segunda-feira, abril 30, 2007
domingo, abril 29, 2007
sábado, abril 28, 2007
MY WAY
On my way....I hope... always...as long as I can...
So bless me God...
e também... http://www.youtube.com/watch?v=1rAsoLm1Ges
So bless me God...
e também... http://www.youtube.com/watch?v=1rAsoLm1Ges
quinta-feira, abril 26, 2007
PHOENIX...
Phoenix
by Micha F. Lindemans
In ancient Greek and Egyptian mythology, the phoenix is a mythical bird and associated with the Egyptian sun-god Re and the Greek Phoibos (Apollo). According to the Greeks the bird lives in Arabia, nearby a cool well. Each morning at dawn, it would bathe in the water and sing such a beautiful song, that the sun-god stops his chariot to listen. There exists only one phoenix at the time.
When it felt its death approaching (every 500 or 1461 years), it would build a nest of aromatic wood and set it on fire, and was consumed by the flames. When it was burned, a new phoenix sprang forth from the pyre. It then embalmed the ashes of its predecessor in an egg of myrrh and flew with it to Heliopolis ("city of the sun"). There it would deposit the egg on the altar of the sun god.
In Egypt is was usually depicted as a heron, but in the classic literature as a peacock, or an eagle. The phoenix symbolizes immortality, resurrection, and life after death. In that aspect it was often placed on sarcophagi. It is associated with the Egyptian Benu, the Garuda of the Hindus, and the Chinese Feng-huang.
Judaic lore mentions that the phoenix achieved its unique status as an immortal bird because it refrained from bothering the overburdened Noah during the Flood voyage (Sanh. 108b).
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quarta-feira, abril 25, 2007
O MITO DE LILITH
Según consta en la literatura hebrea, Lilith fue la primera esposa de Adán. Estaba hecha con arcilla, igual que él. Era hermosa y libre. Hasta el punto de que se quejó de tener que yacer con Adán siempre debajo: "Fuimos creados iguales, y debemos hacerlo en posiciones iguales". Cansada de que Dios no atendiera sus reivindicaciones, se fue del Paraíso. Entonces Adán recibió una nueva compañera, Eva, creada a partir de una de sus costillas, y por lo tanto sumisa.
A partir de esta narración, a Lilith se le ha considerado la reina de los súcubos (demonios femeninos), por alinearse en el bando enemigo de Dios al marcharse del Paraíso. Y de ahí se ha pasado a suponerla una perversa ninfómana, que seduce a los hombres con maestría para estrangularlos después.
Esa condición diabólica de Lilith le ha llevado a ser también la Reina de los Vampiros. No sólo mantiene relaciones sexuales con hombres a los que después asesina, sino que además se alimenta de su sangre. Es en esa encarnación donde Lilith se asimila a diferentes divinidades y monstruos femeninos presentes en la mitología clásica: Lamia, Empusa y las lamias, hijas de Hécate, diosa de la brujería; las estriges, también macabras visitantes nocturnas; las harpías, ayudantes de las erinias o furias; las moiras o parcas, las grayas y las gorgonas, siniestras ancianas habitantes de los infiernos. En todas estas figuras se repiten las alusiones a muerte de hombres y niños.
Otras referencias mitológicas afines a Lilith se pueden encontrar en la Brunilda de los Nibelungos, o en la diablesa babilonia Lilu. La misma Reina de Saba de Salomón es un trasunto de Lilith. Etimológicamente viene del hebreo layil, (noche), y aparece representada como un demonio nocturno peludo o como una mujer de cabellos muy largos.
En la Biblia aparece una fugaz alusión a Lilith. En Isaías 34,14 se explica con todo detalle cómo Dios con su espada mata a todos los habitantes de Edom, lugar poblado por enemigos acérrimos de los judíos, y que allí quedan como dueños y señores los animales. Buitres, serpientes... y Lilith. "También allí Lilith descansará y hallará para sí lugar de reposo". Lilith ha sido traducido por lechuza o ardilla, evitando toda referencia a la figura precedente de Eva. En nota al pie se hace constar: "Los hebreos creyeron que significaba un ser diabólico, en forma femenina, noctívago, espantajo de la fantasía popular".
Las variaciones del mito llevan a Lilith a convertirse en seductora de los propios hijos de Adán y Eva (abordando a Caín con palabras de consuelo y reposo tras la muerte de Abel), o a asimilarla con la serpiente del Paraíso (como en los frescos de Miguel Ángel de la Capilla Sixtina). Un relato de Primo Levi nos recuerda que Lilith es la amante del mismo Dios creador, y que vive en el Mar Rojo comandando una corte de demonios. Y otra tradición afirma que Samael, luego Satán, el ángel caído, se convierte en pareja de Lilith, e incluso que juntos seducen a Eva para que engendre a Caín.
Lilith en la Capilla Sixtina
En astrología, Lilith es un punto que se averigua mediante las posiciones de la luna y la Tierra. Su representación es una Luna Negra, y hace referencia a "deseos ocultos, lados reprimidos de nuestra personalidad, experiencias dolorosas y rincones oscuros de nuestra psique". En astronomía, Lilith es simplemente el asteroide 1181, descubierto el 11 de febrero de 1927.
Sea como fuere es evidente que Lilith es el perfecto símbolo para representar a la mujer emancipada, la que no se somete al hombre y busca la igualdad. Dejando a un lado las referencias al infanticidio o a los sueños eróticos masculinos, Lilith es un ejemplo claro de cómo la mitología también nos puede ayudar a encontrar las raíces del feminismo.
terça-feira, abril 24, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
ABRAÇAR....abraços amigos...
O toque físico
TEORIA
O toque físico não é apenas agradável. Ele é necessário. A pesquisa
cientifica ressalta a teoria de que a estimulação pelo toque é absolutamente
necessária para o nosso bem-estar, tanto físico quanto emocional. O toque
terapêutico, reconhecido como uma ferramenta essencial para a cura,
constitui agora parte do treino dos profissionais de enfermagem, em vários
grandes centros médicos. O toque é usado para aliviar a dor, a depressão e a
ansiedade. Várias experiências demonstram que o toque pode: fazer-nos sentir
melhor com nós mesmos e com o ambiente à nossa volta, provocar mudanças
fisiológicas mensuráveis naquele que toca e é tocado.
FUNDAMENTO
* Faz a gente se sentir bem
* Acaba com a solidão
* Faz a gente superar o medo
* Abre passagem para os sentimentos
* Constrói a auto-estima ("Uau! Ela quer mesmo me abraçar!")
* Estimula o altruísmo ("Não posso acreditar, mas realmente estou querendo
dar um abraço naquele velho filho da mãe!)
* Retarda o envelhecimento
* Emagrece. Comemos menos quando estamos bem alimentados com abraços e
quando nossos braços estão ocupados, enlaçados em volta dos outros.
* Alivia a tensão
* Combate a insónia
O ABRAÇO TAMBÉM
* Dá oportunidade para exercícios de alongamento, se você é baixo
* Propicia exercícios de flexão, se você é alto
* É ecologicamente benéfico, não tumultua o meio ambiente
* É portátil
* Não requer equipamento especial
* Torna os dias felizes mais felizes
* Torna viáveis os dias impossíveis
* Continua trazendo benefícios, mesmo depois de desfeito
REGRAS
1. Uma vez que a terapia do abraço não tem conotação sexual, abrace em
conformidade com isso. Certifique-se que os abraços que você dá são de amor,
não apaixonados.
2. Assegure-se de que há permissão antes de dar um abraço. Entretanto, ainda
assim será preciso respeitar as necessidades alheias de privacidade e
espaço.
3. Cuide também de pedir permissão quando você precisar de um abraço. Quando
você sentir a necessidade de um abraço, diga: "Eu gostaria de um abraço, se
você estiver de acordo." Ou, "Dá-me a honra deste abraço?
CONTRA INDICAÇÕES
Alguns poucos cépticos acreditam, erroneamente, que o único propósito de um
abraço é construir um relacionamento de intimidade física. Para evitar que
as crianças adquiram essa visão estreita a respeito dos abraços, abracem-nas
frequentemente, afectuosamente, oferecendo apoio, de brincadeira, e
suavemente. Deixem-nas ver os pais e outros adultos abraçando-se dessa
maneira. Caso contrário, elas podem crescer acreditando que abraços são só
para amantes, e que para ser abraçado - e abraçável - uma pessoa precisa
estar fisicamente atraída pela outra."
"Quero um mundo onde as pessoas sejam respeitadas pela facilidade e pelo
calor com que se misturam... mais do que pela altura dos seus muros."
"O desafio da verdadeira felicidade é que não há chave na porta, regras a
seguir, caminhos traçados, passos determinados. Ser feliz é uma conquista
quotidiana."
...e o mais delicioso é quando abraçamos, somos abraçados!!!!!... experimentem!
TEORIA
O toque físico não é apenas agradável. Ele é necessário. A pesquisa
cientifica ressalta a teoria de que a estimulação pelo toque é absolutamente
necessária para o nosso bem-estar, tanto físico quanto emocional. O toque
terapêutico, reconhecido como uma ferramenta essencial para a cura,
constitui agora parte do treino dos profissionais de enfermagem, em vários
grandes centros médicos. O toque é usado para aliviar a dor, a depressão e a
ansiedade. Várias experiências demonstram que o toque pode: fazer-nos sentir
melhor com nós mesmos e com o ambiente à nossa volta, provocar mudanças
fisiológicas mensuráveis naquele que toca e é tocado.
FUNDAMENTO
* Faz a gente se sentir bem
* Acaba com a solidão
* Faz a gente superar o medo
* Abre passagem para os sentimentos
* Constrói a auto-estima ("Uau! Ela quer mesmo me abraçar!")
* Estimula o altruísmo ("Não posso acreditar, mas realmente estou querendo
dar um abraço naquele velho filho da mãe!)
* Retarda o envelhecimento
* Emagrece. Comemos menos quando estamos bem alimentados com abraços e
quando nossos braços estão ocupados, enlaçados em volta dos outros.
* Alivia a tensão
* Combate a insónia
O ABRAÇO TAMBÉM
* Dá oportunidade para exercícios de alongamento, se você é baixo
* Propicia exercícios de flexão, se você é alto
* É ecologicamente benéfico, não tumultua o meio ambiente
* É portátil
* Não requer equipamento especial
* Torna os dias felizes mais felizes
* Torna viáveis os dias impossíveis
* Continua trazendo benefícios, mesmo depois de desfeito
REGRAS
1. Uma vez que a terapia do abraço não tem conotação sexual, abrace em
conformidade com isso. Certifique-se que os abraços que você dá são de amor,
não apaixonados.
2. Assegure-se de que há permissão antes de dar um abraço. Entretanto, ainda
assim será preciso respeitar as necessidades alheias de privacidade e
espaço.
3. Cuide também de pedir permissão quando você precisar de um abraço. Quando
você sentir a necessidade de um abraço, diga: "Eu gostaria de um abraço, se
você estiver de acordo." Ou, "Dá-me a honra deste abraço?
CONTRA INDICAÇÕES
Alguns poucos cépticos acreditam, erroneamente, que o único propósito de um
abraço é construir um relacionamento de intimidade física. Para evitar que
as crianças adquiram essa visão estreita a respeito dos abraços, abracem-nas
frequentemente, afectuosamente, oferecendo apoio, de brincadeira, e
suavemente. Deixem-nas ver os pais e outros adultos abraçando-se dessa
maneira. Caso contrário, elas podem crescer acreditando que abraços são só
para amantes, e que para ser abraçado - e abraçável - uma pessoa precisa
estar fisicamente atraída pela outra."
"Quero um mundo onde as pessoas sejam respeitadas pela facilidade e pelo
calor com que se misturam... mais do que pela altura dos seus muros."
"O desafio da verdadeira felicidade é que não há chave na porta, regras a
seguir, caminhos traçados, passos determinados. Ser feliz é uma conquista
quotidiana."
...e o mais delicioso é quando abraçamos, somos abraçados!!!!!... experimentem!
domingo, abril 22, 2007
SAUDADES
De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
De quem é esta saudade,
de quem?
Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo
Gilka Machado, in Velha poesia, 1965
... quisera escrever assim... para ti, como se não houvesse amanhã...
de quem?
Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo
Gilka Machado, in Velha poesia, 1965
... quisera escrever assim... para ti, como se não houvesse amanhã...
sexta-feira, abril 20, 2007
MUSSULO....
Ao sul de Luanda, encontra-se a “ilha” do Mussulo, na realidade uma restinga envolvida por uma série de pequenas ilhas. No lado continental, de águas calmas, ideais para a prática de desportos náuticos, existem complexos turísticos e uma enorme quantidade de coqueiros. No lado oceânico, com o mar de águas limpas mas mais agitado, existem praias de areia branca e quase desertas, habitadas apenas por pescadores nativos.
http://fotoangola.weblog.com.pt/arquivo/2005/04/mussulo.html
http://www.wannakitesurf.com/spot/Africa/Angola/Mussulo_Lagoon/index.html
BEBER OU NÃO ÁGUA DO BENGO...???
Na canção “Água do Bengo,” Waldemar Bastos canta "Quem beber água do Bengo vai quer ficar. Quem beber água do Bengo vai apaixonar-se.”
quarta-feira, abril 18, 2007
JOGOS DE SEDUÇÃO SÃO INICIADOS QUASE SEMPRE POR MULHERES...
Os jogos de sedução são iniciados quase sempre pelas mulheres, mas elas
preferem deixar que os homens acreditem que a iniciativa foi deles, atitude
que, segundo uma sexóloga espanhola, é também uma maneira de atrair a pessoa
desejada.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os jantares românticos não
são a melhor opção para garantir o êxito da relação a dois, devendo-se
apostar num programa que potencie a partilha de emoções fortes, como um concerto de música ou uma ida ao cinema.
A mulher desencadeia o processo de sedução em três de cada quatro casos
quando olha e sorri.
«Mas como é o homem quem se aproxima, acredita que foi ele que iniciou o
jogo de sedução, quando na realidade foi a mulher que o escolheu e o convidou
para vir ao seu encontro», defende a especialista em sedução Miren Larrazábal,
que há mais de uma década ensina a homens e mulheres truques para seduzir.
«A sedução é um estilo de comunicação que pretende que as pessoas se
interessem por nós, se se sintam à vontade ao nosso lado e descubram que
gostariam de estar muitas vezes connosco», que está muito para além da
beleza física, referiu.
Como forma de comunicação, tem na auto-estima um dos pré-requisitos básicos
e usa linguagem verbal e corporal, onde o olhar, o sorriso, a voz e a postura
são determinantes.
Num primeiro contacto, que pode ser apenas de alguns minutos e onde não há
tempo para «discutir filosofia» com a pessoa desejada, há que apostar tudo
num olhar, aconselha a sexóloga.
Partilhar uma emoção forte no primeiro encontro é, segundo Miren
Larrazábal,garantia quase certa de sucesso, já que vários estudos defendem que a
comunhão de emoções intensas com a pessoa que se pretende atrair aumenta a
probabilidade de que essa pessoa se sinta atraída.
Por isso, para um primeiro encontro, a especialista desmistifica a ideia do
jantar romântico e aconselha uma ida ao cinema, a um espectáculo ou um
concerto.
«Depois pode-se ir a um restaurante, mas primeiro é preciso assegurar a
partilha de uma emoção, quanto mais intensa melhor», sublinha.
O trabalho de Miren Larrazábal, que preside ao Instituto Kaplan de Sexologia
e Psicologia de Madrid, assenta no princípio de que todas as pessoas nascem
sedutoras e com capacidades inatas para seduzir, capacidades que, por vezes,
é preciso reaprender.
«Em bebés a nossa capacidade de sedução está no máximo, mas, no decorrer da
socialização, a escola, os pais e a própria sociedade vão-nos coarctando a
auto-estima e inibem a nossa capacidade inata para seduzir», refere a
sexóloga.
Para ajudar os portugueses a revelar o sedutor que há em cada um, Miren
Larrázabal trouxe a Lisboa um workshop sobre técnicas de sedução, uma área
que tem vindo a desenvolver em Espanha onde se dedica também à terapia de
casais de 1992.
No caso de pessoas que estão há largos anos juntas e já deixaram de se
cortejar, o objectivo é recuperar «a magia de seduzir-se», diz Miren, que
aponta uma mudança de atitude como o primeiro passo nesse sentido.
«Acreditamos que para conviver com uma pessoa basta haver amor e que o amor
durará para sempre, mas apesar de termos comprovado por várias rupturas que
isso não é verdade, continuamos a não dedicar tempo à relação», constata a
especialista, acrescentando que a falta de tempo permite que apareça outra
pessoa.
Manter uma imagem cuidada e mostrar interesse pelo outro são outras formas
para manter o parceiro apaixonado, defende a psicóloga, que refere que as
mulheres são seduzidas pelos elogios à beleza enquanto os homens gostam de
se sentir admirados profissionalmente.
O facto de um homem partilhar as tarefas domésticas é igualmente muito
sedutor para as mulheres, acrescenta.
Escolher datas especiais para mostrar ao companheiro o quanto se gosta
dele,como o Dia dos Namorados, a 14 de Fevereiro, é também uma mais-valia para a
relação, porém a sexóloga alerta para a necessidade de seduzir constantemente
Telefonar a meio da tarde a dizer ao companheiro que se pensa nele, deixar um
bilhete ou convidá-lo para um banho a dois, são outros instrumentos simples
da sedução, que tem no sentido de humor um aliado precioso.
Miren sublinha que a sedução não tem apenas um objectivo sexual ou de procurar parceiro, mas aplica-se diariamente no trabalho, com os amigos e
nas relações interpessoais em geral.
«Muita gente liga a sedução ao sexo ou ao engate e por isso julgam não
precisar destes conselhos porque já têm par, mas a sedução é sentir-se bem
com outra pessoa e serve para tudo na vida», defende, referindo que mesmo com
estas técnicas haverá sempre quem não se deixe seduzir ou aproximar.
«Há que aplicar a média. Dos seis mil milhões de pessoas no mundo, três mil
milhões gostarão de nós e outros três mil não»,diz.
Reconhece que há diferenças culturais que facilitam a sedução e que quanto
mais «quente, expressivo e sensual» for o povo mais sedutor se torna.
Quanto às diferenças entre portugueses e espanhóis, Miren Larrazábal diz
que os portugueses beneficiam do tom melodioso da voz, mas são mais inibidos
que os espanhóis na linguagem corporal.
Diário Digital
preferem deixar que os homens acreditem que a iniciativa foi deles, atitude
que, segundo uma sexóloga espanhola, é também uma maneira de atrair a pessoa
desejada.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os jantares românticos não
são a melhor opção para garantir o êxito da relação a dois, devendo-se
apostar num programa que potencie a partilha de emoções fortes, como um concerto de música ou uma ida ao cinema.
A mulher desencadeia o processo de sedução em três de cada quatro casos
quando olha e sorri.
«Mas como é o homem quem se aproxima, acredita que foi ele que iniciou o
jogo de sedução, quando na realidade foi a mulher que o escolheu e o convidou
para vir ao seu encontro», defende a especialista em sedução Miren Larrazábal,
que há mais de uma década ensina a homens e mulheres truques para seduzir.
«A sedução é um estilo de comunicação que pretende que as pessoas se
interessem por nós, se se sintam à vontade ao nosso lado e descubram que
gostariam de estar muitas vezes connosco», que está muito para além da
beleza física, referiu.
Como forma de comunicação, tem na auto-estima um dos pré-requisitos básicos
e usa linguagem verbal e corporal, onde o olhar, o sorriso, a voz e a postura
são determinantes.
Num primeiro contacto, que pode ser apenas de alguns minutos e onde não há
tempo para «discutir filosofia» com a pessoa desejada, há que apostar tudo
num olhar, aconselha a sexóloga.
Partilhar uma emoção forte no primeiro encontro é, segundo Miren
Larrazábal,garantia quase certa de sucesso, já que vários estudos defendem que a
comunhão de emoções intensas com a pessoa que se pretende atrair aumenta a
probabilidade de que essa pessoa se sinta atraída.
Por isso, para um primeiro encontro, a especialista desmistifica a ideia do
jantar romântico e aconselha uma ida ao cinema, a um espectáculo ou um
concerto.
«Depois pode-se ir a um restaurante, mas primeiro é preciso assegurar a
partilha de uma emoção, quanto mais intensa melhor», sublinha.
O trabalho de Miren Larrazábal, que preside ao Instituto Kaplan de Sexologia
e Psicologia de Madrid, assenta no princípio de que todas as pessoas nascem
sedutoras e com capacidades inatas para seduzir, capacidades que, por vezes,
é preciso reaprender.
«Em bebés a nossa capacidade de sedução está no máximo, mas, no decorrer da
socialização, a escola, os pais e a própria sociedade vão-nos coarctando a
auto-estima e inibem a nossa capacidade inata para seduzir», refere a
sexóloga.
Para ajudar os portugueses a revelar o sedutor que há em cada um, Miren
Larrázabal trouxe a Lisboa um workshop sobre técnicas de sedução, uma área
que tem vindo a desenvolver em Espanha onde se dedica também à terapia de
casais de 1992.
No caso de pessoas que estão há largos anos juntas e já deixaram de se
cortejar, o objectivo é recuperar «a magia de seduzir-se», diz Miren, que
aponta uma mudança de atitude como o primeiro passo nesse sentido.
«Acreditamos que para conviver com uma pessoa basta haver amor e que o amor
durará para sempre, mas apesar de termos comprovado por várias rupturas que
isso não é verdade, continuamos a não dedicar tempo à relação», constata a
especialista, acrescentando que a falta de tempo permite que apareça outra
pessoa.
Manter uma imagem cuidada e mostrar interesse pelo outro são outras formas
para manter o parceiro apaixonado, defende a psicóloga, que refere que as
mulheres são seduzidas pelos elogios à beleza enquanto os homens gostam de
se sentir admirados profissionalmente.
O facto de um homem partilhar as tarefas domésticas é igualmente muito
sedutor para as mulheres, acrescenta.
Escolher datas especiais para mostrar ao companheiro o quanto se gosta
dele,como o Dia dos Namorados, a 14 de Fevereiro, é também uma mais-valia para a
relação, porém a sexóloga alerta para a necessidade de seduzir constantemente
Telefonar a meio da tarde a dizer ao companheiro que se pensa nele, deixar um
bilhete ou convidá-lo para um banho a dois, são outros instrumentos simples
da sedução, que tem no sentido de humor um aliado precioso.
Miren sublinha que a sedução não tem apenas um objectivo sexual ou de procurar parceiro, mas aplica-se diariamente no trabalho, com os amigos e
nas relações interpessoais em geral.
«Muita gente liga a sedução ao sexo ou ao engate e por isso julgam não
precisar destes conselhos porque já têm par, mas a sedução é sentir-se bem
com outra pessoa e serve para tudo na vida», defende, referindo que mesmo com
estas técnicas haverá sempre quem não se deixe seduzir ou aproximar.
«Há que aplicar a média. Dos seis mil milhões de pessoas no mundo, três mil
milhões gostarão de nós e outros três mil não»,diz.
Reconhece que há diferenças culturais que facilitam a sedução e que quanto
mais «quente, expressivo e sensual» for o povo mais sedutor se torna.
Quanto às diferenças entre portugueses e espanhóis, Miren Larrazábal diz
que os portugueses beneficiam do tom melodioso da voz, mas são mais inibidos
que os espanhóis na linguagem corporal.
Diário Digital
ESTÁTUA DA LIBERDADE!!!!!!!
Esta estátua de cobre, com 57 metros de altura, formalmente denominada "Liberdade iluminando o mundo" situa-se em Liberty Island, na parte superior da baía do porto de Nova York. A estátua, que representa uma mulher erguendo uma tocha para proclamar a liberdade, foi presente do povo da França ao povo dos Estados Unidos, em comemoração do centenário dos Estados Unidos em 1876.
SÓ PARA MULHERES FENOMENAIS
Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece,
os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!.
Madre Teresa de Calcutá
os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!.
Madre Teresa de Calcutá
terça-feira, abril 17, 2007
"REGRESSO"....a Luanda com amor...
Quando eu voltar,
que se alongue sobre o mar,
o meu canto ao Creador!
Porque me deu, vida e amor, para voltar...
Voltar...
Ver de novo baloiçar a fronde magestosa das palmeiras
que as derradeiras horas do dia, circundam de magia...
Regressar...
Poder de novo respirar, (oh!...minha terra!...)
aquele odor escaldante que o humus vivificante do teu solo encerra!
Embriagar uma vez mais o olhar,
numa alegria selvagem, com o tom da tua paisagem,
que o sol, a dardejar calor,
transforma num inferno de cor...
Não mais o pregão das varinas,
nem o ar monotono, igual, do casario plano...
Hei-de ver outra vez as casuarinas a debruar o oceano...
Não mais o agitar fremente de uma cidade em convulsão...
não mais esta visão, nem o crepitar mordente destes ruidos...
os meus sentidos anseiam pela paz das noites tropicais
em que o ar parece mudo, e o silêncio envolve tudo
Sede...
Tenho sede dos crepusculos africanos, todos os dias iguais, e sempre belos,
de tons quasi irreais...
Saudade...
Tenho saudade do horizonte sem barreiras...,
das calemas traiçõeiras, das cheias alucinadas...
Saudade das batucadas que eu nunca via
mas pressentia em cada hora, soando pelos longes, noites fora!...
Sim! Eu hei-de voltar, tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer hei-de esquecer toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana, a prometer o mundo
a quem regressa...
Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acacias rubras, a sangrar numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente, o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente, o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder enfim dizer:
Voltei!...
Alda Lara, Angolana
sábado, abril 14, 2007
A FUNÇÃO TRANSCENDENTE
C.G.Jung - 1958
Prefácio
Este ensaio foi escrito em 1916. Recentemente foi descoberto por estudantes do Instituto C. G. Jung de Zurique e impresso, como edição privada, em sua versão original provisória, porem traduzida para o inglês. A fim de preparar o manuscrito para a impressão definitiva, retoquei-o estilisticamente, respeitando- lhe, porém, a ordem principal das ideias e a inevitável limitação de seu horizonte. Depois de vinte e dois anos, o problema nada perdeu de sua atualidade, embora sua apresentação precise de ser complementada ainda em muitos pontos, como bem o pode ver qualquer um que conheça a matéria. Infortunadamente, minha idade avançada não me permite assumir esta considerável tarefa. Portanto, o ensaio poderá ficar, com todas as suas imperfeições, como um documento histórico. Pode dar ao leitor alguma ideia dos esforços de compreensão, exigidos ^elas primeiras tentativas de se chegar a uma visão sintética do processo psíquico no tratamento analítico. Como suas considerações básicas ainda são válidas, pelo menos no momento presente, ele poderá estimular o leitor a uma compreensão mais ampla e mais aprofundada do problema. E este problema se identifica com a questão universal: De que maneira podemos confrontar-nos com o inconsciente?
Esta é a questão colocada pela filosofia da Índia, e de modo particular pelo Budismo e pela filosofia Zen. Indiretamente, porém, é a questão fundamental, na prática, de todas as religiões e de todas as filosofias.
O inconsciente, com efeito, não é isto ou aquilo, mas o desconhecimento do que nos afeta imediatamente. Ele nos aparece como de natureza psíquica, mas sobre sua verdadeira natureza sabemos tão pouco — ou, em linguagem otimista tanto quanto sabemos sobre a natureza da matéria. Enquanto, porém, a Física tem consciência da natureza modelar de seus enunciados, as filosofias religiosas se exprimem em termos metafísicos, e hipostasiam suas imagens. Quem ainda está preso a este último ponto de vista, não pode entender a linguagem da Psicologia: acusá-la de metafísica ou de materialista, ou no mínimo, de agnóstica, quando não até mesmo de gnóstica. Por isso, tenho sido acusado por estes críticos ainda medievais, ora como místico e gnóstico, ora como ateu. Devo apontar este mal-entendido como principal impedimento para uma reta compreensão do problema: trata-se de uma certa falta de cultura, inteiramente ignorante de qualquer crítica histórica e que, por isso mesmo, ingenuamente acha que o mito ou deve ser historicamente verdadeiro ou, do contrário, não é coisíssima nenhuma. Para tais pessoas, a utilização de uma terminologia mitológica ou folclórica com referência a fatos psicológicos é inteiramente "anticientífica" .
Com este preconceito as pessoas barram o próprio acesso à Psicologia e o caminho para um ulterior desenvolvimento do homem interior cujo fracasso intelectual e moral é uma das mais dolorosas constatações de nossa época. Quem tem alguma coisa a dizer, fala em "dever-se-ia" ou em "seria preciso", sem reparar que lastimosa situação de desamparo está ele, assim, confessando. Todos os meios que recomenda são justamente aqueles que fracassaram. Em sua compreensão mais profunda, a Psicologia é autoconhedmento. Mas como este último não pode ser fotografado, calculado, contado, pesado e medido, é anticientífico. Mas, o homem psíquico, ainda bastante desconhecido, que se ocupa com a ciência é também "anticientífico" e, por isso, não é digno de posterior investigação? Se o mito não caracteriza o homem psíquico, então seria preciso negar o ninho ao pardal e o canto ao rouxinol. Temos motivos suficientes para admitir que o homem em geral tem uma profunda aversão ao conhecer alguma coisa a mais sobre si mesmo, e que é aí que se encontra a verdadeira causa de não haver avanço e melhoramento interior, ao contrário do progresso exterior.
Sabina Vanderlei Psicóloga CRP 05/29830
Especialista em Psicologia Junguiana IBMR-RJ
Mestranda em Filosofia UERJE
mail padrão: sabinavanderlei@ gmail.com
News Letter: http://br.groups. yahoo.com/ group/Psi- cologica/
Prefácio
Este ensaio foi escrito em 1916. Recentemente foi descoberto por estudantes do Instituto C. G. Jung de Zurique e impresso, como edição privada, em sua versão original provisória, porem traduzida para o inglês. A fim de preparar o manuscrito para a impressão definitiva, retoquei-o estilisticamente, respeitando- lhe, porém, a ordem principal das ideias e a inevitável limitação de seu horizonte. Depois de vinte e dois anos, o problema nada perdeu de sua atualidade, embora sua apresentação precise de ser complementada ainda em muitos pontos, como bem o pode ver qualquer um que conheça a matéria. Infortunadamente, minha idade avançada não me permite assumir esta considerável tarefa. Portanto, o ensaio poderá ficar, com todas as suas imperfeições, como um documento histórico. Pode dar ao leitor alguma ideia dos esforços de compreensão, exigidos ^elas primeiras tentativas de se chegar a uma visão sintética do processo psíquico no tratamento analítico. Como suas considerações básicas ainda são válidas, pelo menos no momento presente, ele poderá estimular o leitor a uma compreensão mais ampla e mais aprofundada do problema. E este problema se identifica com a questão universal: De que maneira podemos confrontar-nos com o inconsciente?
Esta é a questão colocada pela filosofia da Índia, e de modo particular pelo Budismo e pela filosofia Zen. Indiretamente, porém, é a questão fundamental, na prática, de todas as religiões e de todas as filosofias.
O inconsciente, com efeito, não é isto ou aquilo, mas o desconhecimento do que nos afeta imediatamente. Ele nos aparece como de natureza psíquica, mas sobre sua verdadeira natureza sabemos tão pouco — ou, em linguagem otimista tanto quanto sabemos sobre a natureza da matéria. Enquanto, porém, a Física tem consciência da natureza modelar de seus enunciados, as filosofias religiosas se exprimem em termos metafísicos, e hipostasiam suas imagens. Quem ainda está preso a este último ponto de vista, não pode entender a linguagem da Psicologia: acusá-la de metafísica ou de materialista, ou no mínimo, de agnóstica, quando não até mesmo de gnóstica. Por isso, tenho sido acusado por estes críticos ainda medievais, ora como místico e gnóstico, ora como ateu. Devo apontar este mal-entendido como principal impedimento para uma reta compreensão do problema: trata-se de uma certa falta de cultura, inteiramente ignorante de qualquer crítica histórica e que, por isso mesmo, ingenuamente acha que o mito ou deve ser historicamente verdadeiro ou, do contrário, não é coisíssima nenhuma. Para tais pessoas, a utilização de uma terminologia mitológica ou folclórica com referência a fatos psicológicos é inteiramente "anticientífica" .
Com este preconceito as pessoas barram o próprio acesso à Psicologia e o caminho para um ulterior desenvolvimento do homem interior cujo fracasso intelectual e moral é uma das mais dolorosas constatações de nossa época. Quem tem alguma coisa a dizer, fala em "dever-se-ia" ou em "seria preciso", sem reparar que lastimosa situação de desamparo está ele, assim, confessando. Todos os meios que recomenda são justamente aqueles que fracassaram. Em sua compreensão mais profunda, a Psicologia é autoconhedmento. Mas como este último não pode ser fotografado, calculado, contado, pesado e medido, é anticientífico. Mas, o homem psíquico, ainda bastante desconhecido, que se ocupa com a ciência é também "anticientífico" e, por isso, não é digno de posterior investigação? Se o mito não caracteriza o homem psíquico, então seria preciso negar o ninho ao pardal e o canto ao rouxinol. Temos motivos suficientes para admitir que o homem em geral tem uma profunda aversão ao conhecer alguma coisa a mais sobre si mesmo, e que é aí que se encontra a verdadeira causa de não haver avanço e melhoramento interior, ao contrário do progresso exterior.
Sabina Vanderlei Psicóloga CRP 05/29830
Especialista em Psicologia Junguiana IBMR-RJ
Mestranda em Filosofia UERJE
mail padrão: sabinavanderlei@ gmail.com
News Letter: http://br.groups. yahoo.com/ group/Psi- cologica/
sábado, abril 07, 2007
GRANDE PORTUGUÊS, COM CERTEZA!
Aristides Sousa Mendes e sua posição no certame são uma obra portuguesa singular.
Conhecê-lo é uma dádiva. Ele nasceu em 1885, numa família católica da aristocracia. Passou pela Universidade de Coimbra e caiu na carreira diplomática. Rodou por Guiana, Zanzibar, Porto Alegre, São Luís e Curitiba. Estava no consulado do porto francês de Bordeaux quando estourou a Segunda Guerra e chegou-lhe uma circular determinando que não se concedessem vistos a judeus.A cidade transformou-se em corredor de saída para dezenas de milhares de refugiados impotentes e Sousa Mendes distribuiu resmas de vistos em branco, assinados e carimbados. Calcula-se que tenham sido 30 mil em poucos dias. Foi a maior operação de resgate conduzida por uma pessoa durante o Holocausto.
Ele recordaria: "Quantos suicídios e outros atos de desespero se produziram, quantos atos de loucura de que eu próprio fui testemunha?"Salazar mandou dois funcionários para trazê-lo de volta a Lisboa. Sousa Mendes foi para Bayonne e emitiu mais vistos. Quando a polícia da fronteira com a Espanha foi avisada para não honrar sua assinatura, escoltou judeus abrindo caminho com seu carro oficial. Chegou a empurrar portões. Levado a Lisboa, foi expulso do serviço público. Perseguido pelo ditador, Sousa Mendes perdeu o patrimônio da família (a pecúnia, bem entendido porque, em 1944, dois dos seus 14 filhos saltaram sobre a Normandia com as tropas aliadas). Nada permitia supor que aquele aristocrata monarquista e cinqüentão agisse daquela forma. No seu encontro com a história, realizou a obra portuguesa singular.
Sousa Mendes morreu em 1954, doente e miserável. Alimentava-se em centros de caridade da colônia judaica. Seus bens foram leiloados e sua casa senhorial virou galinheiro.
Nada se escreveu sobre ele, além do que se gravou na lápide: "Quem salva uma vida salva o mundo".
Hoje ele é uma glória de Portugal e nome de praça em São Paulo. Tem busto em Bordeaux e parque em Montreal. Vinte árvores foram plantadas em sua memória na Floresta dos Mártires, em Jerusalém.
ELIO GASPARI - Folha de São Paulo - 28/03/2007
Conhecê-lo é uma dádiva. Ele nasceu em 1885, numa família católica da aristocracia. Passou pela Universidade de Coimbra e caiu na carreira diplomática. Rodou por Guiana, Zanzibar, Porto Alegre, São Luís e Curitiba. Estava no consulado do porto francês de Bordeaux quando estourou a Segunda Guerra e chegou-lhe uma circular determinando que não se concedessem vistos a judeus.A cidade transformou-se em corredor de saída para dezenas de milhares de refugiados impotentes e Sousa Mendes distribuiu resmas de vistos em branco, assinados e carimbados. Calcula-se que tenham sido 30 mil em poucos dias. Foi a maior operação de resgate conduzida por uma pessoa durante o Holocausto.
Ele recordaria: "Quantos suicídios e outros atos de desespero se produziram, quantos atos de loucura de que eu próprio fui testemunha?"Salazar mandou dois funcionários para trazê-lo de volta a Lisboa. Sousa Mendes foi para Bayonne e emitiu mais vistos. Quando a polícia da fronteira com a Espanha foi avisada para não honrar sua assinatura, escoltou judeus abrindo caminho com seu carro oficial. Chegou a empurrar portões. Levado a Lisboa, foi expulso do serviço público. Perseguido pelo ditador, Sousa Mendes perdeu o patrimônio da família (a pecúnia, bem entendido porque, em 1944, dois dos seus 14 filhos saltaram sobre a Normandia com as tropas aliadas). Nada permitia supor que aquele aristocrata monarquista e cinqüentão agisse daquela forma. No seu encontro com a história, realizou a obra portuguesa singular.
Sousa Mendes morreu em 1954, doente e miserável. Alimentava-se em centros de caridade da colônia judaica. Seus bens foram leiloados e sua casa senhorial virou galinheiro.
Nada se escreveu sobre ele, além do que se gravou na lápide: "Quem salva uma vida salva o mundo".
Hoje ele é uma glória de Portugal e nome de praça em São Paulo. Tem busto em Bordeaux e parque em Montreal. Vinte árvores foram plantadas em sua memória na Floresta dos Mártires, em Jerusalém.
ELIO GASPARI - Folha de São Paulo - 28/03/2007
terça-feira, abril 03, 2007
Ai, ai, MEDÉIA....também me apetece............
O enredo de Medéia constitui um dos episódios finais de um entrelaçamento de lendas, da fértil mitologia grega. Segundo o mito, Medéia, neta do sol, princesa da Cólquida, famosa por seus poderes mágicos, apaixona-se perdidamente por Jasão, o líder dos Argonautas, que fora à Cólquida para conquistar o velocino de ouro, e tornar-se rei de Iolco. Medéia totalmente apaixonada resolve ajudá-lo em sua façanha. Movida pela sua enorme paixão, trai seu pai, o rei Aetes, que tem a posse do velocino de ouro, salva a vida do amado, mata seu irmão e sai de sua pátria fugida para acompanhar Jasão à Grécia. O regresso vitorioso dos Argonautas a Iolco foi celebrado com festas. Pelias, o usurpador da coroa de Iolco, quis que Medéia utilizasse seus poderes para rejuvenescê-lo, instigada por Jasão, Medéia deu às filhas do rei uma receita propositadamente errada, que o matou. A revolta da população de Iolco contra Medéia e Jasão foi tão forte que os dois tiveram de fugir para Corinto, onde viveram exilados. Depois de dez anos de casamento, Jasão abandona Medéia e os filhos para casar-se com a filha de Creonte, rei de Corinto, que decreta, com o consentimento de Jasão, a expulsão de Medéia e filhos de seu reino. Traída, abandonada, ferida e humilhada Medéia se enche de um ódio sobre-humano e arquiteta um plano utilizando-se de seus poderes para se vingar de seus inimigos.
Movida por um terrível desejo de vingança e extermínio Medéia vai até as últimas conseqüências para o aniquilamento completo de Jasão.
Movida por um terrível desejo de vingança e extermínio Medéia vai até as últimas conseqüências para o aniquilamento completo de Jasão.
segunda-feira, abril 02, 2007
domingo, abril 01, 2007
PORQUE É 1 DE ABRIL!!!!!!!!!!!
AINDA SOBRE A EXTINÇÃO DO MEU SERVIÇO....
e porque estamos no Ano Europeu da Igualdade para Todos...
e porque esta semana tanto se tem falado sobre a Convenção para protecção dos direitos das pessoas com deficiência...
e porque decidiram extinguir a Direcção de Serviços de Programas de Inserção, que intervem com os públicos mais desfavorecidos e com as pessoas com deficiência...
e porque talvez, estes públicos não precisem de intervenção específica ao nível da formação profissional e do emprego...
e porque às tantas, ja estamos mesmo numa sociedade inclusiva...
e porque às tantas, os departamentos governamentais já integraram adequadamente as estratégias de intervir com estes públicos...
e porque já não é preciso nos serviços quem defenda os direitos destes públicos e esteja atento a que tenham acesso em igualdade de oportunidades a todos os programas e medidas...
e porque talvez, cada vez mais estes públicos vão diminuindo...
e porque cada vez vão tendo menos visibilidade...
às tantas até faz sentido extinguirem o serviço!!!!!!!!!!!!!!
E porque hoje é dia 1 de Abril, eu até acredito!!!!!!!!!
PS: .... mas mantenho a fé, de que as mudanças são sempre para melhor... e que há que aproveitar o vento para novos voos!!!!!!!!!!!!
e porque estamos no Ano Europeu da Igualdade para Todos...
e porque esta semana tanto se tem falado sobre a Convenção para protecção dos direitos das pessoas com deficiência...
e porque decidiram extinguir a Direcção de Serviços de Programas de Inserção, que intervem com os públicos mais desfavorecidos e com as pessoas com deficiência...
e porque talvez, estes públicos não precisem de intervenção específica ao nível da formação profissional e do emprego...
e porque às tantas, ja estamos mesmo numa sociedade inclusiva...
e porque às tantas, os departamentos governamentais já integraram adequadamente as estratégias de intervir com estes públicos...
e porque já não é preciso nos serviços quem defenda os direitos destes públicos e esteja atento a que tenham acesso em igualdade de oportunidades a todos os programas e medidas...
e porque talvez, cada vez mais estes públicos vão diminuindo...
e porque cada vez vão tendo menos visibilidade...
às tantas até faz sentido extinguirem o serviço!!!!!!!!!!!!!!
E porque hoje é dia 1 de Abril, eu até acredito!!!!!!!!!
PS: .... mas mantenho a fé, de que as mudanças são sempre para melhor... e que há que aproveitar o vento para novos voos!!!!!!!!!!!!
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