sábado, dezembro 31, 2011
domingo, outubro 09, 2011
A 3ª maça que mudou o mundo!
"Seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa. Não fique preso pelo dogma - que é viver pelos resultados do que outras pessoas pensam. Não deixe o ruído da opinião dos outros afogar a sua voz interior. E o mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário"
Steve Jobs, discurso de iniciação em Stanford, em 2005.
Steve Jobs, discurso de iniciação em Stanford, em 2005.
domingo, setembro 04, 2011
Domingo, meu último dia de férias de verão...
Me encantas, hombre!!
Que belo dia a ver o mar! Adorei!
psssttt: continuas a encantar a minha vida! http://sutseg.blogspot.com/2009/02/blog-post.html
Que belo dia a ver o mar! Adorei!
psssttt: continuas a encantar a minha vida! http://sutseg.blogspot.com/2009/02/blog-post.html
quarta-feira, julho 27, 2011
Nada me faltará.
Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.
Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.
Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.
A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi-a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.
Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.
Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.
Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.
MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1899483&seccao=Maria%20Jos%E9%20Nogueira%20Pinto&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.
Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.
Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.
A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi-a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.
Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.
Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.
Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.
MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1899483&seccao=Maria%20Jos%E9%20Nogueira%20Pinto&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1
quarta-feira, julho 13, 2011
GESTO de António Borges Correia
Ver os primeiros 6 minutos!!
http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=23317&c_id=1&dif=tv&idpod=59057
segunda-feira, março 21, 2011
21 de Março, dia da poesia...
É TÃO NATURAL...
É tão natural
que eu te possua
é tão natural que tu me tenhas,
que eu não me compreendo
um tempo houvesse
em que eu não te possuísse
ou possa haver um outro
em que eu não te tomaria.
Venhas como venhas,
é tão natural que a vida
em nossos corpos se conflua,
que eu já não me consinto
que de mim tu te abstenhas
ou que meu corpo te recuse
venhas quando venhas.
E de ser tão natural
que eu me extasie
ao contemplar-te,
e de ser tão natural
que eu te possua,
em mim já não há como extasiar-me
tanto a minha forma
se integrou na forma tua.
Affonso Romano de Sant’Anna
http://www.truca.pt/ouro/obras/affonso_romano_santana.html
É tão natural
que eu te possua
é tão natural que tu me tenhas,
que eu não me compreendo
um tempo houvesse
em que eu não te possuísse
ou possa haver um outro
em que eu não te tomaria.
Venhas como venhas,
é tão natural que a vida
em nossos corpos se conflua,
que eu já não me consinto
que de mim tu te abstenhas
ou que meu corpo te recuse
venhas quando venhas.
E de ser tão natural
que eu me extasie
ao contemplar-te,
e de ser tão natural
que eu te possua,
em mim já não há como extasiar-me
tanto a minha forma
se integrou na forma tua.
Affonso Romano de Sant’Anna
http://www.truca.pt/ouro/obras/affonso_romano_santana.html
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Pelo brilho nos olhos ...
“Em cada vida temos uma misteriosa obrigação de reencontrar pelo menos uma dessas Outras Partes. O Amor Maior, que as separou, fica contente com o Amor que as torna a unir.”
– E como posso saber que é a minha Outra Parte? – ela considerava esta pergunta como uma das mais importantes que fizera em toda a sua vida.
Wicca riu. Também já se perguntara a respeito disto, com a mesma ansiedade que aquela menina a sua frente. Era possível conhecer a Outra Parte pelo brilho nos olhos – assim, desde o início dos tempos, as pessoas reconheciam seu verdadeiro amor. A Tradição da Lua tinha um outro processo: um tipo de visão que mostrava um ponto luminoso acima do ombro esquerdo da Outra Parte. Mas ainda não ia contar isto para ela; talvez ela terminasse aprendendo a ver este ponto, talvez não. Em breve teria a resposta.
– Correndo riscos – disse para Brida. – Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o Amor. Quem não desistir da busca, vencerá.
Brida lembrou que o Mago dissera algo semelhante, ao se referir ao caminho da magia. “Talvez seja uma coisa só”, pensou.
Wicca começou a recolher o baralho da mesa, e Brida pressentiu que seu tempo estava se esgotando. Entretanto, havia ainda outra pergunta a fazer.
– Podemos encontrar mais de uma Outra Parte em cada vida?
“Sim”, pensou Wicca, com certa amargura. E quando isto acontece, o coração fica dividido e o resultado é dor e sofrimento. Sim, podemos encontrar três ou quatro Outras Partes, porque somos muitos, e estamos muito espalhados. A menina estava fazendo as perguntas certas, e ela precisava escapar destas perguntas.
– A essência da Criação é uma só – disse. – E esta essência chama-se Amor. O Amor é a força que nos reúne de volta, para condensar a experiência espalhada em muitas vidas, em muitos lugares do mundo.
“Somos responsáveis pela Terra inteira, porque não sabemos onde estão as Outras Partes que fomos desde o início dos tempos; se elas estiverem bem, também seremos felizes. Se estiverem mal, sofreremos, ainda que inconscientemente, uma parcela dessa dor. Mas, sobretudo, somos responsáveis por reunir de volta, pelo menos uma vez em cada encarnação, a Outra Parte que com certeza irá cruzar o nosso caminho. Mesmo que seja por instantes, apenas; porque esses instantes trazem um Amor tão intenso que justifica o resto de nossos dias.”
O cachorro latiu na cozinha. Wicca acabou de recolher o baralho da mesa e olhou mais uma vez para Brida.
– Também podemos deixar que nossa Outra Parte siga adiante, sem aceitá-la, ou sequer percebê-la. Então precisaremos de mais uma encarnação para nos encontrar com ela.
in Brida, Paulo Coelho
– E como posso saber que é a minha Outra Parte? – ela considerava esta pergunta como uma das mais importantes que fizera em toda a sua vida.
Wicca riu. Também já se perguntara a respeito disto, com a mesma ansiedade que aquela menina a sua frente. Era possível conhecer a Outra Parte pelo brilho nos olhos – assim, desde o início dos tempos, as pessoas reconheciam seu verdadeiro amor. A Tradição da Lua tinha um outro processo: um tipo de visão que mostrava um ponto luminoso acima do ombro esquerdo da Outra Parte. Mas ainda não ia contar isto para ela; talvez ela terminasse aprendendo a ver este ponto, talvez não. Em breve teria a resposta.
– Correndo riscos – disse para Brida. – Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o Amor. Quem não desistir da busca, vencerá.
Brida lembrou que o Mago dissera algo semelhante, ao se referir ao caminho da magia. “Talvez seja uma coisa só”, pensou.
Wicca começou a recolher o baralho da mesa, e Brida pressentiu que seu tempo estava se esgotando. Entretanto, havia ainda outra pergunta a fazer.
– Podemos encontrar mais de uma Outra Parte em cada vida?
“Sim”, pensou Wicca, com certa amargura. E quando isto acontece, o coração fica dividido e o resultado é dor e sofrimento. Sim, podemos encontrar três ou quatro Outras Partes, porque somos muitos, e estamos muito espalhados. A menina estava fazendo as perguntas certas, e ela precisava escapar destas perguntas.
– A essência da Criação é uma só – disse. – E esta essência chama-se Amor. O Amor é a força que nos reúne de volta, para condensar a experiência espalhada em muitas vidas, em muitos lugares do mundo.
“Somos responsáveis pela Terra inteira, porque não sabemos onde estão as Outras Partes que fomos desde o início dos tempos; se elas estiverem bem, também seremos felizes. Se estiverem mal, sofreremos, ainda que inconscientemente, uma parcela dessa dor. Mas, sobretudo, somos responsáveis por reunir de volta, pelo menos uma vez em cada encarnação, a Outra Parte que com certeza irá cruzar o nosso caminho. Mesmo que seja por instantes, apenas; porque esses instantes trazem um Amor tão intenso que justifica o resto de nossos dias.”
O cachorro latiu na cozinha. Wicca acabou de recolher o baralho da mesa e olhou mais uma vez para Brida.
– Também podemos deixar que nossa Outra Parte siga adiante, sem aceitá-la, ou sequer percebê-la. Então precisaremos de mais uma encarnação para nos encontrar com ela.
in Brida, Paulo Coelho
domingo, fevereiro 06, 2011
O mito de Atalanta: uma bela de uma metáfora!!
Atalanta foi uma heroína cuja coragem e aptidões como caçadora e corredora igualavam as de qualquer homem. Tinha sido abandonada no cume de uma montanha depois do nascimento e encontrada e criada por uma ursa, tendo-se transformado numa bela mulher. Um caçador chamado Meléagro tornou-se seu amante e companheiro. Parecidos como se fossem gémeos, tornaram-se caçadores conhecidos, famosos em toda a Grécia, sobretudo pelo papel que desempenharam na caçada ao javali de Caledónia. Pouco tempo depois, Meléagro morreu nos braços de Atalanta, após o que ela abandonou a montanha onde tinham vivido juntos para enfrentar o pai e ser reconhecida como herdeira do seu trono.
Muitos pretendentes quiseram desposá-la, mas a todos rejeitou. Quando foi obrigada a escolher, afirmou que se casaria com o homem que a vencesse numa corrida. Se ele vencesse, desposá-lo-ia; caso contrário, ele perderia a vida. Disputaram-se várias corridas, sempre ganhas por Atalanta.
Por fim, Hipómenes, que nada tinha de desportista, mas que a amava realmente, decidiu entrar na corrida, apesar da elevada probabilidade de perder a vida. Na noite anterior rezou a Afrodite, Deusa do Amor, a quem pediu ajuda. A deusa ouviu o seu apelo e deu-lhe três pomos de ouro para usar durante a corrida.
Pomo 1: Consciência do Temo que Passa. No princípio da corrida, Hipómenes lançou o primeiro pomo de ouro no caminho de Atalanta, que se sentiu atraída pelo seu brilho e abrandou o passo para o apanhar. Hipómenes ultrapassou-a enquanto ela, encantada, observava o pomo que apanhara. Viu-se reflectida nele, com o rosto distorcido pelas curvas do fruto e pensou: “ Terei este aspecto quando envelhecer”.
Muitas mulheres activas não têm consciência da passagem do tempo até à meia-idade, quando os desafios da competição o os desafios atingidos se dissipam. Pela primeira vez na vida, a mulher apercebe-se de que não é eternamente jovem e reflecte sobre o caminho que está a seguir e onde ele a leva.
Pomo 2: Consciência da Importância do Amor. A seguir, Hipómenes lançou o segundo pomo. Atalanta, que se tinha concentrado de novo na corrida e ultrapassado Hipómenes sem esforço, parou para apanhar o segundo pomo de ouro de Afrodite. Tendo sido inundada por recordações de Meléagro, o amante desaparecido. Afrodite provocou nela um profundo desejo de intimidade física e emocional. Quando este desejo se combina com a consciência da passagem do tempo, uma nova receptividade ao amor e à intimidade desviam uma mulher Artémis do seu alvo usual.
Pomo 3: Instinto de Procriação e Criatividade. Já se via a linha de chegada quando Atalanta alcançou Hipómenes Estava prestes a ultrapassá-lo e a ganhar a corrida quando ele lançou o terceiro pomo de ouro. Atalanta hesitou meio segundo: deveria passar a linha e ganhar a corrida ou apanhar o pomo e perder? Optou por o apanhar no momento exacto em que Hipómenes atravessava a linha, ganhando a corrida e conquistando a mão de Atalanta.
O instinto de procriação de Afrodite (ajudada por Deméter) faz abrandar o passo de muitas mulheres activas e orientadas para objectivos, na passagem dos trinta para os quarenta anos. Mulheres concentradas numa carreira são muitas vezes apanhadas desprevenidas pelo desejo urgente e irresistível de ter filhos.
Este terceiro pomo de ouro também pode representar algo mais que a fertilidade biológica. Depois da meia-idade, a realização pode tornar-se menos importante. Em contrapartida, a criatividade simbolizada por Afrodite dirige-se para a transformação da experiência uma qualquer forma de expressão pessoal.
Se o contacto com Afrodite surgir por intermédio do amor de outra pessoa, a unilateralidade de uma mulher Artémis, apesar de ter sido satisfatória, pode desembocar na possibilidade de plenitude. Ela pode focar-se no seu íntimo por forma a reflectir acerca do que é importante para ela e ser, ao mesmo tempo, virada para si própria e focada no exterior. Ganha consciência da sua necessidade de intimidade bem como de independência. À semelhança de Atalanta, desde que reconheça o amor, terá de decidir o que é mais importante para si própria.
in “As Deusas em cada Mulher”, de Jean Shinoda Bolen, Planeta Editora
Muitos pretendentes quiseram desposá-la, mas a todos rejeitou. Quando foi obrigada a escolher, afirmou que se casaria com o homem que a vencesse numa corrida. Se ele vencesse, desposá-lo-ia; caso contrário, ele perderia a vida. Disputaram-se várias corridas, sempre ganhas por Atalanta.
Por fim, Hipómenes, que nada tinha de desportista, mas que a amava realmente, decidiu entrar na corrida, apesar da elevada probabilidade de perder a vida. Na noite anterior rezou a Afrodite, Deusa do Amor, a quem pediu ajuda. A deusa ouviu o seu apelo e deu-lhe três pomos de ouro para usar durante a corrida.
Pomo 1: Consciência do Temo que Passa. No princípio da corrida, Hipómenes lançou o primeiro pomo de ouro no caminho de Atalanta, que se sentiu atraída pelo seu brilho e abrandou o passo para o apanhar. Hipómenes ultrapassou-a enquanto ela, encantada, observava o pomo que apanhara. Viu-se reflectida nele, com o rosto distorcido pelas curvas do fruto e pensou: “ Terei este aspecto quando envelhecer”.
Muitas mulheres activas não têm consciência da passagem do tempo até à meia-idade, quando os desafios da competição o os desafios atingidos se dissipam. Pela primeira vez na vida, a mulher apercebe-se de que não é eternamente jovem e reflecte sobre o caminho que está a seguir e onde ele a leva.
Pomo 2: Consciência da Importância do Amor. A seguir, Hipómenes lançou o segundo pomo. Atalanta, que se tinha concentrado de novo na corrida e ultrapassado Hipómenes sem esforço, parou para apanhar o segundo pomo de ouro de Afrodite. Tendo sido inundada por recordações de Meléagro, o amante desaparecido. Afrodite provocou nela um profundo desejo de intimidade física e emocional. Quando este desejo se combina com a consciência da passagem do tempo, uma nova receptividade ao amor e à intimidade desviam uma mulher Artémis do seu alvo usual.
Pomo 3: Instinto de Procriação e Criatividade. Já se via a linha de chegada quando Atalanta alcançou Hipómenes Estava prestes a ultrapassá-lo e a ganhar a corrida quando ele lançou o terceiro pomo de ouro. Atalanta hesitou meio segundo: deveria passar a linha e ganhar a corrida ou apanhar o pomo e perder? Optou por o apanhar no momento exacto em que Hipómenes atravessava a linha, ganhando a corrida e conquistando a mão de Atalanta.
O instinto de procriação de Afrodite (ajudada por Deméter) faz abrandar o passo de muitas mulheres activas e orientadas para objectivos, na passagem dos trinta para os quarenta anos. Mulheres concentradas numa carreira são muitas vezes apanhadas desprevenidas pelo desejo urgente e irresistível de ter filhos.
Este terceiro pomo de ouro também pode representar algo mais que a fertilidade biológica. Depois da meia-idade, a realização pode tornar-se menos importante. Em contrapartida, a criatividade simbolizada por Afrodite dirige-se para a transformação da experiência uma qualquer forma de expressão pessoal.
Se o contacto com Afrodite surgir por intermédio do amor de outra pessoa, a unilateralidade de uma mulher Artémis, apesar de ter sido satisfatória, pode desembocar na possibilidade de plenitude. Ela pode focar-se no seu íntimo por forma a reflectir acerca do que é importante para ela e ser, ao mesmo tempo, virada para si própria e focada no exterior. Ganha consciência da sua necessidade de intimidade bem como de independência. À semelhança de Atalanta, desde que reconheça o amor, terá de decidir o que é mais importante para si própria.
in “As Deusas em cada Mulher”, de Jean Shinoda Bolen, Planeta Editora
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
Dia de festa!
Dia de festa! ***
Hoje é seu aniversário astrológico, mesmo que o dia não seja o mesmo do seu aniversário conforme o calendário.
Como seria de esperar deste trânsito, hoje é um dia de novos começos. Tem início um novo ano em seu calendário pessoal, e as influências que você agora pressente afetarão todo o ano que se inicia. Entretanto, se as coisas hoje não correrem como o planejado, isso não quer dizer que o ano inteiro será uma decepção. Você está recebendo um novo impulso do centro de energia interior, como simboliza o Sol. Portanto, qualquer nova empreitada que iniciar agora irá na crista dessa nova onda de energia e muito provavelmente chegará a bom termo. Tudo que você fizer ou iniciar hoje levará, antes de tudo, a marca de sua individualidade. Agora é a hora de se reposicionar.
Trânsitos selecionados para hoje:
Sol Conjunção Sol, , exato às 20:54
Período ativo de 2 Fevereiro 2011 ao 4 Fevereiro 2011
Hoje é seu aniversário astrológico, mesmo que o dia não seja o mesmo do seu aniversário conforme o calendário.
Como seria de esperar deste trânsito, hoje é um dia de novos começos. Tem início um novo ano em seu calendário pessoal, e as influências que você agora pressente afetarão todo o ano que se inicia. Entretanto, se as coisas hoje não correrem como o planejado, isso não quer dizer que o ano inteiro será uma decepção. Você está recebendo um novo impulso do centro de energia interior, como simboliza o Sol. Portanto, qualquer nova empreitada que iniciar agora irá na crista dessa nova onda de energia e muito provavelmente chegará a bom termo. Tudo que você fizer ou iniciar hoje levará, antes de tudo, a marca de sua individualidade. Agora é a hora de se reposicionar.
Trânsitos selecionados para hoje:
Sol Conjunção Sol, , exato às 20:54
Período ativo de 2 Fevereiro 2011 ao 4 Fevereiro 2011
sábado, janeiro 01, 2011
Feliz ano novo!
"Diz-me, que planeias fazer
da tua vida selvagem e preciosa?"
Mary Oliver, in "The summer Day"
É passo a passo e escolha a escolha que aprendemos a distinguir o que é autentico para nós: pode iniciar-se pela maneira de passar uma tarde e generalizar-se ao modo como queremos viver e o que queremos fazer da vida, dure ela o que durar. É possível que os esteios da alma também amparem e prolonguem a vida. A centelha da vida brilha, quando aprendemos a fazer escolhas provenientes do nosso intimo e a actuar baseados nesta gnose do que é importante para nós. Se sofremos de uma doença fatal, se nos encontrarmos num momento de viragem da nossa vida e se assim tiver de ser talvez a saúde regresse igualmente. Se estes princípios forem seguidos, abrir-se-á à nossa frente um caminho que nos levará de regresso a casa, a nós próprios, a um braseiro íntimo e a uma fogueira criativa.
in "Até ao mais íntimo do ser", Jean Shinoda Bolen, Planeta Editora.
pssstt: Obrigada, Jean S. Bolen, pelos livros que sincronisticamente tive o privilégio de ler ( sim, adoro coincidências!).
... sim, não é o que nos acontece mas o modo como reagimos que conta e molda quem somos a partir do nosso íntimo... se somos realmente seres espirituais num caminho humano...
da tua vida selvagem e preciosa?"
Mary Oliver, in "The summer Day"
É passo a passo e escolha a escolha que aprendemos a distinguir o que é autentico para nós: pode iniciar-se pela maneira de passar uma tarde e generalizar-se ao modo como queremos viver e o que queremos fazer da vida, dure ela o que durar. É possível que os esteios da alma também amparem e prolonguem a vida. A centelha da vida brilha, quando aprendemos a fazer escolhas provenientes do nosso intimo e a actuar baseados nesta gnose do que é importante para nós. Se sofremos de uma doença fatal, se nos encontrarmos num momento de viragem da nossa vida e se assim tiver de ser talvez a saúde regresse igualmente. Se estes princípios forem seguidos, abrir-se-á à nossa frente um caminho que nos levará de regresso a casa, a nós próprios, a um braseiro íntimo e a uma fogueira criativa.
in "Até ao mais íntimo do ser", Jean Shinoda Bolen, Planeta Editora.
pssstt: Obrigada, Jean S. Bolen, pelos livros que sincronisticamente tive o privilégio de ler ( sim, adoro coincidências!).
... sim, não é o que nos acontece mas o modo como reagimos que conta e molda quem somos a partir do nosso íntimo... se somos realmente seres espirituais num caminho humano...
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