quinta-feira, maio 25, 2006

What The Bleep Do We Know?
TRANSCRIÇÃO COMPLETA DO FILME "QUEM SOMOS NÓS?"
No início só havia o vazio, transbordando com infinitas possibilidades das quais você é uma. O que está acontecendo... e por que estou aqui? De onde nós viemos? O que faz a física quântica? Física das possibilidades.
A mecânica Quântica permite...a mente suprema. O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente, de suas lembranças. O mundo como observamos, o mundo que nos cerca... Como podemos continuar a ver o mundo como real se nosso ser que determina ele como real é intangível? Todas as realidades existem simultaneamente? Há a possibilidade de que todas as verdades existam lado a lado? Você já se viu através dos olhos da outra pessoa em que você se tornou e viu a si mesmo pelos olhos do observador final?
Quem somos? De onde viemos? O que devemos fazer? E para onde vamos? Pq estamos aqui? Esta é a questão fundamental não é? O que é a realidade? O que eu achava irreal, hoje para mim é mais real de certa forma do que as coisas que vejo como reais, mas agora parecem que são mais irreais.
Você não pode explicar. E quem tentar explicar, quem dispender muito tempo tentando explicar vai se perder no labirinto do mistério. Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna.
A física quântica falando de uma maneira bem sucinta é uma física de possibilidades. São questões pertinentes de como o mundo se sente com relação a nós. Se existe uma diferença entre o modo do mundo nos sentir e como ele realmente é. Você já parou para pensar de que os pensamentos são feitos?
Eu penso que o que estamos vendo nas crianças de hoje, é um sinal de que a cultura está no paradigma errado e não se aprecia o poder dos pensamentos. Todas as épocas e todas as gerações têm suas próprias suposições. O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras, mas que podem ou não ser verdadeiras. Claro que historicamente, na maioria dos casos, não eram verdadeiras.
Se tomarmos como guia a história, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos como verdades sobre o mundo podem ser falsas. Estamos presos a certos preceitos e não nos damos conta disso. É um paradoxo.
O materialismo moderno tira das pessoas a necessidades de se sentirem responsáveis. Assim como freqüentemente a religião. Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios. O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é a resposta, pois você tem idade o suficiente para tomar as suas decisões.
Somos todos um mistério? Somos todos um enigma? Certamente somos. Fazer estas profundas perguntas a você mesmo abre novas formas de viver no mundo, traz uma renovação. Faz com que a vida seja mais prazerosa. O verdadeiro truque da vida é não estar no conhecido, mas estar no mistério.
É hora de ficar esperto. Pq continuamos a recriar a mesma realidade? Pq continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Porque continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, pq continuamos recriando as mesmas realidades? Não é incrível que temos opções e potenciais existentes e não termos consciência deles? É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criamos nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora.
Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte deste momento, mas não precisa ser necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça de coisas e com certeza provocando a entrada num estado particular de existência.
Filósofos no passado diziam: “Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo isso, é vívido!” Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência e é a percepção real “dessa” pessoa do que é real.
Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de uma pessoa a PET Scanners e computadores e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver certas partes do cérebro sendo ativadas. E então ao pedirmos para fecharem os olhos e agora imaginarem o mesmo objeto, e quando elas imaginam o mesmo objeto as mesmas áreas do cérebro se atirarão como se estivessem vendo os objetos.
Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com o nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos? A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados. Então devemos nos questionar: O que é a realidade? Somos bombardeados por grandes quantidades de informação que quando entram no seu corpo são processadas pelos seus órgãos sensoriais e a cada passo parte da informação vão sendo filtradas e eliminadas. O que finalmente chega na consciência é o que serve para a pessoa. O cérebro processo 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2000 bits. E esses 2000 bits são sobre o que está ao nosso redor, nosso corpo e o tempo.
Vivemos em um mundo onde só enxergamos a ponta do iceberg. A ponta clássica de um imenso iceberg de mecânica quântica. Se o cérebro está processando 400 bilhões de bits de informação, mas só percebemos 2000 bits, significa que a realidade está acontecendo a todo o momento no cérebro, mas nós não a integramos.
Os olhos são como lentes, mas o que realmente está enxergando é à parte de trás do cérebro. É o córtex visual, igual à câmera. Você sabia que o cérebro imprime o que ele tem a habilidade de ver? Agora isto é importante, por exemplo, esta câmera está vendo muito mais ao meu redor do que o que está aqui, pq ela não faz objeções e julgamentos. O único filme que está passando no cérebro é do que temos a habilidade para ver. É possível que nossos olhos, nossa câmera, enxergue mais do que o nosso cérebro tenha a habilidade de conscientemente projetar? Do jeito que nosso cérebro funciona, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível. Nós associamos padrões que já existem dentro de nós, através do condicionamento. Uma história incrível, que acredito ser verdadeira, conta que quando os índios americanos nativos viram as naus de Colombo se aproximarem, na verdade, eles não conseguiam ver nada, pois não eram parecidas com nada que tivessem visto antes.
A razão de não verem os navios era pq. Não tinham nenhum conhecimento, seus cérebros não tinham experiência de que navios existiam. Aí o xamã começa a notar ondulações no oceano. Mesmo não vendo os navios, começou a pensar o que estava causando este efeito. Então, todo dia ele olha, olha e olha e depois de um certo tempo, ele consegue enxergar os navios, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam e acreditavam nele, também conseguem enxergar.
Nós criamos a realidade, somos máquinas que produzem realidade, nós criamos os efeitos da realidade o tempo todo. Sempre perseguimos algo após a reflexão no espelho da memória. Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual é uma pergunta para a qual não temos uma boa resposta, eu penso que é um grande problema filosófico e temos que lidar com ele em termos do que a ciência diz do nosso mundo, pois somos sempre o observador na ciência. Assim, ficamos ainda limitados ao que o cérebro humano capta que permite vermos e percebermos as coisas que fazemos. Então é concebível que isso tudo é somente uma grande ilusão da qual não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade lá fora.
Seu cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo lá fora do que acontece aqui dentro. Não existe o “lá fora” independente do que está acontecendo aqui dentro. Na verdade existem escolhas no caminho que a vida pode tomar. Elas são possíveis em pequenos níveis de efeitos quânticos que não se perdem.
Inicialmente vamos falar do mundo subatômico e depois do que nos falam ser a realidade. A primeira coisa é que o mundo sub-atômico é uma fantasia criada por físicos loucos que tentam entender o que diabos acontece quando fazem pequenas experiências com grandes energias em pequenos espaços de tempo. As coisas ficam bem inexplicáveis. A física sub-atômica foi inventada para tentar desvendar tudo isso. A nova ciência chamada física quântica é sujeita a todo tipo de hipóteses, pensamentos, sentimentos, intuições para se descobrir o que diabos está acontecendo.
A matéria não é o que pensávamos ser. Os cientistas viam a matéria como fundamental, algo estático e previsível. As partículas ocupam um espaço insignificante nas moléculas e átomos. São partículas fundamentais. O resto é vácuo.
Parece que essas partículas aparecem e desaparecem o tempo todo. Para onde vão quando não estão aqui? Essa pergunta é complicada. Vou dar duas respostas. Número um vão para universos alternativos, onde as pessoas fazem a mesma pergunta quando elas somem e vêm para cá. “Para onde elas foram?’”.
O grande mistério é o da direção do tempo. De uma certa forma, as nossas leis fundamentais da física não fazem distinção entre passado e futuro. Por exemplo, um quebra cabeças do ponto de vista das leis da física. Pq nós somos capazes de lembrar do passado e não temos o mesmo acesso epistemológico com o futuro?
Por que devemos pensar que nossas ações no presente afetam o futuro, mas não o passado? O fato de termos um diferente acesso epistemológico para o passado e futuro, o controle que nossas ações têm sobre o futuro, mas não sobre o passado, tudo isso é fundamental para o modo como sentimos o mundo, que não termos curiosidade sobre isso é o mesmo que estarmos mortos.
A maior parte do universo está vazia. Gostamos de imaginar o espaço como vazio e a matéria como sólida. Mas na verdade não tem essencialmente nada na matéria, ela não possui substância. Dê uma olhada em um átomo. Pensamos nele como uma bolinha sólida. Então, dizemos:- Bem não realmente. Na verdade é esse pontinho pequeno com matéria densa no centro cercado por uma nuvem fofa de elétrons que aparecem e desaparecem da existência. Mas acontece que tal descrição também não está correta. Até o núcleo, que pensávamos ser tão denso, aparece e desaparece da existência como elétrons. A coisa mais concreta que se pode dizer sobre essa matéria desprovida de substância é que é mais como um pensamento, um bit de informação concentrada.
De que são feitas as coisas? Não são mais coisas, as coisas são feitas de idéias, conceitos e informações. Você nunca toca em nada. Os elétrons criam uma carga que afasta os outros elétrons antes do toque. Ninguém toca em nada.
Somente na experiência consciente parece que estamos avançando no tempo. Na física quântica também podemos voltar no tempo.
Quando não olhamos, há uma onda de possibilidades, quando olhamos só existem partículas. Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações. Todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo. É um conceito muito bizarro, um dos pilares da física quântica.
O mundo tem várias formas de realidade em potencial até você escolher. Tem que escolher o que quer. Pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo, experimentando várias possibilidades, até elas convergirem para apenas uma.
Como pode um sistema ou objeto estar em dois lugares ao mesmo tempo? É muito fácil. Ao invés de pensarmos nas coisas como coisas, nós todos temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos, que existem sem a minha contribuição, sem a minha escolha. Você precisa banir essa forma de pensar, tem que reconhecer que até o mundo material que nos cerca, as cadeiras, as mesas, as salas...todos não são nada além de possíveis movimentos da consciência.
E estou escolhendo momento a momento dentre esses movimentos, para trazer minha experiência atual à manifestação. Esta é a única maneira radical de pensar que precisamos compreender, mas ela é tão radical e tão difícil, pois nossa tendência é achar que o mundo já existe, independente da minha experiência. Mas não é assim e a física quântica é bem clara. O próprio Heisenberg depois da descoberta da física quântica, disse que os átomos não são objetos, são tendências. Ao invés de pensar em objetos você deve pensar em possibilidades. Tudo é possibilidade subconscientemente.
Agora você pode ver em inúmeros laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para serem vistos a olho nu que estão em dois lugares simultaneamente. Pode-se até tirar uma foto disso. Suponho que se você mostrasse a foto, as pessoas diriam: ‘legal posso ver essa luz colorida, um pouco ali, um pouco aqui... é a foto de 2 pontos, o que tem demais?”Você diz:” Olhe direito na câmera, pode ver diretamente?”“ Eu vejo duas coisas!”“ Não, não. Não são duas coisas...”É uma coisa só, é a mesma coisa em 2 lugares ao mesmo tempo. Acho que as pessoas não se impressionariam, pois acho que elas não acreditam. Não que digam que sou mentiroso, ou que os cientistas estão confusos, acho que é tão misterioso que não dá para compreender o quão fantástico é”.
As pessoas trabalham, se aborrecem, almoçam, vão para casa e vivem as vidas como se nada de especial estivesse acontecendo, pois é assim que se acostumam, mas existe essa incrível mágica bem na sua frente.
A física quântica calcula apenas possibilidades. Mas se aceitarmos isso a questão passa a ser que escolha temos que fazer dentre as possibilidades para iniciarmos a experiência? Então vemos diretamente que a consciência tem que ser envolvida. O observador não pode ser ignorado.
Sabemos o que um observador faz, do ponto de vista da física quântica, mas não sabemos quem e o que o observador é na verdade. Temos tentado encontrar uma resposta. Entramos na mente, entramos na cabeça, entramos em todos os lugares usando todos os recursos que temos para acharmos algo que possa ser o observador. Mas não achamos nada no cérebro. Nada na região do córtex. Nada no sub-córtex. Não identificamos um observador lá. Mas mesmo assim temos a sensação de sermos tais observadores, observando o mundo lá fora. Seria esse o observador? E pq. É tão complicado entender esse mundo louco e estranho de partículas quânticas e o modo como reagem? Esse seria o observador?
Para mim o observador é o espírito que está dentro da nossa roupa biológica. É como o “fantasma da máquina”. É a consciência que está dirigindo o veículo e observando os arredores. As quatro camadas do corpo biológico têm todos os tipos de sistemas e sensores para captarem os sinais ao seu redor.
Washington,chamada capital do mundo em assassinatos, recebeu um grande experimento no verão de 1993. 4000 voluntários vieram de 100 países para uma meditação coletiva durante longos períodos do dia. Segundo o FBI, isso faria com que os crimes violentos caíssem 25% naquele verão em Washington. O chefe de polícia foi à televisão dizer que o crime só diminuiria 25% se nevasse no verão. No final da pesquisa a polícia se tornou colaboradora e autora desse assunto, pois o resultado foi uma queda de 25% nos crimes em Washington. O que poderia ser prevista com base em 48 estudos anteriores que já haviam sido feitos em menor escala. Isso nos leva a imaginar que as pessoas estão afetando a realidade que vemos. Pode apostar que sim!! Cada um de nós afeta a realidade como a vemos. Mesmo se fugirmos disso e nos fingirmos de vítima. Estamos todos fazendo isso!
Uma exposição que veio do Japão, e o autor é o Sr. Missuro Emoto mostra o interesse do mesmo pela estrutura molecular da água e o que a afeta. Sendo a água o mais receptivo dos 4 elementos, o Sr. Imoto pensou que ela poderia responder a eventos não físicos. Ele então realizou vários estudos onde aplicou estímulos mentais e os fotografou com um microscópio de campo escuro. A primeira foto é da água da represa Fujiwara, a segunda após a água ter sido benzida por um monge zen-budista. Na série de fotos seguintes ele imprimiu palavras e as colou em garrafas de água destilada, deixando-as passar a noite assim. Essa primeira foto mostra a água pura destilada em sua essência. A foto a seguir é diferente. É o “chi do amor”, e esta outra foto da palavra “obrigado”. O Sr. Imoto diz que o pensamento ou intenção são as forças responsáveis por tudo isso. A ciência de como isto afeta as moléculas é desconhecida. Menos para as moléculas da água, é claro.
O Sr. Imoto diz que o pensamento ou intenção são as forças responsáveis por tudo isso. A ciência de como isto afeta as moléculas é desconhecida. Menos as moléculas da água, é claro. É fascinante se pensarmos que 90% do nosso corpo é composto por água, imagine o que nossos pensamentos podem fazer conosco.
Certamente. O pensamento pode mudar o corpo completamente. Muitas pessoas não afetam a realidade de forma consistente e substancial pq não acreditam que possam. Elas escrevem uma intenção e depois a apagam, pois acham que é tolice. “Não consigo fazer isso!!” Escrevem de novo e apagam. Isso tem um efeito muito pequeno pois elas não acreditam que possam fazer isto.
Se você acreditar com todo o seu ser que pode andar sobre a água, isso acontecerá sim. É como um pensamento positivo, que é um conceito maravilhoso. Mas geralmente temos uma névoa de pensamento positivo, cobrindo uma enorme massa de pensamento negativo. Pensar positivo apenas disfarça o nosso pensamento negativo.
Quando pensamos em objetos tornamos a realidade mais concreta do que é. É por isso que ficamos presos. Ficamos presos na uniformidade da realidade, pois se ela é concreta obviamente eu sou insignificante. Eu não posso realmente altera-la. Mas se a realidade é a minha possibilidade, possibilidade da própria consciência, então... imediatamente surge a pergunta? Como eu posso altera-la? Como posso torna-la melhor? Como posso torna-la mais alegre? Você percebe como estamos ampliando a imagem de nós mesmos? Na mentalidade antiga...eu não podia mudar nada, pois não tinha de maneira alguma participação na realidade.
A realidade já tem existência própria, feita de objetos materiais que se movem de acordo com leis determinísticas e a matemática determina como vão comportar-se em determinada situação. Eu, o experenciador, não tenho papel algum. Na nova visão sim, a matemática pode nos mostrar algo. Ela nos mostra possibilidades que todos estes movimentos podem assumir. Mas não nos pode dar a experiência real que eu terei...na minha consciência. Eu que escolho tal experiência. Dessa forma, literalmente eu crio minha própria realidade. Pode parecer uma tremenda afirmação bombástica de alguém da Nova Era sem nenhum conhecimento de física, mas a física quântica está nos dizendo isto.
Você já parou para pensar do que os pensamentos são feitos? Existe uma substância nos pensamentos? Depende do que você considera real. O mundo sendo possíveis linhas de realidade até você escolher.
Todas as realidades no campo quânticas existem simultaneamente? Existem literalmente diferenças no mundo onde vivemos. Há o mundo macroscópico que vemos, o mundo de nossas células, o mundo dos nossos átomos...estes são mundos completamente diferentes. Eles possuem sua própria linguagem, sua própria matemática. E não são apenas pequenos. Cada um é totalmente diferente, mas se complementam. Pois eu sou meus átomos, mas também sou minhas células. A minha fisiologia microscópica é verdadeira, só que com diferentes níveis. O nível de verdade mais profundo descoberto pela ciência e filosofia, e a verdade fundamental da nossa realidade, você e eu somos um só.
Quando acordo, conscientemente crio meu dia do jeito que quero que ele seja. Às vezes, como minha mente está examinando as coisas que preciso fazer, demora um pouco até eu chegar ao ponto que interessa, que é a intenção de criar o meu dia. Mas depois que crio o meu dia, pequenas coisas inexplicáveis acontecem. Sei que são os processos ou os resultados da minha criação. E quanto mais faço isso, uma rede neural no meu cérebro vai se construindo, me fazendo aceitar que aquilo é possível me incentivando a repetir tudo no dia seguinte.
É um vício. Temos uma possibilidade linda e suprema de decifrarmos a diferença entre nossa intangibilidade, nosso senso de ética, e o que acontece no dia a dia, como nossa química é revelada em um mundo tri-dimensional através de nossos corpos. Esse vício é o sentimento de uma enxurrada química que passa pelos corpos através de todo o tipo de glândulas levada por esse fluido que nos faz sentir o que chamamos de fantasia sexual. Um homem precisa de apenas uma fantasia sexual para ficar excitado. Apenas um pensamento para seu membro ficar ereto. E nada no mundo exterior fez isso com ele, e sim o que estava dentro da cabeça dele. Quando eu era jovem, tinha muitas idéias sobre o que Deus era. Hoje entendo que não tenho consciência para saber o que esse conceito significa. Que sou um com o grande ser que me criou e me trouxe para cá e que criou as galáxias, o universo etc. Não foi difícil a religião se aproveitar disso. Muitos dos problemas que a religião produziu através dos séculos vêm da concepção que a religião tem de Deus ser algo distinto de nós, a quem devemos adorar, cultuar, agradar esperando ser premiado no fim da minha vida. Deus não é isso, isso é uma blasfêmia. Deus é uma coisa muito ampla, muito associado à organização religiosa. E a religião assombre o mundo. Fez mal às mulheres, às pessoas oprimidas, ao World Trade Center... Ainda assim temos no mesmo ponto um resumo de uma grande ciência. A ciência que mais se aproximou para explicar o ensinamento de Jesus de que uma semente de mostarda era maior que o Reino dos Céus, foi a física quântica.
Hoje temos uma incrível tecnologia. Imãs anti-gravitacionais, campos magnéticos, energia ponto zero...Mesmo assim ainda temos um conceito retrógrado e supersticioso de Deus. As pessoas entram na linha quando ameaçadas por essas “sentenças cósmicas”, pelo “castigo eterno”. Mas Deus não é assim. E quando você começa a questionar tais retratações de Deus, as pessoas te taxam de agnóstico, um subversivo da ordem social. Deus é maior do que a maior das fraquezas do ser humano. E Deus precisa transcender a grandiosidade da habilidade humana de forma incrível para ser visto em seu absoluto esplendor. Como um homem ou uma mulher podem pecar contra algo tão supremo? Como pode uma pequena unidade de carbono na terra...no quintal da via Láctea, trair Deus todo poderoso? É impossível. O tamanho da arrogância é o tamanho do controle daquelas que criam Deus à sua própria imagem.
Quando o cérebro funciona se parece com uma tempestade elétrica, Os vãos entre as sinapses são como o céu que fica entre a tempestade e a terra. Você vê as nuvens negras se formando no céu. E você vê os impulsos elétricos se movendo através dos raios. O cérebro se parece com uma tempestade eléctrica quando está formando um pensamento coerente.
Ninguém nunca viu o pensamento, mas nós vemos a física neural. Vemos uma tempestade em diferentes quadrantes do cérebro. São áreas mapeadas no corpo que a pessoa deve corresponder com imagens holográficas... ira, assassinato, ódio, compaixão, amor... O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e do que se lembra, pois ele acessa a mesma rede neural.
O cérebro é feito de pequenas células nervosas chamadas neurônios. Eles possuem ramificações para se conectarem e formarem uma rede neural. Cada área conectada está integrada a um pensamento ou memória. O cérebro constrói todos os conceitos através de memórias associativas. Por exemplo: idéias, pensamentos e sentimentos são construídos e interconectados nessa rede neural e todos tem uma possível relação entre si.
O conceito do sentimento amor, por exemplo, está guardado nessa vasta rede neural, mas construímos o conceito de amor a partir de muitas outras idéias diferentes. Algumas pessoas têm o amor ligado ao desapontamento, então quando pensam em amor, experimentam a memória de dor, mágoa, raiva e até ira. A mágoa pode estar ligada a uma pessoa específica, que remete a conexão do amor.
Criamos modelos de como enxergamos o mundo exterior a nós. Quanto mais informações temos, mais refinamos nosso modelo de um jeito ou de outro. Fundamentalmente nós contamos uma história para nós mesmos de como o mundo exterior é. Qualquer informação que processamos no ambiente sempre é colorida pelas experiências que já vivemos e por uma resposta emocional aquilo que estamos vivenciando.
Quem está no comando quando controlamos nossas emoções ou reagimos emocionalmente? Sabemos fisiologicamente que as células nervosas que disparam juntas, ficam interconectadas. Se você praticar algo sempre repetidamente, essas células terão um relacionamento longo. Se você diariamente ficar com raiva ou diariamente ficar frustrado, ou diariamente sofrer... ou der razão a sentir-se vítima na sua vida... estará re-conectando e reintegrando a rede neural diariamente, e essa rede neural terá agora um relacionamento de longo prazo com todas as outras células nervosas, chamado uma “identidade”.
Sabemos que as células nervosas que não disparam juntas, não se conectam mais. Elas perdem seu relacionamento de longo prazo, pois sempre que interrompemos um processo de pensamento que produz uma resposta química no corpo, toda vez que interrompemos, células nervosas que estão conectadas umas as outras começam a quebrar a sua conexão de longo termo. Quando começamos essa interrupção e observamos, não por estímulo e resposta a uma reação automática, mas sim observando o efeito que essa interrupção produz, então deixamos de ser este corpo-mente, conscientemente e emocional, que está respondendo ao seu ambiente como se fosse no automático. Isso significa dizer que as emoções são boas? Ou as emoções são ruins? Elas são reforçadas para reforçar quimicamente algo a longo prazo em sua memória. É para isto que temos emoções. Toda emoção é química impressa holográficamente. A farmácia mais sofisticada do Universo está aqui dentro.
Há uma parte do cérebro chamado hipotálamo e o hipotálamo é como uma pequena fábrica. É um lugar que fabrica certos químicos que determinam as emoções que experimentamos. Estes químicos são chamados de peptídeos, pequenas cadeias de aminoácidos. O corpo é uma unidade de carbono que produz cerca de 20 diferentes aminoácidos para formular sua estrutura física. O corpo é uma máquina de produzir proteínas. No hipotálamo pegamos as pequenas cadeias de proteínas chamados peptídeos e neuro-hormônios que proporcionarão os estados emocionais que sentimos diariamente. Assim sendo, há químicos para raiva, para tristeza, para vitimização.... há químicos para desejo, para combinar com todos os estados emocionais que experimentarmos.
No momento que sentimos um estado emocional em nosso corpo ou no nosso cérebro o hipotálamo imediatamente fabricará aquele certo peptídeo, e o libertará através de pituitária diretamente na corrente sanguínea. No momento que entra na corrente sanguínea, ele acha seu caminho para diferentes centros e diferentes partes do corpo. Bem, todas as células do corpo possuem receptores na parte externa.
Uma célula pode ter milhares de receptores espalhados em sua superfície e como que abertos para o mundo exterior. E quando um peptídeo atraca em uma célula ele literalmente é como se uma chave entrasse numa fechadura, ele senta na superfície do receptor e como a campainha de uma porta tocando, enviando um sinal célula adentro.
O que acontece na maturidade é que a maioria de nós que teve dificuldades ao longo do caminho, está vivendo de um modo emocionalmente desligado ou está vivendo como se hoje fosse ontem. Tanto no momento emocionalmente desconectado como no modo emocionalmente superexcitado, pois eles remetem a um tempo anterior na realidade, a pessoa não está vivendo como um todo integrado.
Por todo o exterior de célula existem estes bilhões de receptores que servem apenas para receberem informações. Um receptor que tem um peptídeo acoplado a ele muda a célula de várias maneiras. Ele desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos, alguns dos quais podem até alterar o núcleo da célula. Cada célula está definitivamente viva e cada célula tem uma consciência especialmente se definirmos consciência como sendo o ponto de vista de um observador. Há sempre a perspectiva da célula. Na verdade, a célula é a menor unidade de consciência do corpo.
Bem, minha definição de vício é bem simples. É algo que você não consegue parar!!! Buscamos situações que vão suprir os desejos bioquímicos das células do nosso corpo criando situações que satisfaçam nossas necessidades químicas. Um viciado sempre vai precisar de um pouco mais para poder satisfazer sua necessidade química. Minha definição significa que se você não consegue controlar seu estado emocional, você está viciado nele.
O que é realidade? Como pode alguém realmente afirmar que está apaixonado por uma pessoa específica?Por exemplo... Eles só estão apaixonados pela expectativa das emoções nas quais estão viciados... Pois a mesma pessoa pode não ser mais querida na próxima semana, por não ter correspondido. Meu Deus, isso não muda a perspectiva de nossa visão das emoções nas necessidades pessoais e identificações?
Nós somos as emoções e as emoções somos nós. Novamente, não podemos separar as emoções se levarmos em conta que cada aspecto de sua digestão, cada esfíncter que abre e fecha, cada grupo de células que se nutre e vão então para curar ou consertar algo, todos estão sob a influência das moléculas da emoção. Eu quero dizer... é totalmente constante. Então você pergunta se as emoções são ruins. Elas não são ruins, são a vida. As emoções colorem a riqueza de nossas experiências.
O problema são os nossos vícios. As pessoas não compreendem que quando descobrem que estão viciadas em emoções não é algo apenas psicológico. É bioquímico. Pense sobre isso. A heroína usa os mesmos receptores nas células que nossas emoções usam. É fácil verificar que, se podemos nos viciar em heroína, podemos nos viciar em qualquer peptídeo natural, que qualquer emoção. A busca que fazem está relacionada a achar um certo estado emocional. Quero dizer que não olhamos nada sem envolvermos o aspecto emocional.
Agora e quanto às pessoas que são viciadas em sexo? Nossa mente literalmente cria nosso corpo. Tudo começa na célula. A célula é uma máquina produtora de proteína, mas ela recebe o sinal do cérebro. Um aspecto sobre receptores é que eles mudam de sensibilidade. Se um determinado receptor de uma certa droga ou peptídeo interno estiver sendo bombardeado por um longo tempo e com grande intensidade ele vai literalmente encolher. Existirão menos deles, ou perderão a sensibilidade...ou ficarão desregulados... Então a mesma quantidade de droga ou peptídeo interno vai produzir uma resposta menor.
Se bombardearmos a célula com a mesma atitude e mesma química, repetidamente e diariamente, quando essa célula finalmente resolver se dividir, produzindo uma célula irmã ou célula filha, a nova célula terá mais receptores para os peptídeos neurais daquela emoção, e menos receptores para vitaminas, minerais, nutrientes, troca de fluídos ou mesmo para a liberação de toxinas. O envelhecimento resulta de produção inapropriada de proteínas. O que acontece quando envelhecemos? Nossa pele perde elasticidade. Bem, a elasticidade é uma proteína. O que acontece com as nossas enzimas? Passamos a não digerir muito bem. E o nosso líquido sinuvial? São proteínas que ficam frágeis e rígidas. Que acontece com nossos ossos? Eles vão ficando finos. O envelhecimento resulta da produção inapropriada de proteínas, Portanto se levanta a seguinte questão: Realmente importa o que comemos? A nutrição tem realmente algum efeito se as células nem possuem receptores após 20 anos de abuso emocional, para receber ou absorver os nutrientes necessários para a saúde?
Ok, gente, é hora para uma correção de curso na nossa trajetória, no caminho da nossa aventura. E essa correção de curso é em direção a um novo paradigma, que é uma expansão do velho. Nele, o universo é maior do que imaginávamos em nosso modelo, mas é sempre maior do que imaginamos que seja.
Ninguém jamais pareceu, e lhe deu conhecimento inteligente suficiente da beleza do seu ser, como você trabalha de dentro para fora. Pq você tem vícios? Pq não tem nada que seja melhor. Nunca sonhou com nada melhor pq nunca te ensinaram a sonhar com algo melhor.
Se eu acho que voce é mau? Eu não te acho mau. Se eu acho que você é bom? Eu não te acho mau ou bom. Eu acho que você é Deus. Em geral, o campo da psiquiatria não permite muita liberdade de acção das pessoas. Significa que muitos problemas, mas nem todos, que são rotulados como sendo problemas psicológicos realmente somam para as pessoas fazerem escolhas pobres e torna-se necessário instruí-las para que façam escolhas melhores. Quando falo sobre nós desaparecermos não quero dizer desaparecer fisicamente. Quero dizer que nós saímos da área do cérebro que tem a ver com a nossa personalidade, que tem a ver com nossa associação com pessoas, nossa associação com lugares, nossa associação com coisas, tempos e eventos... Nós não existimos nos centros associativos do nosso cérebro que reafirmam nossa identidade e reafirmam nossa personalidade.
Para as pessoas “normais” no mundo, que vivem e acham a sua vida intediante ou sem inspiração... é assim pq nunca tentaram obter conhecimento ou informação que as inspirassem . Elas estão tão hipnotizadas...pelos seus ambientes, pela mídia, pela TV, por pessoas que vivem e ditam ideais e parâmetros que todos lutam para alcançar, mas que ninguém consegue realmente alcançar em termos de aparência física, em termos de definições de beleza, de valor, tudo isso são ilusões às quais a maioria das pessoas se rende, e vivem sua vida na mediocridade. Vivendo essa ilusão...suas almas, sua vontade pode nunca aparecer para que possam mudar para a alma vir a crescer e ser algo mais. Mas se a alma vir à tona, a pessoa passa a se perguntar se existe algo, além disso, ou pq. Estou aqui? Qual o propósito da vida? Para onde estou indo, o que acontece quando eu morrer? Se começarem a fazer tais perguntas, podem namorar e interagir com a percepção de que podem estar tendo um colapso nervoso. Mas na verdade o que está acontecendo é que os seus velhos valores de como viam a sua vida e o mundo estão começando a desmoronar.
Estamos em um território completamente novo no nosso cérebro e como estamos em um novo território começamos a reconectar o nosso cérebro, literalmente reconectando para um novo conceito. Isso finalmente nos transforma de dentro para fora. Se eu mudar de idéias, mudarei minhas escolhas? Se eu mudar minhas escolhas, minha vida irá mudar? Pq. Eu não consigo mudar? Em q. eu estou viciado? Pq. Eu não quero perder as coisas, às quais estou quimicamente ligado, e a que pessoas, lugares, datas ou eventos com os quais eu tenho ligação química, e que não quero perder pq eu não quero experimentar a retirada química dessa perda. Daí o drama humano!!
Qual é o único planeta na via Láctea em que seus habitantes estão impregnados e subjugados pelas religiões? Você sabe o pq disto? E pa as pessoas estabeleceram o que é certo e o que é errado? Se eu fizer isto, serei castigado por Deus. Se fizer aquilo, serei recompensado. Isso é uma descrição muito pobre que tenta mapear um caminho para seguirmos na vida, mas com resultados lamentáveis. Pois realmente não existe algo como “bom” ou “mau”. Dessa forma estamos julgando as coisas de uma forma muito superficial.
Isso quer dizer que está tudo liberado e você está livre para pecar? Não!! Simplesmente significa que temos de aprimorar nosso entendimento com o que estamos lidando aqui. Existem coisas que eu faço e sei que me evoluem. Existem outras coisas que não vão me evoluir. Mas não há “bom” ou “mau”. Deus não vai punir por ter feito isso ou aquilo. Não existe um deus condenando as pessoas. Todos são Deuses. Ao mesmo tempo Deus é um nome para explicar as experiências que temos no mundo que de alguma forma são transcendentais, que de alguma forma são sublimes.
Eu não faço idéia do que Deus seja. Contudo, eu acredito que deus exista, que é muito real essa presença chamada Deus. Só não sei como definir Deus. Ver Deus como uma pessoa, ou como algo...eu não sei como explicar. Pedir para um ser humano explicar o que é deus é o mesmo que pedir para o peixe explicar a água em que nada. Deus é a superposição de todos os espíritos, de todas as coisas. Somos deuses que estão construindo, e temos que seguir por este caminho até o dia que iremos amar o intangível da mesma forma que amamos nossos vícios. A única maneira de estar sempre bem comigo mesmo não é cuidando do meu corpo, mas sim cuidando da minha mente.
Se estou conscientemente construindo meu destino, se estou conscientemente, do ponto de vista espiritual aceitando a idéia de que meus pensamentos podem afetar minha realidade e afetar minha vida, pois realidade é igual à vida, então eu faço um pequeno pacto quando eu crio o meu dia. Eu digo “Eu estou tirando esse tempo para criar meu dia, e assim eu estou afetando o campo quântico. Se de fato os observadores estão me vigiando o tempo todo enquanto faço isto, e há um aspecto espiritual em mim então me mostrem hoje um sinal, de que prestaram atenção nas minhas coisas que eu criei e façam com que aconteça de uma forma que eu não esperava para que eu fique surpreso com minha habilidade de ser capaz de sentir essas coisas, e de uma forma que eu não tenha dúvidas que venha de vocês”.
O cérebro é capaz de fazer milhões de coisas diferentes, as pessoas apenas deviam aprender como elas são realmente incríveis e como suas mentes são realmente incríveis e que não somente possuem essa coisa inacreditável dentro da cabeça que pode fazer tantas coisas por nós, que nos ajuda a aprender, a mudar, a se adaptar e que pode nos ajudar a transcender a nós próprios. Pode existir um modo de o cérebro nos levar para um nível mais alto de existência onde poderemos entender o mundo de forma mais profunda, onde poderemos entender nossos relacionamentos de uma forma mais profunda.
E nós podemos finalmente achar maior significado para nós mesmos no mundo. Podemos mostrar que existe uma parte espiritual no nosso cérebro a qual todos nós podemos acessar, é algo que todos nós podemos fazer.
Temos que formular o que queremos e nos concentrar tanto nisso, e nos focar tanto nisso e estar tão conscientes disso que perdemos a noção de quem somos. Perdemos a noção do tempo. Perdemos a noção de nossa identidade.
No momento que estamos tão envolvidos nessa experiência, em que perdemos a noção de quem somos, em que perdemos a noção do tempo, esta experiência que temos é a única coisa real. Todos já tiveram essa experiência quando puseram na cabeça que queriam muito algo. Isso é a física quântica em ação. E a manifestação da realidade. É o observador em plena ação.
Sua consciência influencia outros a seu redor, influencia propriedades materiais e influencia o seu futuro. Você está co-criando o seu futuro. “Então me mostrem hoje um sinal, de que prestaram atenção nas coisas que eu criei e façam com que aconteça de uma forma que eu não esperava para que eu fique surpreso com minha habilidade de ser capaz de sentir essas coisas e de uma forma que eu não tenha dúvidas que venha de vocês”.
Você já se viu através dos olhos da outra pessoa em que você se tornou? Seria uma ótima iniciação. Já parou por um momento e se olhou através dos olhos do observador máximo? Eu sou muito mais do que penso que sou. E posso ser muito mais do que isso. Posso influenciar o próprio espaço, eu posso influenciar o futuro. Sou responsável por todas essas coisas. Não estou separado do que me cerca. Somos parte de um todo. E estou conectado a tudo. Eu não estou sozinho.
Sabendo dessa interconectividade do universo, que estamos todos interconectados, conectados ao universo em seu aspecto fundamental, acredito que não haja melhor explicação para o espiritualismo. Eu acredito que nosso propósito aqui seja desenvolvermos nossos dons e intenções e aprendermos a ser criadores efetivos. Estamos aqui para sermos criadores. Estamos aqui para preencher o espaço com idéias e grandes pensamentos. Estamos aqui para fazer algo desta vida.
Reconhecer o eu quântico, reconhecer o lugar em que realmente temos escolha, reconhecer a mente. Quando esta mudança na perspectiva a de ver coisas acontece dizemos que alguém se iluminou. A mecânica quântica permite que o intangível fenômeno da liberdade seja incorporado a natureza humana.
A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades. Abre fundamentalmente as perguntas: “quais possibilidades?” e “Quem escolhe entre estas possibilidades, para nos dar o evento atual que experimentamos?” A única resposta satisfatória, lógica e significativamente, é que a consciência é o chão, o fundamento de todos os seres. Precisamos buscar o conhecimento sem qualquer interferência dos nossos hábitos e se pudermos fazer isso, manifestaremos o conhecimento na realidade e nossos corpos o vivenciarão de novas maneiras, numa nova química, em novos hologramas, em outros novos lugares de pensamento além de nossos sonhos mais arrojados.
Todos nós um dia alcançaremos o nível dos avatares que lemos na história: Buda, Jesus... Bem Vindo ao Reino dos Céus. Sem julgamento, sem ódio, sem provas, sem nada. O fato de simplesmente existirmos permitiu que esta realidade que chamamos de real, a partir do poder da intangibilidade arrancasse da inércia, a ação/caos e a prendesse em sua forma que chamamos de matéria.
Como podemos verificar os resultados? Temos que viver nossa vida e reparar se de algum modo algo na nossa vida mudou. E, se algo tiver mudado, nos tornamos os cientistas da nossa vida, que é a principal razão de estarmos aqui. Não tomar isso como verdade absoluta. Experimente e veja se é verdade.
Reflita um pouco sobre isso.

quinta-feira, maio 18, 2006

CRIAR LAÇOS

(…)
- Só conhecemos o que cativamos – disse a raposa – os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- E tenho de fazer o quê? – disse o principezinho.
-Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho do canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto…
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. – Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três eu já começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito…
in O Principezinho, A. Saint-Exupéry

sexta-feira, maio 12, 2006

Há METAFÍSICA bastante em não pensar nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que ideia tenho eu das coisas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do mundo?
Não sei. Para mim, pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das coisas? Sei lá o que é o mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Alberto Caeiro (1890-?)
Poesia

sábado, abril 22, 2006

A PONTUAÇÃO É TUDO!

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim:

"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do
padeiro nada dou aos pobres."

Morreu antes de fazer a pontuação... A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro
concorrentes!

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta
do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa à sua sardinha:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta
do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta
interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta
do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Assim é a vida! Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença!

segunda-feira, abril 17, 2006

TESTE O SEU VOCABULÁRIO
Eu tive um excelente resultado!

LOL!!
Teste Seu Vocabulário.


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quarta-feira, abril 12, 2006

A DESCOBERTA DO DÉCIMO PLANETA
Muito além de Plutão
Fernando Fernandes

A surpreendente descoberta de um planeta nos confins do Sistema Solar, uma vez e meia maior que Plutão, reacende a discussão sobre o esquema de regências. Touro, Libra, Gémeos e Virgem são os candidatos a ganhar um novo regente.

Os fatos, do ponto de vista astronómico
O corpo celeste se encontra a 14,5 biliões de quilómetros do Sol, três vezes mais que a atual distância de Plutão.
No gráfico, a localização do novo planeta é identificada pela seta amarela. Ele está nas proximidades da estrela Baten-Kaitos, da constelação de Cetus.
Um grupo de astrónomos anunciou em Los Angeles a descoberta de um novo
planeta maior do que Plutão. O planeta é o corpo celeste mais distante do Sistema Solar, encontrando-se a aproximadamente 14,5 bilhões de quilómetros do Sol, três vezes mais do que a distância atual de Plutão ao Sol. Segundo o astrónomo Michael Brown, do Caltech - Instituto de Tecnologia de Califórnia, trata-se do primeiro objecto confirmadamente maior do que Plutão no Sistema Solar exterior.
Brown definiu o objecto como o décimo planeta do Sistema Solar, se bem que a descoberta veio renovar a discussão sobre o que é realmente um planeta e se Plutão pode ser enquadrado nesta categoria. Em outras palavras: o corpo recém-descoberto pode levar os astrónomos a "desbancar" Plutão, que corre o risco de ser reclassificado como planetóide.
Os astrónomos ainda ignoram o tamanho exacto do novo planeta, se bem que seu brilho indique que, no mínimo, é equivalente a Plutão, podendo chegar, provavelmente, a uma vez e meia o tamanho deste.
Brown propôs à União Astronómica Internacional um nome para o novo planeta. Contudo, negou-se a revelá-lo até que o nome seja aprovado. Por enquanto o objeto é identificado pela nada estimulante denominação de 2003UB313.
Segundo Michael Brown, o décimo planeta estará vísivel para os astrónomos durante os próximos seis meses.
O objecto foi fotografado pela primeira vez em 2003 por Brown e seus colegas Chad Trujillo, do Observatório Gemini, e David Rabinowitz, da universidade de Yale. A foto foi obtida com o uso de um telescópio de 1,2 metros de diâmetro no Observatório de Palomar. Todavia, o planeta se encontra tão afastado que seu movimento não foi detectado até que os dados passaram por uma reanálise em Janeiro de 2005. Trata-se de um corpo celeste rochoso e gelado, tal como Plutão. Os astrónomos ainda necessitam de pelo menos seis meses para determinar seu tamanho exacto.
Outros objectos celestes já haviam sido descobertos no Cinturão de Kuiper, um disco de asteróides e restos gelados que se estende para os confins do Sistema Solar além da órbita de Neptuno. Alguns objectos, tão logo foram descobertos, chegaram a ser dados apressadamente como planetas, como Quaoar e Sedna (este último em Março de 2004), mas suas dimensões permitem considerá-los apenas como planetóides ou asteróides. Desta vez, porém, não há dúvida: as dimensões do novo objecto não permitem outra classificação senão a de planeta, o que vem atiçando a imaginação de astrónomos e astrólogos.
Segundo os cientistas, o 2003UB313 passou despercebido por muito tempo porque sua órbita tem uma inclinação de aproximadamente 45 graus em relação ao plano em que os outros planetas giram em torno do Sol. Na verdade, simplesmente ninguém imaginava que pudesse haver algum planeta ali.
Segundo a Caltech, o 2003UB313 está 97 vezes mais distante do centro do Sistema Solar do que a Terra. Entretanto, tudo leva a crer que tal distância seja bastante variável, já que a órbita do novo corpo celeste parece ser pronunciadamente elíptica. O novo planeta dá uma volta ao redor do Sol a cada 560 anos (mais do dobro do tempo gasto por Plutão).

A questão da sincronicidade
No artigo Sedna, a Deusa Mutilada, publicada em Constelar n° 70
(abril/2004), dizíamos o seguinte: descobertas de corpos celestes costumam coincidir com a ampliação dos horizontes civilizatórios, como se cada novo planeta representasse a emergência de um novo processo na consciência humana.
Em seguida, naquele mesmo artigo, apresentamos um quadro que relaciona os eventos e processos sociais coincidentes com a afirmação do heliocentrismo e com as descobertas de Urano (1781), Netuno (1846), Plutão (1930) e dos planetóides Quaoar (2001) e Sedna (2004). Em relação a este último, verificou-se que a simbologia remete à questão dos oceanos como factor de equilíbrio da vida na Terra e da sustentabilidade do meio ambiente. Sedna foi descoberto enquanto transitava em Touro, signo relacionado à natureza e
compondo com Escorpião, seu oposto, o eixo da sustentação e da renovação dos recursos do meio ambiente. Além de Touro, Peixes também aparecia enfatizado, até pelo fato de Sedna ser uma deusa-mártir do fundo do oceano, segundo o mito esquimó.
Teria sido por acaso que alguns meses após a descoberta de Sedna a Terra foi sacudida pelo pior desastre natural dos últimos séculos? Falamos, é claro, do tsunami do Oceano Índico, que ceifou mais de 300 mil vidas. Não há aqui nenhuma intenção de atribuir a Sedna a responsabilidade pelas ondas gigantescas. Não se trata de uma relação de causa e efeito, mas apenas de sincronicidade: o mundo acorda para a dramática realidade da degradação ambiental no mesmo momento em que descobre um novo corpo celeste cuja simbologia aponta exactamente para esta questão.
A descoberta de 2003UB313, o décimo planeta, também carrega alguns fortes elementos simbólicos cuja plena compreensão provavelmente só teremos quando o nome do novo habitante do Sistema Solar for revelado. Já há, contudo, algumas pistas. O anúncio oficial da existência do 2003UB313 ocorreu em Julho de 2005, quando esse lentíssimo corpo celeste transitava em algum ponto entre 21°06' e 22°05' de Áries (as primeiras efemérides sobre o décimo planeta ainda são ligeiramente contraditórias). Do ponto de vista astronómico, o novo planeta não se encontra na constelação de Áries, mas sim na de Cetus, na região do equador celeste e vizinha de Áries e Peixes, ligeiramente ao sul da faixa zodiacal.

terça-feira, abril 11, 2006

domingo, abril 09, 2006

A PROPÓSITO DE FUMAR EM RESTAURANTES...
A existência de salas para fumadores nos restaurantes tem tanto sentido como haver um canto na piscina para os que gostam de fazer chichi na água.
Um californiano na Antena 1.

domingo, abril 02, 2006


TOQUE ZEN

Sincronicidade: As Coincidências Significativas

Definida por Carl G. Jung como uma coincidência significativa para uma das partes envolvidas no evento, a sincronicidade deve ajudar o indivíduo a entender as histórias que ele vive cotidianamente.

Robert H. Hopcke
O texto a seguir é um excerto do capítulo I do livro Sincronicidade - Ou Por Que Nada É Por Acaso, publicado no Brasil pela Editora Nova Era. Tradução: Lygia Itiberê da Cunha.

Carl G. Jung, cujo livro Sincronicidade: Um Princípio Casual de Conexão foi publicado em 1952, inventou o termo "sincronicidade" e lançou-o na linguagem psicológica, o qual foi rapidamente adotado pela cultura popular. Como muitas das idéias que incendeiam a imaginação popular, a noção de Jung de coincidências significativas não era nem nova nem única, mas o crédito de Jung é que o seu enfoque dos acontecimentos sincronísticos nos permite vê-los de uma forma mais clara e prática.

Filho de um ministro evangélico e de uma mãe com um psiquismo diferente, talvez com tendências psicóticas, Jung seguiu um caminho de vida nada incomum para um filho de pastor. Profundamente religioso, Jung no entanto repetida e explicitamente rejeitou as religiões organizadas com suas teorias dogmáticas e espiritualidade institucionalizada, e sua escolha pela carreira de psiquiatra, como descreve sua autobiografia Lembranças, Sonhos, Reflexões, tem muito a ver com a crise de fé de seu pai. Por causa de seu passado, Jung se dedicou, durante sua longa carreira, a entender o que Heráclito chamou de "fronteiras da alma", usando as ferramentas da moderna psicologia. Ele aplicava constantemente métodos científicos para examinar os assim chamados fenômenos "irracionais" e para elucidar o significado psicológico e a função dessas experiências na vida humana - experiências paranormais, percepções extra-sensoriais, ÓVNIS, psicocinética e afins. Sua tese de doutorado, por exemplo, chamada "Sobre a Psicologia dos Chamados Fenômenos Ocultos", tentava trazer uma explicação psicológica racional para as habilidades mediúnicas de uma mulher cujos estados de transe, comportamento automático e habilidades psicocinéticas eram notáveis.

A utilização por Jung de métodos científicos para dar sentido aos fatos que muitos rejeitam como sendo fantásticos, sem sentido, ou, pior, perturbações, era vista pela instituição psicanalítica de seu tempo como um sinal da sua tolice e excentricidade, pois a pesquisa no campo da psicologia acadêmica era (e ainda é) organizada seguindo linhas estritamente comportamentais ou cognitivas. Quando as teorias psicanalíticas de Freud começaram a desafiar essa visão mecânica da psicologia colocando tais eventos como resultado de processos e conflitos inconscientes, Jung inicialmente gravitou em torno dessa nova maneira de pensar. Porém, depois de discordar de Freud sobre o papel da sexualidade e a natureza do inconsciente, Jung se encontrou novamente excluído e isolado, enquanto os psicanalistas freudianos ganhavam terreno na Europa e nos Estados Unidos.

Mesmo hoje, equívocos a respeito do interesse de Jung em fenômenos como sincronicidade levam muitos a ter uma visão depreciativa de seu trabalho, desvalorizando-o como mero misticismo com roupagem psicanalítica ou como resultado de seu auto-indulgente subjetivismo. O que é freqüentemente mal-compreendido é que Jung sempre se aproximou de fenômenos como fantasmas, astrologia e sincronicidade não de uma forma simplista, crédula, mas, ao contrário, sob o ponto de vista mais objetivo e racional possível. Sua intenção em seus estudos sobre esses fenômenos foi sempre perguntar: "Quais são as condições psicológicas internas, tanto conscientes quanto inconscientes, para que nossa experiência externa seja afetada de maneira tão inesquecível e transformadora?" Ao contrário de muitos, nos dois lados dessa discussão, Jung tentava examinar esses fatos sem prejulgá-los como ridículos ou aceitar de imediato que a forma mais literal de entendê-los era a verdade absoluta.

Ao longo de minhas pesquisas, percebi que várias pessoas ficam confusas a respeito do que realmente é sincronicidade ou não. Talvez seja melhor, portanto, começar com a simples definição do conceito como Jung o desenvolveu, como uma "coincidência significativa". O problema dessa simplicidade, no entanto, é que, se você procurar no dicionário a definição da palavra "coincidência", encontrará algo do gênero "seqüência acidental de fatos ocorridos simultaneamente ou no mesmo período de tempo". Infelizmente, essa definição árida deixa de fora a forma como geralmente empregamos a palavra, o que faz toda diferença do mundo.

Se estou, por exemplo, datilografando esta frase e um passarinho entra pela janela, segundo o dicionário, isto é uma coincidência - uma seqüência acidental de fatos ocorridos com proximidade temporal. A maioria das pessoas, no entanto, não chamaria esse fato de "coincidência". Por outro lado, se estou datilografando esta frase e uma amiga telefona e me diz que ela também está em meio a uma tentativa de escrever uma definição de sincronicidade para um artigo seu, a maioria das pessoas chamaria isso de uma coincidência muito interessante. Porém, se você soubesse que minha amiga e eu havíamos combinado na noite anterior de passarmos uma hora durante essa tarde tentando escrever uma definição de sincronicidade, o fato de estarmos os dois fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo já não seria mais tanta coincidência, seria? Em outras palavras, a mera ocorrência simultânea de dois ou mais fatos não nos leva a chamar algo de "coincidência", mesmo que o dicionário o faça. Ao contrário, no uso popular o termo coincidência é uma seqüência de fatos que acontecem proximamente, que são ligados uns aos outros e que são relacionados entre si pelo acaso através de uma similaridade notável.

Muito embora isso não exprima exatamente a forma como usamos a palavra "coincidência", pois se minha amiga me ligar às seis da tarde para dizer que está fazendo o jantar, para me ouvir responder que estou fazendo exatamente a mesma coisa em minha casa, a maioria das pessoas provavelmente não considera isso uma coincidência, pelo simples fato de que a maioria das pessoas possivelmente estará preparando seu próprio jantar por volta dessa hora do dia. Em outras palavras, a definição do dicionário da palavra coincidência também diz que uma coincidência é uma seqüência incomum de acontecimentos simultâneos que têm algum tipo de relação entre si. Coincidências são, como geralmente usamos a palavra, ocorrências extraordinárias.

Definindo sincronicidade, Jung deu ainda um outro passo. Coincidências - acidentais, porém seqüências de fatos incomuns relacionados entre si - acontecem de vez em quando para todas as pessoas, mas essas coincidências não são necessariamente muito significativas. Se, de fato, a amiga que está escrevendo seu artigo sobre sincronicidade é alguém cujo interesse nesses tópicos espelha os meus e isso é parte das razões pelas quais somos amigos, pode ser muito interessante que ela esteja coincidentemente envolvida em escrever o mesmo assunto que eu, mas a coincidência não teria necessariamente qualquer significado além do fato de ter acontecido. Porém, se enquanto eu estava escrevendo me sentia muito isolado, pensando comigo mesmo que ninguém sabe ou sequer se importa com sincronicidade, uma amiga liga para dizer que também ela está escrevendo sobre sincronicidade nessa mesma tarde, bem, só a partir de então a coincidência tem um significado considerável para mim, e pode muito bem ter um efeito significativo na forma como me vejo e na minha maneira de escrever. Isso seria então o que Jung viria a chamar de "sincronicidade", ou, simplesmente, uma coincidência significativa.

Surge então a pergunta: o que exatamente quer dizer "significativo"? Longe de estar filosofando inutilmente, é importante fazer esta pergunta imediatamente não só porque é crucial para a definição do conceito de sincronicidade de Jung, mas porque, sem aceitar que a sincronicidade se refere ao significado subjetivo dos fatos para os indivíduos envolvidos, muitos leitores vão achar que as histórias que se seguem não têm nenhum significado real. Contando certas histórias para algumas pessoas, percebi que a mesma história que pode provocar excitação, interesse e admiração em alguns pode provocar um tedioso "Grande coisa!" ou "Quem se importa?" em outros. O que provoca essa diferença?

Por que, por exemplo, vou ao cinema com uma amiga e ela sai em lágrimas enquanto eu acho o mesmo filme ridículo e sentimental? O que torna uma coisa significativa para uma pessoa e sem sentido para outra?

Quando dizemos que algo é significativo para nós, geralmente estamos indicando uma de duas coisas: ou estamos dizendo que algo tem importância para nós por causa de certos valores que carregamos (em outras palavras, significa algo porque é valioso para nós), ou estamos dizendo que algo nos causou um impacto significativo - quer dizer, significa algo porque afetou nossas vidas de maneira fundamental. Obviamente, um acontecimento pode também ser significativo em ambos os sentidos.

Portanto, um evento sincronístico é uma coincidência que carrega um significado subjetivo para a pessoa envolvida, e como todas as coisas subjetivas, o que para uma pessoa pode ser significativo - quer dizer, valioso e/ou significativo por seu efeito - outra pode muito bem achar sem sentido. Um exemplo perfeito desse aspecto de sincronicidade foi um incidente que aconteceu com minha amiga Jill. Jantando em um restaurante movimentado, ela se sentou perto de um homem que contava animadamente ao seu companheiro de jantar a história de dois amigos seus que estavam tendo casos extraordinários com as irmãs um do outro. Ele não sabia, é claro, que a estranha perto dele, minha amiga Jill, também conhecia as pessoas de quem ele estava falando. No final dramático da história, ele se recostou com imensa auto-satisfação e disse ao seu companheiro, retórica e rebuscadamente, para finalizar a fofoca: "E você não vai adivinhar nunca com quem ele está saindo agora!" Ao que Jill não pôde resistir e se inclinou na direção e concluiu por ele, dizendo: "A prima de Mimi!"

O homem ficou boquiaberto; que experiência deve ter sido para ele quando uma completa estranha, surgindo do nada, num restaurante público, finalizou sua narrativa! Mas para Jill, que não tinha nenhum investimento emocional, como ele tinha feito ao contar esta suculenta história de casamento e traição, era simplesmente uma coincidência engraçada. Na verdade, os dois viveram a mesma experiência, mas o que era para Jill uma piada engraçada pode muito bem ter sido vivido como uma incrível sincronicidade pelo homem cuja história ela terminou, contendo uma importante lição sobre contar histórias íntimas de forma indiscreta em um lugar público. As muitas histórias que já ouvi me lembram sempre como um mesmo incidente, acontecido com duas pessoas, pode muito bem gerar duas experiências completamente diferentes, uma sincronística e significativa, outra não. Esta subjetividade torna fácil ridicularizar, menosprezar e fazer graça das ocorrências sincronísticas dos outros.

Além disso, veremos que a descrição sincronística se aplica a uma larga escala de coincidências significativas. Em algumas coincidências, a extrema improbabilidade do evento e o fantástico paralelo entre estado interior e ocorrência externa será sua característica mais notável. Esses tipos de eventos sincronísticos geralmente provocam uma sensação de "Ah!" a respeito deles. Em outras coincidências significativas, pode levar muito tempo até que o significado do que aconteceu fique claro, ou você pode perceber que o significado de um evento pode desenrolar devagar através do tempo. Esses tipos de sincronicidade provocam mais de uma sensação "Ah, agora entendi.". Em alguns casos o acontecimento externo ocorre primeiro e o significado subjetivo, interior, vem em seguida. Em outros, a coincidência significativa é entre uma imagem interior, como um sonho, e um acontecimento externo, subseqüente. Em todos os vários eventos sincronísticos, contudo, o princípio de ligação interior e exterior é o significado do acontecimento para as pessoas envolvidas.

Algumas pessoas, geralmente indivíduos analiticamente orientados, podem ficar absortos tentando decidir se algo é ou não sincronicidade: encaixa-se na definição? Vai de encontro aos critérios? Gostaria de enfatizar que o conceito de sincronicidade é mais bem usado como uma ferramenta do que como um fim em si. Assim como as idéias a respeito do que constitui uma verdadeira obra de arte, pode-se tranqüilamente se envolver em indagações estéreis, sobre se isto ou aquilo é realmente sincronístico, especialmente porque em todos os eventos sincronísticos, como na obra de arte, está envolvida considerável dose de subjetividade.

Sem dúvida, o melhor uso do conceito é um que seja exploratório e provocador. A idéia de que um acontecimento pode ser sincronístico dá a você uma perspectiva diferente do fato, aprofunda sua compreensão do mesmo ou intriga você o suficiente para olhar além do que aconteceu? Se for assim, então, a idéia proposta por Jung serviu aos seus mais altos propósitos e ao propósito para o qual este texto foi escrito - para ajudar pessoas a verem o significado das histórias que estão vivendo a cada dia.

As Bases da Sincronicidade

Mesmo que a sincronicidade seja uma idéia que existe desde a origem da cultura humana, a contribuição de Jung foi sua observação de que a confluência especial de acontecimentos, para a qual ele empregou o termo "sincronicidade", quase sempre tem três características distintas, às quais minhas próprias experiências e pesquisas me levaram a acrescentar mais uma. Portanto, esses acontecimentos que estamos chamando de sincronísticos geralmente têm quatro características.

Primeiro, esses acontecimentos são ligados pela casualidade, em vez de ligados através de uma corrente de causa e efeito que um indivíduo pode distinguir como intencional ou deliberada de sua parte. Segundo, esses acontecimentos são sempre acompanhados de uma profunda experiência emocional, geralmente na hora do acontecimento em si, porém nem sempre. Terceiro, o conteúdo de uma experiência sincronística, o que o acontecimento é realmente, é sempre de natureza simbólica, e quase sempre percebi, em relação ao quarto aspecto especificamente, que essas coincidências ocorrem em momentos de importantes transições em nossas vidas. Um evento sincronístico geralmente se torna um momento de virada na história de nossas vidas.

COINCIDÊNCIA
A palavra coincidência seria quase uma conspiração de improbabilidades.
Várias coisas conspiram, ocorrem ou ocorreram ao mesmo tempo. O próprio incidente tem significado especial para a pessoa. É freqüente ter uma natureza simbólica; há sempre algo mais profundo do que o próprio incidente. Causa uma emoção intensa por quem passa pela experiência; às vezes transforma totalmente a vida da pessoa.
Se prestar atenção a essas conspirações, verá que elas são "dicas", são mensagens do mundo e assim poderíamos participar conscientemente da criação de nosso próprio destino.
CONSCIÊNCIA
Uma grande história zen diz que havia dois estudantes observando uma bandeira. O primeiro dizia: - olha, a bandeira está se movimentando. O segundo diz: - não, o que está em movimento é o vento. Chega o professor e eles perguntam: - o que está se movendo é o vento ou a bandeira? E o professor diz: - nem o vento, nem a bandeira. O que se move é a consciência.
O UNIVERSO NUM PONTO
No nível da realidade quântica, a informação está embebida em energia. Ao nível quântico tudo é indivisível. Não há separação entre mim e você porque somos todos parte do vasto universo de informação e energia. Neste exato momento, se pegássemos um pedacinho do espaço quântico aqui entre meus dedos, teríamos o universo inteiro. Toda a energia e informação está bem aqui, nesse ponto entre meus dedos. Notícias da televisão estão passando aqui agora, por exemplo. Você não pode ver apenas porque não tem os instrumentos certos. Mas está tudo aqui, só que em diversas freqüências.
CÉREBRO
Apenas por um momento, feche os olhos. Agora pense no seu quarto. Veja sua cama, as paredes. Agora abra os olhos. Você viu seu quarto, claro. E assim que você viu essa imagem, um feixe de fótons, luz, acendeu em seu cérebro. Mas antes de pedir que você visse essa imagem, onde ela estava? Onde está a memória até o momento que decidimos lembrar? A memória não está no cérebro como tanta gente diz. As pessoas dizem isso porque se alguém tem um derrame pode perder a memória. Mas hoje os mais brilhantes cientistas do mundo estão afirmando que a memória não está no cérebro. O cérebro é apenas um harware, como um rádio. Não há prova cientifica de que o cérebro produza pensamentos. Ele os decodifica. O que ensinam as grandes escolas espirituais é que o pensamento vem da alma, do verdadeiro eu. Para além dos olhos da carne e dos olhos da mente estão os olhos da alma. É aí que temos memória, insights, imaginação, entendimento, intenção, curiosidade, sabedoria, criatividade. Hoje alguns cientistas começam a descrever esse domínio, que chamaremos de realidade virtual. É aí que estava o pensamento, antes de você tê-lo tido.
REALIDADE VIRTUAL
A realidade virtual é imortal. E infinitamente correlacionada. É o software do universo. Esse nível de realidade é silencioso. A mente está sempre falando, mas aqui há silencio profundo. É eterno, porque nunca morrerá porque nunca nasceu, sempre esteve lá. Não tem energia, mas toda energia vem daí. Esse nível de realidade não tem tempo, é a criatividade infinita, o potencial infinito. Esse nível de realidade tem um infinito poder de organização. Esse nível de realidade é a nossa própria alma.
A ORDEM NÃO MANIFESTA
O tempo linear é a forma da natureza não nos deixar experimentar tudo ao mesmo tempo. Mas há um mundo não manifesto onde tudo - passado, presente e futuro - está contido. Imagine que está lendo um livro, na página 70, e ele é uma história sobre você. Vai para a página 22 é a história também é sobre você, só que no passado. Na página 130 a história continua sendo sobre você, porem no futuro.
Você é que está lendo essa página agora. É assim que funciona a realidade. Volta e meia acessamos esse mundo não manifesto. Se a informação vem do passado, dizemos: oh, é das vidas passadas; se vem do futuro, dizemos: - oh, é uma profecia, uma clarividência. São palavras para descrever o que o poeta Rumi já disse de outra forma: " O mundo real está atrás das cortinas; na verdade não estamos aqui, esta é a nossa sombra. A experiência do amor não só como sentimento, mas como verdade maior da criação, o êxtase que vem daí, nos traz à memória da ordem submanifesta do ser, de toda a mágica da vida".
Deepak Chopra

segunda-feira, março 27, 2006

THE END. OR MAYBE NOT.
By Art Buchwald
Tuesday, March 14, 2006; Page C02
Ordinarily, people don't talk about death. Yet it's very much a part of our lives. I'm in a hospice and seem to have a lot of time to talk about it. My friends and I discuss what death is and where we're supposed to go after it happens.
People constantly ask me if there is an afterlife. It's a good chance for me to philosophize. I tell them, "If I knew I would tell you."
This does not mean that everyone knows more than I do on the subject, including priests (Christian and Hindu), rabbis and imams.
I haven't made up my mind which one of these groups has the answer, but the nice thing about a hospice is we can talk about death openly. Most people are afraid that if they even mention it, they will bring bad karma on themselves.
The other day I spoke to someone who questioned the idea that I do not know where I will go after life. This person, who is of religious faith, couldn't believe that I didn't know, and said, "Aren't you going to meet all those people you used to know in the hereafter?"
By the way, people always talk about heaven as the place where we are all going. The problem with thinking about heaven is that you then have to think about hell. The irony of our culture is people are constantly telling other people to go to hell, but no one tells them to go to heaven.
A friend of mine, Larry Gelbart, said he thinks the end will come for most people when all the phone companies merge and there is only one company left. One joker said he thought the only one who knows is Pat Robertson of the "700 Club." When asked how he would know, the answer was, "He's got a large TV audience and he wouldn't be allowed to say it if it wasn't true."
I'm not denying it's possible that there is a heaven. If it makes someone feel happy to believe this, that's wonderful. If it makes them unhappy, I don't want them to fret about it.
Some of my guests maintain they have actually talked to people who have died. I don't doubt them if they say it.
What's beautiful about death is you can say anything you want to, as long as you don't lord it over others that you know something they don't.
The thing that is very important, and why I'm writing this, is that whether they like it or not, everyone is going to go.
The big question we still have to ask is not where we're going, but what were we doing here in the first place?
in washingtonpost.com
2006Tribune Media Services

quarta-feira, março 22, 2006

A GRIPE DAS AVES
"A gripe das aves só se transmite ao homem se ele beijar a galinha doente.
É por isso que só morreram, ao longo destes 7 anos, 60 pessoas na Ásia"
- Quitéria Barbuda in "O Circo dos Tolos", Revista "Espírito", nº 21, 2005.
TOQUE ZEN
THE BEST OF ALBERT EINSTEIN (for me...)

A person who never made a mistake never tried anything new.

A question that sometimes drives me hazy: am I or are the others crazy?

Any intelligent fool can make things bigger and more complex... It takes a touch of genius - and a lot of courage to move in the opposite direction.

As far as the laws of mathematics refer to reality, they are not certain, and as far as they are certain, they do not refer to reality.

I have no special talent. I am only passionately curious.

It's not that I'm so smart, it's just that I stay with problems longer.

Imagination is more important than knowledge.

Make everything as simple as possible, but not simpler.

Most of the fundamental ideas of science are essentially simple, and may, as a rule, be expressed in a language comprehensible to everyone.

Most people say that is it is the intellect which makes a great scientist. They are wrong: it is character.

No problem can be solved from the same level of consciousness that created it.

Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the universe.

Pure mathematics is, in its way, the poetry of logical ideas.

Solitude is painful when one is young, but delightful when one is more mature.

The difference between stupidity and genius is that genius has its limits.

The fear of death is the most unjustified of all fears, for there's no risk of accident for someone who's dead.

The only real valuable thing is intuition.

There are only two ways to live your life. One is as though nothing is a miracle. The other is as though everything is a miracle.

When I examine myself and my methods of thought, I come to the conclusion that the gift of fantasy has meant more to me than any talent for abstract, positive thinking.

terça-feira, março 21, 2006

DIA DA POESIA!

Porque hoje é o dia da poesia, vale sempre a pena recordar o célebre momento parlamentar:

«O acto sexual é para ter filhos» -
disse o deputado do CDS-PP num debate sobre legalização do aborto. A resposta em poema, que fez rir todas as bancadas parlamentares, veio de Natália Correia. Aqui fica:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.

Um poema de Natália Correia a João Morgado ( CDS-PP)

sexta-feira, março 17, 2006

O RESTO É AREIA!

Se conseguir ler as primeiras palavras, o seu cérebro decifrará automaticamente as outras...

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4... 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0... C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40:
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314!!!

SITES ANTI-CHEFE

Mybosssucks Officesteria Oftheboss
Os maus gestores já não têm esconderijo possível: já existem "sites" no ciberespaço dedicados à crítica e denúncia de patrões autoritários e chefes ditadores. Se o cibernauta digitar no "browser" http://www.mybosssucks.com/, entra numa das mais emblemáticas esquinas "anti-chefe" da Web. Com um "design" simples, mas colorido e agradável, este "site" revela-se muito completo, funcional e divertido. Assim, para aqueles empregados que se sentem oprimidos e querem dar a conhecer o alegado sofrimento laboral infligido pelos seus chefes, tudo o que têm a fazer é colocar a denúncia no formulário existente na secção "Stories". Embora tenha sido criado nos Estados Unidos, este "site" já adquiriu dimensão internacional. Ao clicarmos na secção "Bad Bosses" é possível visualizar as várias queixas e denúncias de vários empregados dos quatro cantos do mundo. Até ao momento, não continha nenhuma proveniente de Portugal. Uma característica interessante do http://www.mybosssucks.com/ é a eleição do pior chefe do mês, a qual é realizada com base nas votações da equipa que gere o "site" e dos cibernautas que o visitam. Também é possível participar num forúm "on-line" ou aceder a modelos de cartas de despedimento, concebidos de acordo com o objectivo do empregado resignatário: humilhar, enfurecer ou gozar o seu antigo superior. Outra funcionalidade muito útil e divertida é a "Excuses", que contém as mais variadas desculpas, justificações e argumentos para diversas situações: faltas ao trabalho, atrasos, almoços demorados (porventura, um facto muito frequente na realidade portuguesa), entradas tardias e saídas prematuras do emprego, por exemplo. Por outro lado, se tiver alguma dúvida ou precisar alguma orientação para lidar com o seu chefe belicoso, é só clicar na secção "Ask Flo" e enviar um "e-mail" a Flo, uma gestora pessoal de carreira especializada nestas questões. Entretanto, se estiver a visualizar o site e o seu chefe aparecer repentinamente no seu local de trabalho, clique rapidamente no botão "Boss Alert" situado no canto superior direito do ecrã e imediatamente abre-se uma nova janela que cobre a do http://www.mybosssucks.com/, contendo informação sobre cursos de Internet da Netscape. Apesar de não poder ser utilizada ao mercado de trabalho português, este "site" ainda contém outra funcionalidade digna de destaque, que é a possibilidade de recorrer a um serviço jurídico-legal de identificação e comprovação de ex-chefes que prejudiquem o trabalhador que procura emprego, através do "black balling". Isto é, o anterior patrão impede que o candidato arranje novo trabalho ao providenciar más referências sobre o desempenho profissional do seu ex-empregado à potencial entidade empregadora.
Outro "site" onde é possível libertar o "stress" causado pela opressão patronal é o http://www.officesteria.com/, que permite ao cibernauta aceder a um jogo de "kickboxing" contra o patrão. Se digitarmos http://www.offtheboss.com/ encontramos mais duas ferramentas de gestão do "stress" no local de trabalho: colocar o chefe num triturador de lixo ou num poço de lava incandescente.

CONSELHO DE UM VELHO APAIXONADO

Quando encontrares alguém e esse alguém fizer o teu coração parar de funcionar por alguns segundos, presta atenção: pode ser a pessoa mais importante da tua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fica alerta: pode ser a pessoa que tu estás à espera desde o dia em que nasceste.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água nesse momento, percebe: existe algo mágico entre vocês.
Se o 1º e o último pensamento do teu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradece: Algo do céu te mandou um presente divino: O AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receberes um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entrega-te: vocês foram feitos um para o outro.
Se por algum motivo estiveres triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o teu sofrimento, chorar as tuas s lágrimas e enxugá-las com ternura: poderás contar com ela em qualquer momento da tua vida.
Se conseguires, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do teu lado...
Se achares a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se não conseguires trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se não consegues imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao teu lado...
Se tiveres a certeza que irás ver a outra envelhecendo...e, mesmo assim, tiveres a convicção que vais continuar sendo louco por ela...
Se preferires fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na tua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio.
Por isso, presta atenção aos sinais.
Não deixes que as loucuras do dia-a-dia te deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR!!!
Ama muito.....muitíssimo.......
Beija alguém de quem gostas quando leres esta mensagem, mesmo que seja em pensamento.
Do grande poeta: Carlos Drummond de Andrade
HUMOUR
Humour (Commonwealth English) or humor (American English) is the ability or quality of people, objects or situations to evoke feelings of amusement in other people. The term encompasses any form of entertainment or human communication which evokes such feelings, or which makes people laugh or feel happy. The origin of the term derives from the humoral medicine of the ancient Greeks, which stated that a mix of fluids known as humours controlled human health and emotion. A sense of humour is the ability to experience humour, a quality which all people share, although the extent to which an individual will personally find something humourous depends on a host of absolute and relative variables, including but not limited to sex, age, geographical location, culture, maturity, level of education and context. For example, young children (of any background) particularly favour slapstick, while satire tends to appeal to more mature audiences.
HUMOUR FORMULA
Required components:
· some surprise, contradiction, ambiguity or paradox.
· appealing to feelings or to emotions.
· similar to reality, but not real
Methods:
· metaphor
· hyperbole
· reframing
· timing

domingo, março 12, 2006

A POESIA NAS COISAS E A POESIA DAS COISAS
O poeta Neruda e o carteiro Mário

Estimulado pelo poema, Mário percebe que não agüenta mais ser apenas um homem comum que vive apenas ao sabor do que lhe acontece.
Sem dúvida, a vida se compõe de tudo o que acontece ao sujeito. Mas, um exame, mesmo superficial desse assunto, mostra que nela também se inclui tudo que o indivíduo faz. Por isso, sem a criação de um objetivo não se realiza nada de realmente válido e marcante. Desse modo, a vida verdadeira não é feita de uma série de atos encadeados e sem finalidade. Sempre se faz algo por alguma razão. Isto é inevitável, pois faz parte da natureza humana mesma. Assim, Mário rejeita as várias vidas possíveis oferecidas pelo ambiente, e decide um novo objetivo que é ser poeta.

Mas, o que é um poeta, o que é a poesia?
A palavra poesia vem do grego poesis, substantivo derivado do verbo poieô que indica a ação de fazer. O termo poieô é tomado nas seguintes acepções:
1- fabricar, confeccionar.
2- criar, produzir.
3- fazer nascer, causar.
4- buscar, investigar.
5- fazer por si, fazer segundo seu gosto.
6- criar por si, fazer a si mesmo.
7- apreciar, julgar.

Poiesis (poesia) é, portanto a ação que lhe corresponde. E, poietes que é o realizador dessas ações tem os seguintes significados: autor, criador, inventor, fabricante, artesão. O poietés realiza a poiesis porque é poietikós e esta palavra tem as seguintes acepções: que tem a virtude de fazer; quem é inventivo e engenhoso; o que é próprio da poesia.
Aquilo que o poietes produz, porque é ele mesmo poietikós e realiza poiesis, é o poiema. Poiema tem as seguintes acepções: o que se faz; a obra, os atos da criação do espírito, invenção.
Se poiesis é o ato de fabricar, produzir e criar, o primeiro e maior dos poetas é, sem dúvida o primeiro a criar, ou seja, o Ser Supremo: infinito, sem começo nem fim, fonte e origem de todas as coisas, eterno, antigo nas eras, em suma, o realizador do poema da criação. Para certas tradições, Ele é o Artesão que junta e confecciona o cosmo a partir do caos. Desde este ponto de vista, a criação como um todo é um ato poético: um poema. A criação é poema na flor que se abre, no rimo das ondas que batem na praia, no próprio ser humano ou, ainda e mais, no encadeamento das histórias de todas as vidas. Tudo isso é construção do Grande Poeta. A criação do Ser Supremo é absoluta porque o que ele cria era antes nada, e é por seu poder criador que cada coisa começa simplesmente a ser. Como o Ser Supremo é a origem e fonte de todos os seres finitos, e cada ser é em última instância um modo d'Ele se manifestar, cada ser no seu nível se torna um poema e um símbolo capaz de remeter a Ele, o simbolizado último.
Mas, a criação de um ser finito distingue-se da do Ser Supremo porque ela consiste em dar forma a um conjunto de possibilidades que já são, que já existem. Dito de outro modo, a criação do ser humano resume-se em dar novas significações e expressões às coisas já existentes, ou estruturá-las em novas totalidades. Quando o ser humano cria, as coisas começam a ser outras, diferentes do que antes eram; ou seja, realiza-se o aperfeiçoamento de uma possibilidade, que ainda não era plenamente e que naquele instante passa a ser. Esse maravilhoso momento em que o possível se torna ato é poesia. Nesse sentido o poeta é um criador, pois ele cria novos seres com os que já existem. Por isso, existe uma analogia entre a poesia e a criação divina.
Mas, observem que existe uma gradação das perfeições nas coisas. Assim, uma planta é mais perfeita do que uma pedra porque a planta tem a perfeição da vida que falta na pedra. O animal é mais perfeito que a planta porque tem, por exemplo, a perfeição da sensibilidade e da locomotividade, de que está privada planta. E, por fim, o ser humano é o mais perfeito de todos, porque, além dessas perfeições, tem a da racionalidade do seu entendimento. Portanto, porque há mais ou menos perfeição nas coisas, há mais ou menos poesia nelas.
Esta exposição enfoca a poesia objetivamente, como algo que está nas coisas. No entanto, é fácil perceber que para captar o poético das coisas é necessário o funcionamento de uma inteligência, que poderá percebe-lo com mais ou menos intensidade. Portanto, decorre daí a existência de dois tipos de poesia.
Existe a poesia in re, poesia na coisa, com sua gradação.
Mas, existe, também, a poesia da coisa: aquela apreendida proporcionalmente à capacidade de entendimento e sensibilidade daquele que pode entende-la. Dentre os personagens do filme, Dona Rosa, a tia de Beatriz, é exemplo claro da pessoa incapaz de perceber a poesia que há nas coisas, enquanto outros existem que desvelam o poético e o captam imediatamente numa intuição simples, como Mário. Descobrir e desvelar o que há de poético nas coisas é missão do poeta, que cria poemas em si e a partir de si mesmo, ao captar o que de poético nelas existe.
Vejam que ao grau de poesia que há nas coisas corresponde uma gradação de poesia que há no poeta. Decorre então, que a criação de um poeta pode ter mais ou menos poesia, ou seja, ele pode ter mais ou menos capacidade poética. Relembro que a imaginação criadora é a base da capacidade poética para construir novas estruturas ou captar seus novos significados.

Se existem duas poesias, existem, também, dois tipos de poetas criadores correspondentes a elas: o poeta nas coisas e o poeta das coisas.
Existem duas cenas no filme que, no meu entendimento, expressam de modo evidente os conceitos expostos anteriormente, e ao mesmo tempo distinguem e identificam os dois tipos de poeta.
Na primeira cena, na porta da casa de Neruda, este explica o que é metáfora, através de uma comparação, quando pergunta a Mário como ele entenderia uma frase onde se dissesse que o céu estava chorando. Mário que é um poeta nato afirma imediatamente que se trata de uma imagem para chuva. Note-se, e guarde-se para uso futuro, que o poeta está interessado em ensinar a seu discípulo a feitura de metáforas. Conceito para o qual sua atenção espontaneamente se volta e que ele exerce magistralmente, sem nenhuma dúvida.
Na segunda cena, a mais importante, e que se passa à beira-mar, Neruda declama e pergunta a opinião de Mário sobre esse poema:

Aqui na ilha há tanto mar,
O mar e mais o mar.
Ele transborda de tempo em tempo.
Diz que sim, depois que não,
Diz sim e de novo não.
No azul, na espuma, em galope
Ele diz não e novamente sim.
Não fica tranqüilo, não consegue parar.
Meu nome é mar ele repete
Batendo numa pedra, mas sem convencê-la.
Depois com as sete línguas verdes
De sete tigres verdes, de sete cães verdes,
De sete mares verdes
Ele a acaricia, a beija e a umedece;
E escorre em seu peito
Repetindo seu próprio nome.

Mário diz que está enjoado e Neruda considera esse julgamento muito severo. Mário explica, então, que seu enjôo não foi causado pela qualidade do poema, mas antes porque se sentiu, enquanto o ouvia, jogado de um lado para o outro, como um barco, sacudido pelas palavras. Neruda, bom professor, não perde a oportunidade e mostra que ele fez uma metáfora. No entanto, Mário retruca:
- "Mas, fazer metáfora assim, não vale. Foi sem querer".
Neruda: - "Querer não é importante. As imagens devem surgir espontaneamente". Mário: - "Você quer dizer que o mundo todo, o mar, o céu com a chuva, as nuvens... o mundo todo é, todo ele, metáfora de alguma outra coisa?"

A pergunta que Mário fez é típica do ponto de vista em que naturalmente se coloca um poeta nas coisas. Com essa questão ele demonstra sua capacidade poética para ver nas coisas exteriorizadas o simbolizado do qual elas são os símbolos. Ele já detém, portanto, a arte de penetrar além dos símbolos até atingir os simbolizados, e chega mesmo, com essa pergunta, a referir-se ao simbolizado último, o Ser Supremo e Criador. A pergunta dele ensina que todas as coisas simbolizam porque sugerem, apontam ou assinalam a Verdade, a Beleza ou a Bondade. E, assim como há o poeta que capta uma beleza, uma verdade e uma bondade das coisas para nós, existe aquele que capta a Beleza, a Bondade e a Verdade nas coisas em si mesmas. É o primeiro que denomino aqui poeta nas coisas, Mário; enquanto chamo o segundo poeta das coisas, Neruda.
Observem que todo o comportamento de Neruda nessa ocasião indica, claramente, ser ele um poeta das coisas, porque com uma cara estranha, responde que não sabe e que precisa refletir mais sobre o assunto. Neruda tem que pensar sobre a questão porque ele faz e entende de metáforas enquanto a pergunta trata de símbolos. A interrogação de Mário não pode ser respondida nem mesmo compreendida com o uso desse conceito, porque metáfora é apenas o emprego de palavra ou expressão em sentido figurado que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança, subentendida "num mesmo nível", entre o sentido próprio e o figurado. A metáfora, natural em Neruda, opera por similitude, enquanto o símbolo o faz por analogia de atribuição intrínseca. No fundo Neruda capta as metáforas e Mário os símbolos, cuja função é interligar níveis diferentes de realidade.
Tudo isso demonstra que Mário tem a capacidade de exercer uma forma de poesia muito profunda e original, que lida, na verdade, com símbolos, como indica a pergunta que ele colocou, pois é o símbolo que permite conhecer de um modo mais profundo, e além da aparência sensível, as coisas que ele apenas sugere. Conseqüentemente, Mário não se limita a ver no poético das coisas as metáforas ou mesmo somente os símbolos; ele penetra nelas e vai mais além da mera aparência sensível, para enxergar ali os simbolizados aos quais elas se referem.
Plotino dizia que sábio é aquele que por trás de uma coisa vê uma outra. Neste sentido Mário é um sábio. Ele vê sob a escritura das coisas Aquele que as escreveu. Ele sente alguma outra coisa. Para o poeta nas coisas tudo é sagrado e a criação inteira é símbolo. Ele percebe a poesia in re, ele faz o poema na coisa; mesmo que não tenha o domínio erudito e técnico das regras de semântica, da sintaxe ou do vocabulário que Neruda possui. Por isso o poema mais fundamental, o mais radical, o mais importante que o poeta nas coisas pode e deve criar é a vida singular que ele inventa para si mesmo.
Mário faz poemas nas coisas, lidando diretamente com elas, como quando relaciona a bola do jogo de futebol de mesa com a Lua, e faz seu primeiro poema, um círculo desenhado. Cena belíssima e muito importante, pois descreve o conceito de símbolo através da bola que interliga, a Lua, a mulher celeste e arquétipo do feminino, com a curva da boca de Beatriz Russo, a mulher terrestre. Desse modo, Mário faz poemas o tempo todo; espontâneos, compostos dos gestos simples do quotidiano, experimentados diretamente nas coisas e transfigurados por uma alma predisposta à compreensão simbólica.
Isto não quer dizer que Neruda, o poeta das coisas, desconheça esse tipo de poesia, pois ele mesmo afirma para Mário:

"... quando explicamos a poesia ela se torna banal. Melhor do que qualquer explicação é a experiência direta das emoções, que a poesia revela a uma alma predisposta para compreendê-la".

E acrescenta:

"Ser poeta é ser capaz de olhar as coisas. Vá caminhando pela praia observando tudo".

Cid de Oliveira (astrólogo)

sexta-feira, março 10, 2006




quinta-feira, março 09, 2006

OK! OS HOMENS TAMBÉM PODEM SER PERFEITOS!
Pelo menos nalgumas dimensões da vida...
Aqui vai uma ajudinha para os meus filhos, amigos, namorados e afins:
http://www.pratofeito.com.br/modules/recipe.php?topicid=73

Quem é amiguinha????

quarta-feira, março 08, 2006

NÓS MULHERES, SOMOS PERFEITAS!!!

Temos um Dia Internacional... Hoje!
Não ficamos carecas...
Sentar de pernas fechadas não dói...
Podemos usar tanto rosa quanto azul...
Sempre sabemos que o filho é nosso...
Temos prioridade em botes salva-vidas...
Não pagamos a conta. No máximo, dividimos...
Somos os primeiros reféns a serem libertados...
A idade não atrapalha nosso desempenho sexual...
Podemos ir para o trabalho de bermudas e sandálias...
Se somos traídas, somos vítimas; se traímos, eles ficam enfeitados...
Somos capazes de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo...
Mulher de embaixador é embaixatriz; marido de embaixadora não é nada...
Não nos desesperamos em frente a um campo de futebol com 1 bola e 22 mulheres...
Somos monogâmicas (embora precisemos testar vários homens para achar um que valha a pena!)
Mulher de presidente é Primeira-Dama; marido de presidenta é um zero à esquerda, mesmo que ele seja de direita...
Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, mesmo com 4 biliões de neurónios a menos, ou seja, nossos neurónios são mais eficientes!
Se resolvemos exercer profissões predominantemente masculinas, somos "pioneiras", mas se um homem resolve exercer uma profissão tipicamente feminina, é maricas...
E por último: fazemos tudo o que um homem faz, e de SALTO ALTO!

SOMOS UM SHOW!!!!!!!

domingo, março 05, 2006

THE PSYCHIC SENSES

Before we begin learning about the psychic senses, it is important to understand that psychic ability is like a muscle. Like any muscle in the body, it must be used and excercised to become strong. Strengthening psychic ability is the same way. The more you use it and pay attention to it, the stronger and more accurate it becomes. But like any muscle in the body, the more it is ignored and not used the weaker and weaker it will become until finally it atrophies. The more you ignore them and deny their existance, the less you will experience, and eventually your ability will go dormant. This is an important reason why I suggest to everyone that they keep a journal of their experiences. Even if your not sure what your experiencing is a psychic sense, write every little thing down, just a sentance or two. Then every month, review what you have written, see if any of them have become reality. You will be surprised at your accuracy once you begin to pay attention to it. Keeping a journal will also enable you to see patterns in your abilities. For example, I find that during certain times of my feminine cycle I am less accurate. I just simply don't feel as connected to my intuition or the cards. During the rest of the month, I am very accurate and feel very connected. There are also times of the lunar cycle when we are most accurate. Astrology can play a key role in our emotions, our spiritual balance and our behavior. The only way to find out your particular patters, or cycles is to keep a journal. I also keep my journal for my children. Both of my children are gifted, and may choose to go on their own spiritual journies someday. Hopefully some of what I've written will be of help to them.
CLAIRVOYANCE: (Clear-seeing) This is the ability to see that which cannot be perceived through the physical sense of vision. Using the Third Eye, psychic pictures and color are utilized. We all have this ability and all, with practice could learn to see the "unseen". However, clairvoyant messages can come in very symbolic images and meanings that take some thought and dicipline to decode. It is also not uncommon for clairvoyant messages and visions to pop into our conciousness and then pop right out again very quickly. This is due to the high frequency and speed of the Other Side. The clairvoyant mind must be trained to absorb as much information as possible from that brief moment of vision or thought. If a clairvoyant waits around for a repeat, or stronger image, they often will loose the message entirely.
CLAIRAUDIENCE: (Clear-hearing) Psychic hearing is the ability to "hear" vibrations that are outside the range of the human physical ears. Clairaudient messages come in the form of thoughts that often sound just like our own inner monologue. Therefore, they can be very hard to distinguish from our own inner thought process. But with practice, and attention, one can begin to recognise when thoughts are messages. I am strong in clairaudience, and sometimes I will hear single words, or whole phrases, or even the occasional paragraph of information. I am able to tell it's clairaudience, because it will often be completely unrelated to what I was doing or thinking at the moment, or the message will be in words that I don't normally use. Each of us have the ability to be clairaudient. Many of us wake up in the morning with messages from dreams, or with a song, or scripture on our mind, or simply a thought that keeps repeating over and over in our minds. These are all examples of clairaudience.
CLAIRSENTIENCE: (Clear-sensing) This psychic sense covers a wide range of feelings, emotions, sensations and situations. Examples of clairsentience is empathy, sympathetic pain, sympathetic illness or feeing and sensing the presense of a spirit entity. Clairsentience is the ability to "feel" energy and non-physical matter. Often a medium who is clairsentient will feel or sense how a person died. Those who are gifted with medical intuition are able to feel or sense parts of the body where illness or pain is in another person. These are all examples of clairsentience.
CLAIRALIENCE: (Clear-smelling) This is the ability to sense non-physical matter, energy, or spirit presence through the sense of smell. I am often given messages this way either by loved ones who have passed on, or by my guides & Angles who give me different smells for varius reasons. I have several relatives who have passed on who give me smells of smoke, either cigar or cigarette to alert me to their presence. My Grandmother visits me with the scent of Este Lauder perfume, which was her favorite. I even had a fiesty spirit with me for a while who would give me smells of fried chicken and turkey to let me know she was here. This is often referred to by mediums as "smelling them".
CLAIRHAMBIENCE: (Clear-tasting) This is the ability to perceive messages through our sense of taste. This is closely related to clairalience.
An interesting side note to this topic:There is a school of thought that is investigating area's of the body that produce these psychic gifts. Specific area's of the body that cause us to experience these wonderful things. This would change how many view psychic ability, not so much as a "spiritual gift"....but more of a natural and normal human function. I will discribe below where these area's are.Clairvoyance stems from the Central Fissure which provides the most direct and unobstructed pathway to the Corpus Callosum, the massive nerve bundle that interconnects the two hemispheres of the brain. This area acts like a funnel at the top of the head allowing psychic images and impressions to simply "drop in".Clairsentience stems from the psychic antena which is located in the solar plexus region. This area holds numerous nerve networks assocaiated with the autonomic (or involuntary) nervous systems that are spread all over the abdomen. This nervous system provides a direct link to the subconcious mind, but it also is linked to every major organ and most endocrine glands. It maintains and regulates all of the body's vital automatic functions and is viewed even in medicine as a natrual monitoring system.Psychic Vision or "Third Eye" traditionally was thought to be linked with the pineal gland buried deep in the frontal center of the brain. The pineal gland is the most mysterious of the endocrine glands. It's function is not yet fully understood. Science has associated it with complex functions of light sensitivity in humans and animals. But an even more logical center for The Third Eye lies in the Frontal Cortex. This is where the final stages of visual interpretation take place. This is also linked to the dream state R.E.M.....or rapid eye movement sleep. The Frontal Cortex is actually located at the very back of the brain behind the forehead.Clairaudience stems from the glands located on each side of the head just above the ears called the Temporal Lobes. It is an area of the cerebrum that process auditory information. For a psychic strong in psychic hearing, fousing on this area of the brain seems to bypass the need to receive hearing information in the form of sound waves.
Food for thought, huh?
I used the book "You Are Psychic" by Pete A. Saunders for reference in creating this part of the page. I encourage each of you to buy his book and also use his methods of development.

TOQUE ZEN
ESCOLHO OS MEUS AMIGOS

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Não me interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos... Fico com
aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade asneira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de
aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra
metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto,
e velhos, para que nunca tenham pressa.

TENHO AMIGOS PARA SABER QUEM EU SOU.
Pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que normalidade
é uma ilusão imbecil."

(Oscar Wilde, Trad. brasileira desconhecida)

sábado, março 04, 2006

EU E O ESPELHO

"Ninguém pode ver-se a si próprio num espelho, sem se conhecer previamente, caso contrário não é ver-se, mas apenas ver alguém".
Kierkegaard, Soren Aabye - O Desespero Humano - Doença até a Morte" - 1849

Ao ler o texto de Kierkegaard acima citado, espantei-me em ver a grande percepção do filósofo dinamarquês diante de um fato aparentemente simples: "olhar-se no espelho". Talvez seja o mais "corriqueiro" dos atos humanos que é realizado no cotidiano de cada pessoa, inserindo contudo uma perspectiva toda especial no que diz respeito à existência individual.

Segundo Kierkegaard, para que o indivíduo se veja no espelho, torna-se uma condição importante que ele tenha um "conhecimento" prévio de si, ou seja, que o ser humano veja, sinta e perceba quem ele está sendo naquele instante, que ele tenha consciência-de-si.

Quando negamos a nós mesmos a possibilidade de obter essa consciência-de-si, não nos dando conta do que sentimos, pensamos, percebemos e agimos, ampliamos de tal forma essa desconexão individual, que simplesmente usamos o "piloto automático" interno diariamente, que nos leva a um distanciamento cada vez mais profundo de uma vida saudavelmente integrada, visto que nos encontramos longe de nós mesmos.

Um sábio oriental um dia falou: "Um homem no campo de batalha conquista um exército de mil homens. Um outro conquista a si mesmo - e este é maior" (LAL, P. - The Dhammapada, 1967). Por incrível que possa parecer, a idéia quantitativa de sucesso na vida ("conquistar um exército") tem sido a mais promovida no mundo ocidental, em detrimento do cultivo de uma idéia mais qualitativa de sucesso, cuja promoção busca a excelência da saúde individual (conquistar a si mesmo). Sem a devida reflexão do quanto a pessoa se violenta para simplesmente "possuir coisas", o ser humano segue abrindo mão de "ter" a si mesmo, ou seja, de "ser a sua grande conquista". É esse paradoxo da existência que leva o indivíduo a se perguntar: quem é essa pessoa que eu vejo no espelho? Esse sou eu? Eu não acredito no que estou vendo!

Erving e Miriam Polster falam que "as pessoas são notoriamente nebulosas, até mesmo distorcem a percepção que têm de si mesmas. Elas escutam gravações de suas vozes ou se vêem em filmes, e ficam incrédulas" (Polster, Erving & Polster, Miriam. "Gestalt Terapia Integrada", 1979). Esta postura incrédula diante da percepção-de-si, é muito bem ilustrada através do filme de Bruce Joel Rubin, "My Life"(Minha Vida), protagonizado por Michael Keaton e Nicole Kidman.

Na história, Keaton representa um "bem-sucedido" relações públicas de uma empresa, que se vê surpreendido pela vida repentinamente, quando se acha acometido de um câncer terminal. Vendo-se nos momentos finais de sua vida e, percebendo o pouco tempo de que dispunha para receber o filho que brevemente nasceria, começa a fazer uma fita de vídeo, que para ele seria uma espécie de lembrança de si para o seu filho, a fim de que este mais tarde o "conhecesse". Dando continuidade a este seu empreendimento, o protagonista fica perplexo com a opinião que alguns de seus colegas dão sobre sua pessoa. Perplexo diz: "o que é isso? Será que eu sou assim?".

No decorrer da trama ele busca, com a ajuda de sua esposa (Nicole Kidman), um tratamento alternativo para a sua "doença", que começa a clarificar o afastamento de si no qual ele vivia, cujas conseqüências agora ele estava sentindo, ou seja: a doença, os conflitos internos e as dificuldades de relacionamentos.

Para poder lidar com estas questões, ele começa a aprender que a grande viagem para realizar grandes coisas na vida não é para fora, mas para o interior de si mesmo, objetivando-se enquanto pessoa.

A objetividade de si "consiste pois em um processo de exploração de si, a procura do eu autêntico para além da imagem de si que o indivíduo quer projetar e aquela que de fato apresenta aos outros" (Mailhiot, Gérard Bernard. "Dinâmica e Gênese dos Grupos", 1991). Penso que seja esta exploração de si mesmo, o conhecer-se previamente ao qual Kierkegaard se referia, que dará ao indivíduo uma percepção clara de quem está do outro lado do espelho.

Essa busca de si pode apaziguar temores mil que se fundamentam nas fantasias e fantasmas por nós criados ao longo da vida, pode integrar as partes distanciadas do nosso ser, permitindo-nos ter um bom contato com a nossa própria pessoa e com o viver do outro. Isto é ilustrado por E. E. Cummings no seu poema, a saber:

"Um total estranho, num dia negro
Bateu, tirando de dentro de mim o inferno
E ele achou difícil o perdão porque
(assim se revelou) ele era eu mesmo -
Mas agora aquele demônio e eu
Somos amigos imortais".

Fica então a pergunta: "Quem é a pessoa que você vê ao olhar-se no espelho?".

Marco Antonio Sales
Psicoterapeuta Existencial formado pela SAEP
Pós-graduando em Filosofia Contemporânea - UERJ

sexta-feira, março 03, 2006

SÓ PARA OLHAR...

MOZART KINGDOM
http://enlightenedmozart.250free.com/MozartKingdom.html

terça-feira, fevereiro 28, 2006

E SE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO FOSSEM UMA MINORIA????
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VOCÊ CONTROLA O SEU PÉ???
Você acha mesmo que tem controle sobre o seu pé? Duvido!
Tire a prova você mesmo, para ver se tem controle sobre o seu pé direito. Vale a pena tentar!
Quando você estiver sentado à sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio. Enquanto estiver fazendo isso, desenhe no ar o número "6" com a sua mão direita.
O movimento do seu pé vai mudar de direção... Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio...

Não adianta, é o mesmo local do cérebro que comanda!
NEURÓBICA - AERÓBICA PARA OS NEURÓNIOS!
Ginástica para o cérebro!!!Dicas para tentar adiar o mal de ALZEHIMER!
Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim,realizando um exercício de NEURÓBICA.
Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso:
limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão
fazendo, concentrando-se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo quilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho dicional.

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente;(vi na China as pessoas a treinar num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho;
- converse com o vizinho que nunca dá bom dia...
A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, invente, faça alguma coisa diferente e estimule
o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, manipulando o rato com a outra mão?
THE BEST THINGS IN LIFE

Falling in love.
Laughing so hard your face hurts.
A hot shower.
No lines at the Super Walmart.
A special glance.
Getting mail.
Taking a drive on a scenic road.
Hearing your favorite song on the radio.
Lying in bed listening to the rain outside.
Hot towels out of the dryer.
Finding the sweater you want is on sale for half price.
Chocolate milkshake.
A long distance phone call.
A bubble bath.
Giggling.
A good conversation.
The beach.
Finding a $20 bill in your coat from last winter.
Laughing at yourself.
Midnight phone calls that last for hours.
Running through sprinklers.
Laughing for absolutely no reason at all.
Having someone tell you that you're beautiful.
Laughing at an inside joke.
Friends.
Falling in love for the first time.
Accidentally overhearing someone say something nice about you.
Waking up and realizing you still have a few hours left to sleep.
Your first kiss.
Making new friends or spending time with old ones.
Playing with a puppy.
Late night talks with your roommate
Having someone play with your hair.
Sweet dreams.
Hot chocolate.
Road trips with friends.
Swinging on swings.
Watching a good movie cuddled up on a couch with someone you love.
Wrapping presents under the Christmas tree while eating cookies and drinking
eggnog.
Song lyrics printed inside your new CD so you can sing along without feeling
stupid.
Going to a really good concert.
Making eye contact with a cute stranger.
Making chocolate chip cookies!
Hugging the person you love.
Watching the expression someone's face as they open a much-desired present from
you.
Watching the sunrise.
Watching the sunset.
Getting out of bed every morning and thanking God for another beautiful day.
OM
O que significa o mantra om?
O om, ou aum simboliza o absoluto e é considerado a vibração primordial do universo por hindus e budistas.

Mantras são palavras ou frases especiais que servem como instrumentos de vocalização, capazes de disciplinar a mente. O om é o mais poderoso dos mantras, usado em orações e meditações pra nos conectar com forças maiores. O primeiro registro do om está nos Vedas, livros sagrados do hinduismo, na parte chamada Brahmas, que estuda Brahman, o absoluto. Também aparece no Mandukya- upanishad, texto do hinduismo do século V a.C., inteiramente dedicado à analise da teologia e esoterismo do mantra om.

O texto começa com seguinte passagem: “Om! Esta sílaba engloba todo o mundo. O passado o presente e o futuro, tudo é o som om”. A escritura explica que o om tem o som de letras- a, u e m- que representam consciência, onipresença e onipotência. Também simboliza os três gêneros (masculino, feminino e neutro), as três dimensões (comprimento, largura e profundidade) e os três estados de atenção (vigília, sono e sonho).

O desenho que o representa - ou yantra, a forma visual de um mantra - é o simbolo do Criador.
"Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de
trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria
tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco,
sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos,
perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem,
acordaria quando os outros dormem.
Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestir-me-ia com simplicidade, deitar-me-ia de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma.
Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo
e esperaria que o sol saísse.
Pintaria, com um sonho de An Gogo, sobre estrelas, um poema de Mário
Benedetti e uma canção de Serrat - seria a serenata que ofereceria à
Lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos
espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida, não deixaria passar um só
dia sem dizer às gentes - amo-vos, amo-vos.
Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria apaixonado pelo amor.
Aos homens, provar-lhes-ia como estão enganados ao pensarem que
deixam de apaixonar-se quando envelhecem, sem saber que envelhecem
quando deixam de apaixonar-se.
A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos, ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, os homens...
Aprendi que toda a gente
quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade
está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que, quando um recém-nascido aperta, com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo de seu pai, o torna prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, finalmente, não poderão servir muito porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei morrendo."
Gabriel Garcia Marquez
SOLIDÃO
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo..... isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar..... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos..... isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida..... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma .....
Francisco Buarque de Holanda
BEM-VINDOS À HOLANDA
Pedem-me muitas vezes que descreva como é a experiência de criar um filho com uma deficiência...Para tentar ajudar as pessoas que não sabem o que essa experiência única significa, para poder imaginar o que se sente, deixem-me dizer-lhes algo parecido com o seguinte:
Quando você vai ter um bébe, é como planear uma fabulosa viagem a Itália. Compra logo uma quantidade de livros de viagem e faz os seus planos maravilhosos. O Coliseu, o Miguel Angêlo, as gôndolas em Veneza. Pode até aprender algumas frases úteis em italiano. É tudo muito excitante.
Depois de meses de expectativa, chega finalmente o dia. Faz as malas e lá vai para o aeroporto. Horas mais tarde, o avião aterra. A hospedeira chega perto de si e anuncia "Bem-vindos à Holanda!".
"Holanda?!?" pergunta você. "O que é isso de Holanda?? O meu voo era para Itália. Toda a minha vida sonhei ir a Itália".
Mas, houve uma mudança do plano de voo. O avião aterrou na Holanda e tem que ficar ali. O mais importante é que eles não a levaram para um lugar horrível, desagradável e sujo, cheio de pestilência, fome e doenças. É só um lugar diferente.
Assim, você precisa de sair e de comprar novos livros de viagem. E precisa de aprender uma linguagem completamente nova. E vai conhecer um grupo de pessoas que nunca teria encontrado.
É só um lugar diferente. Com um ritmo de vida mais lento que a Itália, menos buliçoso e aparatoso. Mas depois de lá permanecer mais algum tempo, logo que tenha passado a agitação, você olha em seu redor e começa a dar-se conta que a Holanda tem os moinhos de vento... e a Holanda tem as tulipas. A Holanda até tem os Rembrandts...
Mas todas as pessoas que você conhece, vão e vêm de Itália...e todas se gabam das maravilhosas férias que lá passaram. E para o resto da sua vida, você dirá "Sim, era para aí que eu deveria ter ido. Isso era o que eu tinha planeado"
E essa dor nunca, nunca, nunca mais passará...porque a perda desse sonho é uma perda muito significativa.
Mas... se você passa a vida a lamentar-se com o facto de não ter ido a Itália, nunca terá o espírito livre para desfrutar as coisas muito especiais, as coisas maravilhosas da Holanda.
Emily Perl Kigsley (traduzido por Nuno Lacerda, in Revista CERCILEI 2003)
A ESCOLA PARA OS ANIMAIS
Havia uma vez uma escola para animais e as matérias da escola eram: correr, escalar, voar e nadar. Todos os animais estudavam todas as matérias. O pato era muito bom na natação, melhor inclusive que o seu professor, e era razoável a voar, mas um desastre em corrida. Por isso, foi obrigado a deixar de lado as aulas de natação para ter aulas particulares de corrida depois da escola, o que fez com que ficasse "regular" em natação. Como "regular" é uma nota razoável ninguém se preocupou com isso a não ser o próprio pato.
O coelho era o primeiro da classe em corrida, mas teve um esgotamento nervoso, tendo que sair da escola por excesso de aulas de recuperação em natação.
O esquilo, por sua vez, era o líder em escaladas, mas nas aulas de voo tinha de começar do chão para cima em vez de voar do topo da árvore para baixo. Começou a ter dores musculares por excesso de esforço na descolagem e a ter notas regulares em escalada e insuficientes em corrida.
Os práticos cães de caça contrataram um professor particular quando as autoridades escolares se recusaram a incluir a escavação no currículo da escola.
No fim do ano, uma enguia tonta, que nadava razoavelmente bem, escalava e voava um pouco, foi a oradora da turma!
(Extraído do Brain/Mind e publicado no Boletim da ABD, orgão de circulação interna da Associaçãpo Brasileira de Dislexia)
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não me esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vitima dos problemas e tornar-se no autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo....(Fernando Pessoa)
De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre a começar...A certeza de que é preciso continuar...A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...Da queda um passo de dança...Do medo uma escada...Do sonho uma ponte...Da procura um encontro...(Fernando Pessoa)