OS CINCO SEGREDOS PARA UM RELACIONAMENTO PERFEITO
1. É importante encontrar um homem que tenha dinheiro!
2. É importante encontrar um homem que te faça rir!!!!!
3. É importante encontrar um homem que seja responsável... e não minta (difícil, né??).
4. É importante encontrar um homem bom na cama e que adore fazer amor contigo (e não só sexo!).
5. É extremamente importante que estes quatro homens NUNCA se encontrem!!!
terça-feira, fevereiro 27, 2007
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
CALADAS, QUIETAS E VIRADAS PARA A FRENTE
Fernanda Câncio
fernanda.m.cancio@dn.pt
Durante a campanha, era que não devia haver campanha. Que o assunto não se prestava a barulho, discussão, declarações. Era assim uma coisa para reflectir, em recolhimento e silêncio, sem indignações nem fúria nem grandiloquências.Não, barulho nenhum, nem sequer quando apareceram as cartas "do embrião à mãe que o matou à facada" nas mochilas das crianças de infantário, nem sequer quando se exibiam fotos de fetos com vinte e muitas semanas apresentados como se fossem de 10, ou quando se mentia sobre os "aumentos exponenciais" dos abortos legais nos países onde se despenalizou. Não podia haver indignação nem fúria quando se qualificava a última morte por aborto conhecida, a de uma adolescente de 14 anos em Santa Maria, em 2005, como "invenção" ou "suicídio com êxito". Não, não podia: mulheres indignadas e em fúria, já se sabe, soa a histeria. E nada revolta mais os estômagos sensíveis que a histeria das mulheres. Homens a gritar ainda vá, por exemplo aos guinchos no parlamento a chamar nomes a outros homens (ou a mulheres) para "defender a honra" é uma coisa até, digamos, digna. Mas mulheres a querer defender a honra, não. Mulheres enervadas até ao tutano por lhes passarem atestado de capacidade diminuta, por lhes dizerem que as mortes de mulheres não contam, que o Estado tem o direito de lhes decidir da vida, nem pensar.Uma mulher enervada - por exemplo Lídia Jorge no Prós & Contras, tentando explicar o que sente uma mulher que rejeita a gravidez - foi apresentada como "excesso" comparável às ameaças de excomunhão protagonizadas pelos padres do Não ou aos folhetos terroristas dos fetos "assassinados". Uma Lídia Jorge indignada valeu por todas as obscenidades da campanha do Não. Que maravilha.Mas o melhor estava para vir. Na noite do referendo, quando se soube que o Sim tinha ganho e os aplausos, os risos e as lágrimas do "até que enfim" tomaram conta do Altis, não faltou quem torcesse o nariz. Que não era tema para aplausos, muito menos de alegria. Que tanta felicidade era desajustada, talvez até ofensiva. Que ficava mal festejar. Que não era bem uma vitória. Engraçado. Eu ia jurar que sim. E ia jurar até que, por incrível que pareça, todas e todos nós, os que ganharam, sabemos exactamente o quê e o que implica. E mais: ia jurar que estamos todos - e todas, sobretudo -muito fartos que nos digam o que é bem e o que é mal. Foi sobre isso o referendo, sabiam?
Fernanda Câncio
fernanda.m.cancio@dn.pt
Durante a campanha, era que não devia haver campanha. Que o assunto não se prestava a barulho, discussão, declarações. Era assim uma coisa para reflectir, em recolhimento e silêncio, sem indignações nem fúria nem grandiloquências.Não, barulho nenhum, nem sequer quando apareceram as cartas "do embrião à mãe que o matou à facada" nas mochilas das crianças de infantário, nem sequer quando se exibiam fotos de fetos com vinte e muitas semanas apresentados como se fossem de 10, ou quando se mentia sobre os "aumentos exponenciais" dos abortos legais nos países onde se despenalizou. Não podia haver indignação nem fúria quando se qualificava a última morte por aborto conhecida, a de uma adolescente de 14 anos em Santa Maria, em 2005, como "invenção" ou "suicídio com êxito". Não, não podia: mulheres indignadas e em fúria, já se sabe, soa a histeria. E nada revolta mais os estômagos sensíveis que a histeria das mulheres. Homens a gritar ainda vá, por exemplo aos guinchos no parlamento a chamar nomes a outros homens (ou a mulheres) para "defender a honra" é uma coisa até, digamos, digna. Mas mulheres a querer defender a honra, não. Mulheres enervadas até ao tutano por lhes passarem atestado de capacidade diminuta, por lhes dizerem que as mortes de mulheres não contam, que o Estado tem o direito de lhes decidir da vida, nem pensar.Uma mulher enervada - por exemplo Lídia Jorge no Prós & Contras, tentando explicar o que sente uma mulher que rejeita a gravidez - foi apresentada como "excesso" comparável às ameaças de excomunhão protagonizadas pelos padres do Não ou aos folhetos terroristas dos fetos "assassinados". Uma Lídia Jorge indignada valeu por todas as obscenidades da campanha do Não. Que maravilha.Mas o melhor estava para vir. Na noite do referendo, quando se soube que o Sim tinha ganho e os aplausos, os risos e as lágrimas do "até que enfim" tomaram conta do Altis, não faltou quem torcesse o nariz. Que não era tema para aplausos, muito menos de alegria. Que tanta felicidade era desajustada, talvez até ofensiva. Que ficava mal festejar. Que não era bem uma vitória. Engraçado. Eu ia jurar que sim. E ia jurar até que, por incrível que pareça, todas e todos nós, os que ganharam, sabemos exactamente o quê e o que implica. E mais: ia jurar que estamos todos - e todas, sobretudo -muito fartos que nos digam o que é bem e o que é mal. Foi sobre isso o referendo, sabiam?
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
DIA DE SÂO VALENTIM???
Mê qrido Manéli,
Tôta screver, qui é assim coma quem diz, quem tá screvendo é a vizinha Maria aquilo quê tô dzendo pra te screver. Por mor disso, nã posso confessar tudo quê trago iscondido no mê coração, pru quéla ficava a saber tanto cumamim e cumé um bocadinho alcovitêra ia contar os mês segredos à vila intêra.
Mas cumeu ia a te dzer, ispéro que tincontres de saúde ao receber desta cagóra tinvio.
Ê toute screvendo pruque cômagóra o nosso País fais parte da Ónião Êropêa nós samos todos êuropões e lá na Ónião por modos qué costume alumiar-se o Dia dos Namurados.
E ê sô uma moça atualisada (como acabastes de ler), inté já nã screvo actualizada , pois intão, pru cósa lá do acordo com os nossos irmões brazlêros ê tirê o “quê” de cão antes do “tê” e pru minha conta tirê tambêim o “zê” e butei no lugar dele um “cê” de sim.
Olha Manéli, hoje é Dia dos Namurados e ê vô fazer cumós nossos amigos europões vou-ta screver a dzer “bi mê Valentim” qui é coma lá fora se diz, lá nas Amércas ó na Grit Britane (vês, já sê falar strangêro!) - Mas cuma tu nã és Valentim, és Manéli (ai, ca lindo nôme!...) ê screvo “bi mê Manéli!”…
Inté mesmo agórinha fiquê cuns calores assubirem pra cima e a descerem pra baixo!... só de dzer o tê nome - mê códradinho de marmelada!
Fiquê toda entremezida, inté as perninhas tãm tremendo tanto cuma varas verdes; nã, nã é cuma varas verdes, é cumá vara daraminhos cumqui a nha Madrinha Mariana bate os ovos pró folar do Sr. Cura.
Manéli, Mê Amore, Mê dôce de Côco, tenho cacabare pruque cum tanta doçura a vizinha Maria tá cuns olhos de carnêro mau morto, quê inté tô cumêdo que a magana da mlhér tênha inté um badagaio.
Vô treminar cum apêrto de mão, mas o quê qria memo era um xi-coração e um bêjo à cinéfla nesses bêços, cumá Engrida Bérgame e o Freibugarde na fita Casa Branca que passou nu grupo esportivo cá dáldêa.
À Manéli mê Amori! Sê tagarrássagó…ra!....Nim sei que te fazia!...
tua Antóina
PS. (ma nã é o da mãozinha, nã sinhor quê nã sô moça de púlicas!)
Ouves o mê curação? Já nã fais tum…tum…tum…tum!
Agóra tá batendo: Manéli!... Manéli!... Manéli!.. Manéli!...
Mê qrido Manéli,
Tôta screver, qui é assim coma quem diz, quem tá screvendo é a vizinha Maria aquilo quê tô dzendo pra te screver. Por mor disso, nã posso confessar tudo quê trago iscondido no mê coração, pru quéla ficava a saber tanto cumamim e cumé um bocadinho alcovitêra ia contar os mês segredos à vila intêra.
Mas cumeu ia a te dzer, ispéro que tincontres de saúde ao receber desta cagóra tinvio.
Ê toute screvendo pruque cômagóra o nosso País fais parte da Ónião Êropêa nós samos todos êuropões e lá na Ónião por modos qué costume alumiar-se o Dia dos Namurados.
E ê sô uma moça atualisada (como acabastes de ler), inté já nã screvo actualizada , pois intão, pru cósa lá do acordo com os nossos irmões brazlêros ê tirê o “quê” de cão antes do “tê” e pru minha conta tirê tambêim o “zê” e butei no lugar dele um “cê” de sim.
Olha Manéli, hoje é Dia dos Namurados e ê vô fazer cumós nossos amigos europões vou-ta screver a dzer “bi mê Valentim” qui é coma lá fora se diz, lá nas Amércas ó na Grit Britane (vês, já sê falar strangêro!) - Mas cuma tu nã és Valentim, és Manéli (ai, ca lindo nôme!...) ê screvo “bi mê Manéli!”…
Inté mesmo agórinha fiquê cuns calores assubirem pra cima e a descerem pra baixo!... só de dzer o tê nome - mê códradinho de marmelada!
Fiquê toda entremezida, inté as perninhas tãm tremendo tanto cuma varas verdes; nã, nã é cuma varas verdes, é cumá vara daraminhos cumqui a nha Madrinha Mariana bate os ovos pró folar do Sr. Cura.
Manéli, Mê Amore, Mê dôce de Côco, tenho cacabare pruque cum tanta doçura a vizinha Maria tá cuns olhos de carnêro mau morto, quê inté tô cumêdo que a magana da mlhér tênha inté um badagaio.
Vô treminar cum apêrto de mão, mas o quê qria memo era um xi-coração e um bêjo à cinéfla nesses bêços, cumá Engrida Bérgame e o Freibugarde na fita Casa Branca que passou nu grupo esportivo cá dáldêa.
À Manéli mê Amori! Sê tagarrássagó…ra!....Nim sei que te fazia!...
tua Antóina
PS. (ma nã é o da mãozinha, nã sinhor quê nã sô moça de púlicas!)
Ouves o mê curação? Já nã fais tum…tum…tum…tum!
Agóra tá batendo: Manéli!... Manéli!... Manéli!.. Manéli!...
terça-feira, fevereiro 13, 2007
TOMADA DE OLIVENÇA
Português que é Português tem de chatear um espanhol pelo menos uma vez!
Pela irreverência e sentido crítico, aprecie-se a oportuna ironia do vídeo «A Tomada de Olivença: português que é português tem de chatear um espanhol pelo menos uma vez»: http://31tv.blogs.sapo.pt/, em exibição no «YouTube».
O vídeo teve repercussão em diversos meios e suscitou, como é habitual, a atenção e escrutínio das autoridades espanholas...
Na edição de hoje, o diário «24 Horas» publica uma saborosa reportagem sobre o assunto, assinada por Luís Maneta, que se transcreve:
24 Horas, 11-02-07
BANDEIRA PORTUGUESA FOI IÇADA EM ESPANHA - PORTUGUESES "RECONQUISTAM" OLIVENÇA
Foi por pouco tempo mas uma bandeira nacional voltou a ser desfraldada no castelo de Olivença. A "invasão" foi filmada e circula na Net. Os espanhóis é que não acharam piada nenhuma....
Dois séculos após a ocupação de Olivença por Espanha, a bandeira portuguesa voltou a ser desfraldada no castelo da cidade. A brincadeira foi gravada em vídeo e colocada no "site" YouTube. O filme, com a duração de quatro minutos, terá sido rodado entre os dias 4 e 7 de Janeiro, e mostra dois portugueses, disfarçados de Darth Vader, a personagem tenebrosa da "Guerra nas Estrelas", a passearem de noite pelo centro de Olivença.
O trajecto inclui a Rua Vasco da Gama, o pelourinho, na Praça da Constituição, junto à esquadra da polícia local, o antigo Palácio dos Duques de Cadaval e a Igreja de Santa Maria, mandada construir no século XVI pelo Bispo de Elvas.
O ponto alto passa-se no interior do Castelo. Uma vez "ludibriadas as força de segurança locais", os "nossos" homens sobem à Porta de São Sebastião - uma das entradas - e desfraldam a bandeira nacional ao som de "Uma Casa Portuguesa", um fado de Amália Rodrigues.
ESPANHÓIS INDIGNADOS
Intitulado "A Tomada de Olivença", o filme suscitou reacções indignadas em Espanha. Segundo um utilizador do YouTube, a ficção é mesmo "a única forma" de Portugal reconquistar a cidade. "A ver se nos deixam tranquilos de uma vez por todas, que Olivença é espanhola", desabafa outro.
O mal-estar chegou às páginas da imprensa local e o alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse que a acção dos portugueses frente à esquadra da polícia só foi possível porque o edifício está em obras. Por outro lado, o acesso ao castelo é livre, uma vez desviada uma barreira de protecção. O alcaide classifica o episódio "uma brincadeira", e diz nada ter a ver com os movimentos que consideram ilegal a ocupação de Olivença.
PORTUGUESES SATISFEITOS
"Não há motivos para os espanhóis se sentirem ofendidos. Dar um sentido de humor às coisas é uma forma de as desdramatizar. O problema existe, toda a gente sabe, mas nada impede que se brinque com isso", diz Carlos Luna, do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO).
Assegurando que o GAO "nada teve que ver" com a brincadeira, Luna diz que as autoridades espanholas costumam "reagir muito mal a este tipo de coisas" e lembra a "forte pressão" exercida há dois anos pela Guardia Civil.
Quanto às motivações, ficam expressas nos primeiros segundos: "Português que é português, chateia um espanhol pelo menos uma vez".
Luís Maneta
Português que é Português tem de chatear um espanhol pelo menos uma vez!
Pela irreverência e sentido crítico, aprecie-se a oportuna ironia do vídeo «A Tomada de Olivença: português que é português tem de chatear um espanhol pelo menos uma vez»: http://31tv.blogs.sapo.pt/, em exibição no «YouTube».
O vídeo teve repercussão em diversos meios e suscitou, como é habitual, a atenção e escrutínio das autoridades espanholas...
Na edição de hoje, o diário «24 Horas» publica uma saborosa reportagem sobre o assunto, assinada por Luís Maneta, que se transcreve:
24 Horas, 11-02-07
BANDEIRA PORTUGUESA FOI IÇADA EM ESPANHA - PORTUGUESES "RECONQUISTAM" OLIVENÇA
Foi por pouco tempo mas uma bandeira nacional voltou a ser desfraldada no castelo de Olivença. A "invasão" foi filmada e circula na Net. Os espanhóis é que não acharam piada nenhuma....
Dois séculos após a ocupação de Olivença por Espanha, a bandeira portuguesa voltou a ser desfraldada no castelo da cidade. A brincadeira foi gravada em vídeo e colocada no "site" YouTube. O filme, com a duração de quatro minutos, terá sido rodado entre os dias 4 e 7 de Janeiro, e mostra dois portugueses, disfarçados de Darth Vader, a personagem tenebrosa da "Guerra nas Estrelas", a passearem de noite pelo centro de Olivença.
O trajecto inclui a Rua Vasco da Gama, o pelourinho, na Praça da Constituição, junto à esquadra da polícia local, o antigo Palácio dos Duques de Cadaval e a Igreja de Santa Maria, mandada construir no século XVI pelo Bispo de Elvas.
O ponto alto passa-se no interior do Castelo. Uma vez "ludibriadas as força de segurança locais", os "nossos" homens sobem à Porta de São Sebastião - uma das entradas - e desfraldam a bandeira nacional ao som de "Uma Casa Portuguesa", um fado de Amália Rodrigues.
ESPANHÓIS INDIGNADOS
Intitulado "A Tomada de Olivença", o filme suscitou reacções indignadas em Espanha. Segundo um utilizador do YouTube, a ficção é mesmo "a única forma" de Portugal reconquistar a cidade. "A ver se nos deixam tranquilos de uma vez por todas, que Olivença é espanhola", desabafa outro.
O mal-estar chegou às páginas da imprensa local e o alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse que a acção dos portugueses frente à esquadra da polícia só foi possível porque o edifício está em obras. Por outro lado, o acesso ao castelo é livre, uma vez desviada uma barreira de protecção. O alcaide classifica o episódio "uma brincadeira", e diz nada ter a ver com os movimentos que consideram ilegal a ocupação de Olivença.
PORTUGUESES SATISFEITOS
"Não há motivos para os espanhóis se sentirem ofendidos. Dar um sentido de humor às coisas é uma forma de as desdramatizar. O problema existe, toda a gente sabe, mas nada impede que se brinque com isso", diz Carlos Luna, do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO).
Assegurando que o GAO "nada teve que ver" com a brincadeira, Luna diz que as autoridades espanholas costumam "reagir muito mal a este tipo de coisas" e lembra a "forte pressão" exercida há dois anos pela Guardia Civil.
Quanto às motivações, ficam expressas nos primeiros segundos: "Português que é português, chateia um espanhol pelo menos uma vez".
Luís Maneta
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
AINDA A PROPÓSITO DO AMOR....
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
Marta Medeiros (Jornalista - RS).
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
Marta Medeiros (Jornalista - RS).
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
PARA MANTER UM AMOR...
Uma mãe e a filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: "Como se faz para manter um amor?"
A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
"Mamãe, mas assim a areia cai!!!"
"Eu sei, agora abre completamente a mão..."
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
"Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
"Agora pega outra vez num pouco de areia e mantem-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade"
A menina experimente e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
"É assim que se faz durar um amor..."
Paulo Coelho 15/01/2004
Uma mãe e a filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: "Como se faz para manter um amor?"
A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
"Mamãe, mas assim a areia cai!!!"
"Eu sei, agora abre completamente a mão..."
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
"Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
"Agora pega outra vez num pouco de areia e mantem-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade"
A menina experimente e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
"É assim que se faz durar um amor..."
Paulo Coelho 15/01/2004
sábado, fevereiro 03, 2007
A DANÇA SAGRADA: RELACIONAMENTOS MULTIDIMENSIONAIS NO SÉCULO 21
* Célia Fenn *
Uma das áreas que tem sido mais afectada com a chegada da Energia Cristal e a mudança para uma vida Multidimensional, foi a dos relacionamentos. Muitas pessoas estão experienciando mágoas e dor enquanto as suas relações de longa duração se desintegram. Ou elas se encontram sozinhas e sem um parceiro, apesar do desejo sincero de estar em uma relação amorosa. Ou têm uma série de relações que simplesmente não parecem "funcionar”, que fazem com que desistam e percam interesse no processo total.
O que esta se passando?
Por quê os relacionamentos estão sob tão extrema pressão agora?
Será que é neste tempo de transição que mais necessitamos dos relacionamentos?
Sim, nós necessitamos das relações e teremos o apoio que necessitamos, embora algumas vezes não pareça. Mas os relacionamentos é uma das áreas chave onde a maré da mudança tem se sentido mais intensamente. Talvez seja porque a necessidade de nos relacionar, de ser amados e aceitos é uma coisa muito humana. E este se tornou um lugar onde as velhas energias precisam ser liberadas para permitir novas formas e estruturas.
As Crianças Índigo em seus papéis de “Destruidores dos Sistemas” foram o instrumento para começar estas mudanças e as crianças Cristal nos ajudarão a consolidar estas novas formas de se relacionar.
Atrás das Crianças Índigos, passamos de uma sociedade que somente aceita a monogamia masculina / feminina de relações de casal dentro do matrimônio, à uma sociedade que está mais preparada para aceitar diferentes tipos de relações de casal. O importante é a necessidade de se relacionar, não de que tipo de sexo, classe ou raça que pertença a pessoa com a qual nos relacionamos. Esta é uma revolução que está abrindo uma nova forma de pensar quanto ao que são as relações de casal, o que significa o se relacionar e como nos conduzimos em nossas relações.
AS VELHAS FORMAS DE NOS RELACIONAR: ARQUÉTIPOS E CARMA
Na velha energia de terceira dimensão, as relações estavam apoiadas freqüentemente em atração física ou magnetismo. O conceito de “química”, “amor a primeira vista” e muitos outros conceitos românticos fomentados por intermináveis exemplos de filmes e novelas, era a força de motivação. tratava-se das aparências, acompanhadas de toda uma indústria para manter-se jovem, em forma e sexualmente atraente com o objetivo de “atrair” um parceiro adequado. Isto se argumentava como a forma de atuar da natureza, e as mulheres mas bonitas atraíam o seu parceiro para reproduzir seus gens. Bem, pode ser, mas as relações humanas não são somente para reprodução. Já não precisam continuar sendo assim. Há suficiente pessoas no planeta para nos permitir reformar as relações como algo mais que sexo e reprodução.
Também quando duas pessoas se casam de forma convencional, a força da energia arquetipica é tão forte que elas são quase forçados para papeis predeterminados. Muitas pessoas que juram que não vão reproduzir o matrimônio de seus pais, fazem justamente isso. Porquê? Porque apesar das boas intenções, esta o ímpeto arquetipico do sistema matrimonial, construído em milhares de anos, tende a prevalecer e a criar a realidade. Homem e mulher caem nos papeis de “provedor” e “nutridora” ou entram nos jogos de poder para ver quem pode dominar e quem se submete. Ou jogam dramas de vitima, abusador e salvador. E muito freqüentemente imitam nestes dramas os papeis do padrão de seus pais.
Estes modelos são aprendidos na infância quando a criança observa seus pais na dança do relacionamento e grava no subconsciente todos os detalhes como referências para o futuro. Em Metafísica chamamos isto de o drama da “Criança Interna” e contém todos os temas não resolvidos de ambas as experiências de famílias, e provavelmente vidas passadas, nas quais a alma tenha jogado os papéis no “drama familiar”.
Nós aprendemos a explicar este processo dos papeis da alma como “carma” e dizemos à nós mesmos que temos de passar por esta experiência para aprender. O parceiro na relação é visto como um espelho dos nossos temas e nós diligentemente trabalhamos para assimilar qualquer aprendizagem que seja para nós. E provavelmente reencarnar para continuar com esta suposta "aprendizagem".
Mas uma das coisas que os Índigo e Cristais nos ensinaram é que o conceito de "carma" está obsoleto. O CARMA ACABOU! Isso não significa simplesmente que você se graduou na escola cármica para se tornar um ser sábio. Provavelmente significa que o carma não existia. Mas que foi outro “sistema” que os humanos inventaram para ajudar a explicar porque os outros sistemas que também inventaram, incluindo o “sistema” do matrimônio, eram incômodos e tinham que trabalhar e perseverar com eles.
À medida que entramos no estado Cristal, começamos a entender que a relações têm a ver com associações criativas. São vínculos da alma experimentando o ser e o ser com o outro, e sobre co-criar. Não há prisões e nunca se destinaram à sê-lo. São a respeito de SENTIMENTOS. Ser capaz de comunicar o completo espectro de sentimentos para e com outra pessoa. E que isto pode ser feito dentro dos parâmetros do amoroso relacionamento entre a família, mas existem muitas outras formas em que isso pode ser explorado e desfrutado.
O RELACIONAMENTO MULTIDIMENSIONAL
As novas formas de parceria são muito diferentes. Elas estão apoiadas em diferentes necessidades e critérios e são representadas de formas diferentes. À medida que nos acostumamos com o estado Cristal, nos habituaremos mais a esses novos tipos de relações.
RESSONÂNCIA DE ALMA MAIS DO QUE ATRAÇÃO FÍSICA
As pessoas terão atração entre elas em um nível multidimensional ou de alma mais do que a nível físico. O físico ainda será parte de uma relação Cristal, mas já não será mais o foco principal.
Mais e mais as pessoas estão à busca da sua “Alma gêmea”. Não importa se acreditam ou não na existência da alma gêmea, parece que há um profundo desejo na maioria das pessoas para fundir suas energias com uma alma compatível. E é à nível da alma que deve existir ressonância e compatibilidade.
Isto não significa que os casais vão estar de acordo em tudo. De fato, se isso acontecer, a relação poderá provavelmente não funcionar. Em vez disso haverá um saudável equilíbrio entre acordos e desacordos.
As pessoas Cristais operam do coração e sempre permitirão ao seu parceiro ser exactamente quem ou o que ela ou ele for. Não haverá necessidade de mudar o outro ou fazê-lo “melhor”, ou salvá-lo ou provê-lo. Eles apoiarão e compartilharão a aventura do crescimento e auto exploração, esperando o mesmo do outro. Mas existirá um “permitir” e uma liberdade que possibilitará a cada um o crescimento e o florescer dentro do seu pleno potencial dentro do relacionamento.
COMPANHEIRISMO PLANETÁRIO
Este é um fenômeno que eu pessoalmente notei nos recentes anos, especialmente entre os índigos que estão entre os vinte e os trinta anos. Suas relações são freqüentemente trans-globais ou planetárias.
Com as facilidades que temos para acessar à Internet e de viajar de avião nós nos tornamos cidadãos globais. Tomamos aviões de um Continente ao outro como estávamos acostumados a fazer antes em ônibus em volta de uma cidade. Enviamos um e-mail e é respondido em horas, melhor do que escrever uma carta que demorava semanas. Então estamos capacitados para “nos relacionar” ao redor do planeta. E como todas as pessoas Cristais sabem, toda a energia amorosa enviada ao redor do planeta está criando uma rede de amor e alegria que pode trazer resultados positivos à longo prazo.
Assim se tornou algo bem normal para a gente encontrar companheiros em diferentes países e continentes.
E, a magia da Internet é que também transmite emoções assim como idéias e conceitos. De novo, os Cristais sabem como transmitir energias de coração pela Internet. A Internet é um “sistema nervoso” para que o planeta transmita mensagens como impulsos de luz através de chips de silicone/ cristal. Tornando-se assim uma extensão dos recursos humanos para localizar almas em ressonância com quem se relacionar.
IGUALDADE NO COMPANHEIRISMO: MANTENDO O EQUILÍBRIO
Em uma relação Multidimensional é importante manter o equilíbrio entre os companheiros. Há necessidade de uma igualdade completa na relação.
Os padrões antigos de dominação, controle e apego têm que ser liberados.
Se um dos companheiros domina ou controla o outro, então será criado um desequilíbrio que deteriorará a relação. Surgirá a raiva que não terá uma saída expressiva, já que será assumido como um padrão da relação. Em uma relação Cristal, cada companheiro observa cuidadosamente para se assegurar de que seu poder não seja tirado ou de tirar o poder do outro. Pelo contrário procuram maneiras de se capacitar entre eles de uma forma positiva.
Quando não existe o domínio de um sobre o outro e existe um permitir para que a outra pessoa seja, então não existe razão para a conduta que procura aprovação que é tão comum nas relações da velha energia. Não há necessidade ou medo a não ser aceitação e amor.
E se a relação chega ao seu final, então existe uma vontade de deixar ir e não ficar apegado a este relacionamento em particular. Inclusive as relações de ressonância de alma podem terminar quando os companheiros tem diferentes crescimentos ou precisam explorar quem são em outras formas ou direções. E o melhor que se pode fazer é deixar ir, permitindo a cada um crescer em novas e diferentes energias. E permitir-se sentir a tristeza quando algo termina, mas também a antecipação enquanto algo novo começa. Inclusive se isto é um período de solidão, enquanto nos adaptamos à nova pessoa que somos.
PERMITINDO O TOTAL ESPECTRO DE SENTIMENTOS
Isto provavelmente será para nós o mais difícil de negociar no futuro. Muitos de nós acreditamos que uma “boa” relação é aquela onde você esta sempre positivo, feliz e alegre. Onde a outra pessoa sempre faz você se sentir bem consigo mesmo. Mas na multidimensionalidade, as relações são mais de autoexploração e crescimento. E pode ser que seu companheiro o desafie para ajudar você a crescer, ou possivelmente você é que tenha que desafiá-lo.
Esta provocação pode incluir liberar raiva, frustração e permitir ao companheiro ter estas emoções e sentimentos, sem sentir-se pessoalmente ameaçado e nem que ponham em perigo a relação.
As relações multidimensionais sempre atuam através de um espectro total de sentimentos, não só os positivos. O desafio para nós é permitir essas energias escuras e lidar com elas de uma forma criativa e compassiva, sabendo que se lidarmos com elas assim, elas nos servirão para crescer e experienciar cada vez mais quem e o que somos nesta relação particular.
O importante é de novo o equilíbrio. Muita negatividade na relação balançará para o negativo e a tornará violenta e destrutiva. Muita positividade fará que a tensão criativa que permite o crescimento não se manifeste e a relação provavelmente se estagnará.
OS ELEMENTOS CHAVE: COMUNICAR-SE E CO-CRIAR
Uma coisa importante para recordar é que as novas relações multidimensionais são a principio aventuras de autoexploração nas quais nos descobrimos por meio de nos relacionar e criar com o outro ser.
Então existem dois elementos chave que é necessário estar sempre presente. O primeiro é SE COMUNICAR, da maneira que for melhor para você. Há muitas formas de se comunicar em relações multidimensionais, desde o falar até a telepatia, ambas devem ser exploradas criativamente. Porque quando duas pessoas estão constantemente se comunicando, estão se expressando e se descobrindo por meio do que expressam.
A segunda chave é CO-CRIAR. Tem que existir uma razão para a parceria. Juntos vocês devem estar criando algo, mesmo se for somente o seu crescimento espiritual. Mas para que uma relação multidimensional floresça, tem que existir um lugar para que toda essa maravilhosa alta freqüência criativa encontre sua expressão a nível físico.
E pode ser que inclusive essa comunicação criativa que acontece entre companheiros possa permitir e capacitar cada um deles nos seus próprios projetos criativos. A criatividade não tem que ser expressa em formas de co-dependência, a não ser para dar poder a cada um em seus próprios projetos e exercícios criativos individuais.
A DANÇA SAGRADA: OS PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS DE SE RELACIONAR
Existem muitas lendas e mitos antigos da Criação que nos dizem que a força original de Deus criou dois seres que tirou da sua própria essência. Estes dois seres, por sua vez, foram nos criadores de Tudo O Que É.
Assim os princípios espirituais básicos da criação são a Unidade (a Unicidade de Tudo o que É), a Dualidade (O Um explorando à si mesmo a partir da tensão dos opostos) e a Multiplicidade (a replica, dessa dança básica de criatividade, uma e outra vez em formas maravilhosas e complexas).
As relações nos ajudam a redescobrir a dança original do DOIS que de fato são UM. O movimento sempre tende a descobrir Harmonia e Unidade; e então descobre de fato que também há desarmonia e dualidade porque os dois agora são seres únicos e individuais. E a chave desta dança é balançar-se e fluir da unidade à dualidade e vice-versa.
Existem também muitos mitos antigos que falam de originais divindades “dançando” pelos céus que em seu giro prolongam a criação com sua dança. O mito que me vem à mente é o da Shiva e Shakti, cuja união e “dança” representa o mito das energias do Sagrado Masculino e Feminino na realização da dança da criação.
Em nossas relações com as novas energias multidimensionais, precisamos compreender os passos dessa dança sagrada de Shiva e Shakti, se queremos replica-los em nossa vida. A dança tem três passos primários ou movimentos.
– O primeiro movimento tende sempre à Harmonia e a Unidade. Duas pessoas se atraem e procuraram descobrir juntas de que maneira se parecem. Este é o movimento para a Força Divina ou o movimento do Dois procurando ser o Um original. Porque este movimento é dirigido à Divindade esta etapa da relação é sempre enlevada, alegre e criativa, enquanto os dois seres sentem o fluxo de luz e energia entre eles. Eles se descobrem e encontram as melhores partes deles mesmos reflectidas no outro nesta parte da dança sagrada.
– O segundo movimento tende sempre a afastar-se da Unidade e ir para a Separação. O Um se torna Dois, que são separados e únicos. Nesta fase da relação a dança das duas pessoas é a de descobrir as formas em que são diferentes e porque nesta etapas da relação esta FORA da fonte da divindade e vai para a separação e a dualidade, frequentemente há ansiedade e raiva nesta fase, além de uma necessidade de exercer o controle para manter a identidade.
Isto é porque na nossa cultura espiritual nós tememos a dualidade, nós a vemos como algo mau e tomamos partido pela Unidade de consciência e procuramos nos mover “mais alem da dualidade”. Mas nunca poderemos nos mover além da dualidade enquanto tenhamos uma identidade separada e única. Em nosso estado de consciência mais elevado sempre tomaremos parte dessa dança de energias entre a Unidade e a Dualidade. Estar consciente é dar-se conta da dança e é ser capaz de soltar e desfrutar da dança sabendo que o fluir sempre irá de um lado ao outro entre estes dois estados de ser.
Em um relacionamento, isto significa que devemos estar preparados para experimentar tempos de desafio e discórdia. Pode ser que haja raiva, frustração e outras energias negativas. Estas devem ser lidadas com elegância e com o conhecimento de que se as dirigirmos dessa maneira não têm porque se tornar destrutivas. Isto é o que chamamos de o lado SOMBRA da relação. Sempre estará lá. Como ela é dirigida e integrada determinará a qualidade da relação. Se ambos os companheiros ou “dançarinos” souberem como lidar com a dança da raiva e da negatividade, então isso pode ser negociado sem criar um desequilíbrio tal que a relação/dança seja interrompida e destruída. Eu sempre julguei que a chave aqui sempre é permitir que a raiva e a negatividade sejam expressadas e liberadas, sem que se tome isso pessoalmente ou seja preciso se defender de formas destrutivas se houver uma raiva igual de ambos os lados. Isto cria justamente uma espiral de energia negativa que impede que a dança de seu próximo passo ou movimento.
– O terceiro ou ultimo movimento é sempre a volta à Unidade e a Harmonia. Os Dois descobrem de novo, através de suas jornadas separadas, que eles são sem dúvida Um. De fato eles se redescobrem na Unicidade, já que aprenderam algo mais a respeito de si próprio e do outro e se reunificam agora em uma espiral mais elevada de evolução e consciência. E tendo aprendido esta nova coisa em particular, não precisam retornar para trás e fazer isso de novo e de novo, sendo isto a forma como os padrões destrutivos surgem na relação. Os hábeis dançarinos cósmicos sabem como deixar ir e se movimentar para novos níveis da dança experimental mantendo o relacionamento em um estado de crescimento e de novos movimentos.
* Célia Fenn *
Uma das áreas que tem sido mais afectada com a chegada da Energia Cristal e a mudança para uma vida Multidimensional, foi a dos relacionamentos. Muitas pessoas estão experienciando mágoas e dor enquanto as suas relações de longa duração se desintegram. Ou elas se encontram sozinhas e sem um parceiro, apesar do desejo sincero de estar em uma relação amorosa. Ou têm uma série de relações que simplesmente não parecem "funcionar”, que fazem com que desistam e percam interesse no processo total.
O que esta se passando?
Por quê os relacionamentos estão sob tão extrema pressão agora?
Será que é neste tempo de transição que mais necessitamos dos relacionamentos?
Sim, nós necessitamos das relações e teremos o apoio que necessitamos, embora algumas vezes não pareça. Mas os relacionamentos é uma das áreas chave onde a maré da mudança tem se sentido mais intensamente. Talvez seja porque a necessidade de nos relacionar, de ser amados e aceitos é uma coisa muito humana. E este se tornou um lugar onde as velhas energias precisam ser liberadas para permitir novas formas e estruturas.
As Crianças Índigo em seus papéis de “Destruidores dos Sistemas” foram o instrumento para começar estas mudanças e as crianças Cristal nos ajudarão a consolidar estas novas formas de se relacionar.
Atrás das Crianças Índigos, passamos de uma sociedade que somente aceita a monogamia masculina / feminina de relações de casal dentro do matrimônio, à uma sociedade que está mais preparada para aceitar diferentes tipos de relações de casal. O importante é a necessidade de se relacionar, não de que tipo de sexo, classe ou raça que pertença a pessoa com a qual nos relacionamos. Esta é uma revolução que está abrindo uma nova forma de pensar quanto ao que são as relações de casal, o que significa o se relacionar e como nos conduzimos em nossas relações.
AS VELHAS FORMAS DE NOS RELACIONAR: ARQUÉTIPOS E CARMA
Na velha energia de terceira dimensão, as relações estavam apoiadas freqüentemente em atração física ou magnetismo. O conceito de “química”, “amor a primeira vista” e muitos outros conceitos românticos fomentados por intermináveis exemplos de filmes e novelas, era a força de motivação. tratava-se das aparências, acompanhadas de toda uma indústria para manter-se jovem, em forma e sexualmente atraente com o objetivo de “atrair” um parceiro adequado. Isto se argumentava como a forma de atuar da natureza, e as mulheres mas bonitas atraíam o seu parceiro para reproduzir seus gens. Bem, pode ser, mas as relações humanas não são somente para reprodução. Já não precisam continuar sendo assim. Há suficiente pessoas no planeta para nos permitir reformar as relações como algo mais que sexo e reprodução.
Também quando duas pessoas se casam de forma convencional, a força da energia arquetipica é tão forte que elas são quase forçados para papeis predeterminados. Muitas pessoas que juram que não vão reproduzir o matrimônio de seus pais, fazem justamente isso. Porquê? Porque apesar das boas intenções, esta o ímpeto arquetipico do sistema matrimonial, construído em milhares de anos, tende a prevalecer e a criar a realidade. Homem e mulher caem nos papeis de “provedor” e “nutridora” ou entram nos jogos de poder para ver quem pode dominar e quem se submete. Ou jogam dramas de vitima, abusador e salvador. E muito freqüentemente imitam nestes dramas os papeis do padrão de seus pais.
Estes modelos são aprendidos na infância quando a criança observa seus pais na dança do relacionamento e grava no subconsciente todos os detalhes como referências para o futuro. Em Metafísica chamamos isto de o drama da “Criança Interna” e contém todos os temas não resolvidos de ambas as experiências de famílias, e provavelmente vidas passadas, nas quais a alma tenha jogado os papéis no “drama familiar”.
Nós aprendemos a explicar este processo dos papeis da alma como “carma” e dizemos à nós mesmos que temos de passar por esta experiência para aprender. O parceiro na relação é visto como um espelho dos nossos temas e nós diligentemente trabalhamos para assimilar qualquer aprendizagem que seja para nós. E provavelmente reencarnar para continuar com esta suposta "aprendizagem".
Mas uma das coisas que os Índigo e Cristais nos ensinaram é que o conceito de "carma" está obsoleto. O CARMA ACABOU! Isso não significa simplesmente que você se graduou na escola cármica para se tornar um ser sábio. Provavelmente significa que o carma não existia. Mas que foi outro “sistema” que os humanos inventaram para ajudar a explicar porque os outros sistemas que também inventaram, incluindo o “sistema” do matrimônio, eram incômodos e tinham que trabalhar e perseverar com eles.
À medida que entramos no estado Cristal, começamos a entender que a relações têm a ver com associações criativas. São vínculos da alma experimentando o ser e o ser com o outro, e sobre co-criar. Não há prisões e nunca se destinaram à sê-lo. São a respeito de SENTIMENTOS. Ser capaz de comunicar o completo espectro de sentimentos para e com outra pessoa. E que isto pode ser feito dentro dos parâmetros do amoroso relacionamento entre a família, mas existem muitas outras formas em que isso pode ser explorado e desfrutado.
O RELACIONAMENTO MULTIDIMENSIONAL
As novas formas de parceria são muito diferentes. Elas estão apoiadas em diferentes necessidades e critérios e são representadas de formas diferentes. À medida que nos acostumamos com o estado Cristal, nos habituaremos mais a esses novos tipos de relações.
RESSONÂNCIA DE ALMA MAIS DO QUE ATRAÇÃO FÍSICA
As pessoas terão atração entre elas em um nível multidimensional ou de alma mais do que a nível físico. O físico ainda será parte de uma relação Cristal, mas já não será mais o foco principal.
Mais e mais as pessoas estão à busca da sua “Alma gêmea”. Não importa se acreditam ou não na existência da alma gêmea, parece que há um profundo desejo na maioria das pessoas para fundir suas energias com uma alma compatível. E é à nível da alma que deve existir ressonância e compatibilidade.
Isto não significa que os casais vão estar de acordo em tudo. De fato, se isso acontecer, a relação poderá provavelmente não funcionar. Em vez disso haverá um saudável equilíbrio entre acordos e desacordos.
As pessoas Cristais operam do coração e sempre permitirão ao seu parceiro ser exactamente quem ou o que ela ou ele for. Não haverá necessidade de mudar o outro ou fazê-lo “melhor”, ou salvá-lo ou provê-lo. Eles apoiarão e compartilharão a aventura do crescimento e auto exploração, esperando o mesmo do outro. Mas existirá um “permitir” e uma liberdade que possibilitará a cada um o crescimento e o florescer dentro do seu pleno potencial dentro do relacionamento.
COMPANHEIRISMO PLANETÁRIO
Este é um fenômeno que eu pessoalmente notei nos recentes anos, especialmente entre os índigos que estão entre os vinte e os trinta anos. Suas relações são freqüentemente trans-globais ou planetárias.
Com as facilidades que temos para acessar à Internet e de viajar de avião nós nos tornamos cidadãos globais. Tomamos aviões de um Continente ao outro como estávamos acostumados a fazer antes em ônibus em volta de uma cidade. Enviamos um e-mail e é respondido em horas, melhor do que escrever uma carta que demorava semanas. Então estamos capacitados para “nos relacionar” ao redor do planeta. E como todas as pessoas Cristais sabem, toda a energia amorosa enviada ao redor do planeta está criando uma rede de amor e alegria que pode trazer resultados positivos à longo prazo.
Assim se tornou algo bem normal para a gente encontrar companheiros em diferentes países e continentes.
E, a magia da Internet é que também transmite emoções assim como idéias e conceitos. De novo, os Cristais sabem como transmitir energias de coração pela Internet. A Internet é um “sistema nervoso” para que o planeta transmita mensagens como impulsos de luz através de chips de silicone/ cristal. Tornando-se assim uma extensão dos recursos humanos para localizar almas em ressonância com quem se relacionar.
IGUALDADE NO COMPANHEIRISMO: MANTENDO O EQUILÍBRIO
Em uma relação Multidimensional é importante manter o equilíbrio entre os companheiros. Há necessidade de uma igualdade completa na relação.
Os padrões antigos de dominação, controle e apego têm que ser liberados.
Se um dos companheiros domina ou controla o outro, então será criado um desequilíbrio que deteriorará a relação. Surgirá a raiva que não terá uma saída expressiva, já que será assumido como um padrão da relação. Em uma relação Cristal, cada companheiro observa cuidadosamente para se assegurar de que seu poder não seja tirado ou de tirar o poder do outro. Pelo contrário procuram maneiras de se capacitar entre eles de uma forma positiva.
Quando não existe o domínio de um sobre o outro e existe um permitir para que a outra pessoa seja, então não existe razão para a conduta que procura aprovação que é tão comum nas relações da velha energia. Não há necessidade ou medo a não ser aceitação e amor.
E se a relação chega ao seu final, então existe uma vontade de deixar ir e não ficar apegado a este relacionamento em particular. Inclusive as relações de ressonância de alma podem terminar quando os companheiros tem diferentes crescimentos ou precisam explorar quem são em outras formas ou direções. E o melhor que se pode fazer é deixar ir, permitindo a cada um crescer em novas e diferentes energias. E permitir-se sentir a tristeza quando algo termina, mas também a antecipação enquanto algo novo começa. Inclusive se isto é um período de solidão, enquanto nos adaptamos à nova pessoa que somos.
PERMITINDO O TOTAL ESPECTRO DE SENTIMENTOS
Isto provavelmente será para nós o mais difícil de negociar no futuro. Muitos de nós acreditamos que uma “boa” relação é aquela onde você esta sempre positivo, feliz e alegre. Onde a outra pessoa sempre faz você se sentir bem consigo mesmo. Mas na multidimensionalidade, as relações são mais de autoexploração e crescimento. E pode ser que seu companheiro o desafie para ajudar você a crescer, ou possivelmente você é que tenha que desafiá-lo.
Esta provocação pode incluir liberar raiva, frustração e permitir ao companheiro ter estas emoções e sentimentos, sem sentir-se pessoalmente ameaçado e nem que ponham em perigo a relação.
As relações multidimensionais sempre atuam através de um espectro total de sentimentos, não só os positivos. O desafio para nós é permitir essas energias escuras e lidar com elas de uma forma criativa e compassiva, sabendo que se lidarmos com elas assim, elas nos servirão para crescer e experienciar cada vez mais quem e o que somos nesta relação particular.
O importante é de novo o equilíbrio. Muita negatividade na relação balançará para o negativo e a tornará violenta e destrutiva. Muita positividade fará que a tensão criativa que permite o crescimento não se manifeste e a relação provavelmente se estagnará.
OS ELEMENTOS CHAVE: COMUNICAR-SE E CO-CRIAR
Uma coisa importante para recordar é que as novas relações multidimensionais são a principio aventuras de autoexploração nas quais nos descobrimos por meio de nos relacionar e criar com o outro ser.
Então existem dois elementos chave que é necessário estar sempre presente. O primeiro é SE COMUNICAR, da maneira que for melhor para você. Há muitas formas de se comunicar em relações multidimensionais, desde o falar até a telepatia, ambas devem ser exploradas criativamente. Porque quando duas pessoas estão constantemente se comunicando, estão se expressando e se descobrindo por meio do que expressam.
A segunda chave é CO-CRIAR. Tem que existir uma razão para a parceria. Juntos vocês devem estar criando algo, mesmo se for somente o seu crescimento espiritual. Mas para que uma relação multidimensional floresça, tem que existir um lugar para que toda essa maravilhosa alta freqüência criativa encontre sua expressão a nível físico.
E pode ser que inclusive essa comunicação criativa que acontece entre companheiros possa permitir e capacitar cada um deles nos seus próprios projetos criativos. A criatividade não tem que ser expressa em formas de co-dependência, a não ser para dar poder a cada um em seus próprios projetos e exercícios criativos individuais.
A DANÇA SAGRADA: OS PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS DE SE RELACIONAR
Existem muitas lendas e mitos antigos da Criação que nos dizem que a força original de Deus criou dois seres que tirou da sua própria essência. Estes dois seres, por sua vez, foram nos criadores de Tudo O Que É.
Assim os princípios espirituais básicos da criação são a Unidade (a Unicidade de Tudo o que É), a Dualidade (O Um explorando à si mesmo a partir da tensão dos opostos) e a Multiplicidade (a replica, dessa dança básica de criatividade, uma e outra vez em formas maravilhosas e complexas).
As relações nos ajudam a redescobrir a dança original do DOIS que de fato são UM. O movimento sempre tende a descobrir Harmonia e Unidade; e então descobre de fato que também há desarmonia e dualidade porque os dois agora são seres únicos e individuais. E a chave desta dança é balançar-se e fluir da unidade à dualidade e vice-versa.
Existem também muitos mitos antigos que falam de originais divindades “dançando” pelos céus que em seu giro prolongam a criação com sua dança. O mito que me vem à mente é o da Shiva e Shakti, cuja união e “dança” representa o mito das energias do Sagrado Masculino e Feminino na realização da dança da criação.
Em nossas relações com as novas energias multidimensionais, precisamos compreender os passos dessa dança sagrada de Shiva e Shakti, se queremos replica-los em nossa vida. A dança tem três passos primários ou movimentos.
– O primeiro movimento tende sempre à Harmonia e a Unidade. Duas pessoas se atraem e procuraram descobrir juntas de que maneira se parecem. Este é o movimento para a Força Divina ou o movimento do Dois procurando ser o Um original. Porque este movimento é dirigido à Divindade esta etapa da relação é sempre enlevada, alegre e criativa, enquanto os dois seres sentem o fluxo de luz e energia entre eles. Eles se descobrem e encontram as melhores partes deles mesmos reflectidas no outro nesta parte da dança sagrada.
– O segundo movimento tende sempre a afastar-se da Unidade e ir para a Separação. O Um se torna Dois, que são separados e únicos. Nesta fase da relação a dança das duas pessoas é a de descobrir as formas em que são diferentes e porque nesta etapas da relação esta FORA da fonte da divindade e vai para a separação e a dualidade, frequentemente há ansiedade e raiva nesta fase, além de uma necessidade de exercer o controle para manter a identidade.
Isto é porque na nossa cultura espiritual nós tememos a dualidade, nós a vemos como algo mau e tomamos partido pela Unidade de consciência e procuramos nos mover “mais alem da dualidade”. Mas nunca poderemos nos mover além da dualidade enquanto tenhamos uma identidade separada e única. Em nosso estado de consciência mais elevado sempre tomaremos parte dessa dança de energias entre a Unidade e a Dualidade. Estar consciente é dar-se conta da dança e é ser capaz de soltar e desfrutar da dança sabendo que o fluir sempre irá de um lado ao outro entre estes dois estados de ser.
Em um relacionamento, isto significa que devemos estar preparados para experimentar tempos de desafio e discórdia. Pode ser que haja raiva, frustração e outras energias negativas. Estas devem ser lidadas com elegância e com o conhecimento de que se as dirigirmos dessa maneira não têm porque se tornar destrutivas. Isto é o que chamamos de o lado SOMBRA da relação. Sempre estará lá. Como ela é dirigida e integrada determinará a qualidade da relação. Se ambos os companheiros ou “dançarinos” souberem como lidar com a dança da raiva e da negatividade, então isso pode ser negociado sem criar um desequilíbrio tal que a relação/dança seja interrompida e destruída. Eu sempre julguei que a chave aqui sempre é permitir que a raiva e a negatividade sejam expressadas e liberadas, sem que se tome isso pessoalmente ou seja preciso se defender de formas destrutivas se houver uma raiva igual de ambos os lados. Isto cria justamente uma espiral de energia negativa que impede que a dança de seu próximo passo ou movimento.
– O terceiro ou ultimo movimento é sempre a volta à Unidade e a Harmonia. Os Dois descobrem de novo, através de suas jornadas separadas, que eles são sem dúvida Um. De fato eles se redescobrem na Unicidade, já que aprenderam algo mais a respeito de si próprio e do outro e se reunificam agora em uma espiral mais elevada de evolução e consciência. E tendo aprendido esta nova coisa em particular, não precisam retornar para trás e fazer isso de novo e de novo, sendo isto a forma como os padrões destrutivos surgem na relação. Os hábeis dançarinos cósmicos sabem como deixar ir e se movimentar para novos níveis da dança experimental mantendo o relacionamento em um estado de crescimento e de novos movimentos.
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