quarta-feira, outubro 10, 2007

O AMOR PODE MATAR!

RELAÇÕES NEGATIVAS AUMENTAM RISCO DE CARDIOPATIA
Os casais cujas relações estão na mó de baixo têm mais possibilidades de vir a sofrer de doenças cardíacas. A imagem milenar do desamor como "mal do coração" ganha agora contornos científicos.
Uma equipa de cientistas britânicos, que publicou esta semana um artigo no Archives of Internal Medicine, estudou, durante mais de 12 anos, 9011 concidadãos. A ideia era verificar se as pessoas que mantêm relações afectivas tumultuosas durante um largo período de tempo tinham, ou não, mais possibilidades de, no futuro, vir a sofrer de problemas coronánios.
A equipa escolheu 6114 homens e 2897 mulheres, todos funcionários públicos do Reino Unido. Dos 8499 que, no início da pesquisa, não apresentavam qualquer problema cardíaco, 589 tiveram problemas de coração durante os anos em que a observação durou.
Depois de ter levado em conta outros factores que poderiam ter interferido e provocado um aumento do risco cardiovascular, os cientistas assumiram que quem apresentava problemas nas suas relações mais íntimas tinha mais 34% de possibilidades de desenvolver uma enfermidade relacionada com o coração do que os restantes membros da pesquisa.
No início do trabalho científico, os investigados tiveram de revelar dados sobre as suas relações, tais como o apoio mútuo, a confiança entre os membros do casal, que tipo de interesses compartilhavam e se consideravam que havia reciprocidade na relação. Para além disso, os cientistas trabalharam dados como a idade, o sexo, o tipo de trabalho efectuado ou se os indivíduos se tinham divorciado recentemente.
"Os resultados da investigação indicam que as interacções negativas nas relações íntimas incrementam o risco de incidência de uma enfermidade cardiovascular", lê-se no estudo. "O efeito é independente de qualquer característica sociodemográfica, factores biológicos ou psicos-sociais, bem como de comportamentos ligados à saúde", tais como ingestão de álcool, obesidade ou tabagismo. Os investigadores levaram ainda em linha de conta, estatisticamente, os indivíduos com colesterol a mais, diabetes, consumo regular de fruta e legumes e pessoas que fazem ou não exercício físico.Variáveis como a tendência para a depressão e para a afectividade negativa ou a existência de níveis elevados de stress no trabalho também foram consideradas.
"É possível que os aspectos negativos no seio das relações íntimas sejam mais importantes para a saúde devido ao poder que essas relações têm para activar emoções fortes, como a preocupação ou a ansiedade e os correlativos aspectos fisiológicos", explicam os cientistas britânicos.
O estudo foi levado a cabo por uma equipa do International Institute for Society and Health e do Department of Epidemiology da University CollegeLondon. - M.A.C.

domingo, outubro 07, 2007

O Cérebro Feminino!!!!!!!!!

Qualquer cérebro começa como um cérebro feminino. Apenas se torna masculino oito semanas após a concepção, quando o excesso de testosterona encolhe o centro comunicacional, reduz o córtex e duplica a área do cérebro dedicada ao sexo.

Louann Brizendine é uma reconhecida neuropsiquiatra que apresenta nesta obra de grande sucesso nos Estados Unidos “O Cérebro Feminino” as últimas descobertas para demonstrar como a estrutura única do cérebro feminino determina o pensamento das mulheres, aquilo que elas valorizam, como comunicam e a quem amam.

Nesta obra, Brizendine revela a explicação neurológica para o facto de:
uma mulher utilizar cerca de 20 mil palavras por dia, enquanto que o homem ficva pleas 7 mil;
uma mulher recordar discussões que o homem insiste nunca terem acontecido;
uma adolescente ser obcecada com o visual e as conversas ao telefone;
os pensamentos por sexo entrarem na cabeça de uma mulher uma vez por dia, ao passo que no cérebro masculino surgem cerca de uma vez por minuto;
uma mulher saber o que as pessoas estão a sentir, enquanto o homem não consegue detectar nenhuma emoção a menos que alguém chore ou o ameace fisicamente;
uma mulher acima dos 50 anos ter mais probabilidades de pedir o divórcio que um homem.

Este livro é um relato esclarecedor dos fundamentos biológicos do comportamento humano, destinado a tornar-se um clássico para o estudo dos sexos.

As mulheres vão sair da leitura destes livro a saber que possuem uma poderosa máquina comunicativa. Os homens vão desenvolver um caso sério de inveja cerebral.

O Cérebro Feminino, de Louanne Brizendine, Alêtheia Editores, 2007

psssstttt: Amigos, preparem-se para ficar cheios de inveja cerebral!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, outubro 03, 2007

...como tornar-se doente mental...

Se não mentir a si próprio, descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como são os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obcessivos, nem tão brilhante ou poderoso como os histriónicos e psicopatas. Não será uma pessoa muito especial, como os esquizofrénicos, nem um génio, como os maníaco-depressivos.
Será apenas uma pessoa comum que aceita os desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e actuar em conjunto com os outros. No entanto, tem de assumir a responsabilidade completa pelas suas acções. Afinal, todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizémos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis.
Convenhamos entretanto que tudo isto é muito complicado, pouco gratificante e difícil de fazer. Fácil, fácil, é mesmo tornar-se doente mental.
(in Como tornar-se doente mental (Epílogo), de J. L. Pio Abreu, Quarteto Editora, 2001)

psssiuuu: a não perder uma inteligente e hilariante leitura!!!!