Descobrimos que a sensação que esperávamos ter por estarmos apaixonados pela outra pessoa, é realmente gerada por nós, e somos nós que a enviamos para nós mesmos. Essa sensação gira em torno dessa outra pessoa, quase como um planeta gira em torno do Sol, e depois volta a surgir do outro lado no céu. É um grande efeito de boomerang.
E, finalmente, a grande ilusão desfaz-se. A ilusão consiste, é claro, em achar que esse sentimento de magia e de espanto, essa coisa especial, que procuro na relação, vem da outra pessoa. Na verdade, ela sempre veio de dentro de mim mesmo. E quando o envio para a outra pessoa, e o faço deliberadamente, ele não tem outra escolha senão voltar para mim. É como aquela canção Return to the Sender (Devolver ao Remetente).
«Pelo brilho nos olhos desde o começo dos tempos as pessoas reconhecem o seu verdadeiro Amor...»
Paulo Coelho, in Brida
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