequeno livro antigo, A Ciência do Enriquecimento, a autora soube exatamente qual seria sua missão: revelar a sabedoria dos homens e mulheres que já compreendiam o Segredo. Entre eles estavam grandes cientistas, filósofos, atletas, músicos, escritores, estadistas, que se transformaram em exemplos, referências para toda a humanidade.
Este poder, que no livro é comentado por cientistas, escritores, artistas, médicos, consultores financeiros e religiosos, pode ser resumido na famosa “lei da atração”: o mundo é sempre uma projeção da imagem que temos dele; se pensamos de forma negativa e destrutiva em relação a nós mesmos, dificilmente é possível vencer. Naturalmente, pensamos em tudo o que NÃO queremos; The secret – O segredo nos lembra que é preciso, SEMPRE, pensar no que se quer, agir com determinação e foco.
O livro e o filme, tratam desta realidade que todos sabem mas freqüentemente esquecem: só faltava alguém juntar todas as peças. Ao trazer à luz histórias fascinantes de verdadeiros “mestres”, antigos e contemporâneos que usaram o Segredo para obter sucesso, saúde e riqueza, só nos resta compartilhar com eles as suas experiências. E desfrutar a felicidade.
Para produzir um livro e um filme deste porte, Rhonda Byrne reuniu uma equipe de professores, cineastas, designers, autores, editores e guias espirituais. Dentre os co-autores do livro estão Donald Neale Walsch, autor de Conversando com Deus (publicado pela Ediouro), o terapeuta Jack Canfield (criador da série Histórias para aquecer o coração) e John Gray, o escritor best seller de Homens são de Marte, mulheres são de Vênus.
“Este livro mudou minha vida”, disse a apresentadora Oprah Winfrey, emocionada, ecoando em seu programa a sensação das milhares de pessoas que, já no Brasil, não apenas lêem The secret, mas reúnem-se para discuti-lo. De forma mais direta, o livro e o filme, torna mais acessíveis as discussões de outro documentário-sensação, What the bleep we know (Quem somos nós).
O filme reúne histórias reais e os testemunhos das pessoas que transformaram profundamente suas vidas. Seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de coisas consideradas impossíveis.
Ao longo de séculos, existe um poder oculto e inexplorado, muito perto de nós, que poderá trazer alegria a cada aspecto da vida. Trata-se do Segredo, revelado nas páginas do livro e no filme de Rhonda Byrne, produtora australiana especializada em programas de variedades para rádio e tv.
Rhonda passou por momentos traumáticos em sua vida profissional e pessoal que a levaram a achar que os seus problemas não teriam mais solução. Até ter em mãos um pequeno livro antigo, A Ciência do Enriquecimento, a autora soube exatamente qual seria sua missão: revelar a sabedoria dos homens e mulheres que já compreendiam o Segredo. Entre eles estavam grandes cientistas, filósofos, atletas, músicos, escritores, estadistas, que se transformaram em exemplos, referências para toda a humanidade.
Este poder, que no livro é comentado por cientistas, escritores, artistas, médicos, consultores financeiros e religiosos, pode ser resumido na famosa “lei da atração”: o mundo é sempre uma projeção da imagem que temos dele; se pensamos de forma negativa e destrutiva em relação a nós mesmos, dificilmente é possível vencer. Naturalmente, pensamos em tudo o que NÃO queremos; The secret – O segredo nos lembra que é preciso, SEMPRE, pensar no que se quer, agir com determinação e foco.
O livro e o filme, tratam desta realidade que todos sabem mas freqüentemente esquecem: só faltava alguém juntar todas as peças. Ao trazer à luz histórias fascinantes de verdadeiros “mestres”, antigos e contemporâneos que usaram o Segredo para obter sucesso, saúde e riqueza, só nos resta compartilhar com eles as suas experiências. E desfrutar a felicidade.
Para produzir um livro e um filme deste porte, Rhonda Byrne reuniu uma equipe de professores, cineastas, designers, autores, editores e guias espirituais. Dentre os co-autores do livro estão Donald Neale Walsch, autor de Conversando com Deus (publicado pela Ediouro), o terapeuta Jack Canfield (criador da série Histórias para aquecer o coração) e John Gray, o escritor best seller de Homens são de Marte, mulheres são de Vênus.
domingo, maio 27, 2007
O MISTÉRIO DA CONSCIÊNCIA, António Damásio
Este livro, em resumo, propõe respostas para perguntas como estas:
Como uma pessoa sabe que está sentindo uma dor? Como sabe que está apaixonada? Como sabe o que está fazendo? Como sabe o que quer fazer? O que nos permite lembrar o passado e planejar o futuro? O que nos abre as portas da arte, da ética e da ciência?
A questão, portanto, é compreender o que é a consciência, enigma que constitui o maior de todos os desafios à filosofia e às ciências da vida.
Depois de anos de pesquisa e de trabalho clínico (acompanhando, por exemplo, pacientes que têm epilepsia), o neurologista António Damásio concebeu uma teoria revolucionária para desvendar o enigma.
Neste livro, ele narra uma série de casos clínicos para mostrar o que ocorre em nosso organismo - e especialmente em nosso cérebro - que nos faz tomar conhecimento de nós mesmos e do mundo.
Como uma pessoa sabe que está sentindo uma dor? Como sabe que está apaixonada? Como sabe o que está fazendo? Como sabe o que quer fazer? O que nos permite lembrar o passado e planejar o futuro? O que nos abre as portas da arte, da ética e da ciência?
A questão, portanto, é compreender o que é a consciência, enigma que constitui o maior de todos os desafios à filosofia e às ciências da vida.
Depois de anos de pesquisa e de trabalho clínico (acompanhando, por exemplo, pacientes que têm epilepsia), o neurologista António Damásio concebeu uma teoria revolucionária para desvendar o enigma.
Neste livro, ele narra uma série de casos clínicos para mostrar o que ocorre em nosso organismo - e especialmente em nosso cérebro - que nos faz tomar conhecimento de nós mesmos e do mundo.
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