terça-feira, agosto 19, 2008

sapos em Princípes...

Temos notado um traço peculiar nos seres humanos. Se estes descobrem alguma coisa que fazem e que não funciona, eles a repetem. B. F. Skinner tinha um grupo de alunos que havia realizado diversas pesquisas com ratos e labirintos. E alguém, um dia, perguntou-lhes: “Qual é a diferença entre um rato e um ser humano?” Bom, os comportamentalistas, uma vez que não eram pessoas terrivelmente observadoras, decidiram que precisavam experimentar para descobrir.
Construíram um labirinto enorme em escala adequada para um humano. Pegaram um grupo controle de ratos e ensinaram-no a percorrer um labirinto pequeno atrás de queijo. Depois pegaram pessoas e ensinaram-nas a percorrer o labirinto grande atrás de notas de cinco dólares.
Houve pequenas variações nos dados e - ao nível de probabilidades de 95% - descobriram algumas diferenças significativas no número de tentativas ao critério ou lago parecido. Os humanos conseguiram aprender a percorrer o labirinto um pouco melhor, um pouquinho mais depressa que os ratos.
As estatísticas realmente interessantes aconteceram quando foram efectuar a parte da extinção. Removeram as notas de cinco dólares e o queijo e depois de um certo número de tentativas os ratos pararam de correr pelo labirinto…
Os humanos contudo nunca pararam!... Ainda lá estão!... De noite, eles invadem o laboratório.


in “sapos em PRÍNCIPES, programação neurolinguística”, Richard Bandler e John Grindler, summus editorial, 1982

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