Não sei como te consolar...
Parece que ainda te oiço a conferires os seus trabalhos de casa pelo telefone, quando ela entrou para a escola...
Parece-me que ainda a vejo encostada à tua secretária, quando vinha de férias, e o teu olhar orgulhoso...
Lembro-me dela ao fim do dia sentada na secretária ao lado da tua, sempre com um ar docemente compenetrado...
Meu amigo, não sei como te consolar.
Talvez como consolaram a mimha irmã o mês passado ... era uma mensagem que achei linda, assim: há agora uma estrela que brilha no céu e que te acompanhará em todos os momentos da tua vida. Basta olhares para o céu.
K, a tua filha está onde sempre esteve: no teu coração.
Um beijo e um abraço do tamanho do mundo,
Maria Helena
((um dia escrevi este post para consolar a minha amiga Maria... aqui deixo o link para leres esta carta. http://sutseg.blogspot.com/2006/08/para-minha-amiga-maria-esta-carta-foi.html))
sábado, maio 22, 2010
quinta-feira, maio 13, 2010
Olhar o mar... contigo.
Um dia, a propósito de "O CONVITE" escreveste-me...
"Quero-te comigo para partilhares o nosso amor..."
e desde aí, tens enchido a minha vida de Amor.
Eu sei que o Amor não se agradece. Vive-se, partilha-se.
"Quero-te comigo para partilhares o nosso amor..."
e desde aí, tens enchido a minha vida de Amor.
Eu sei que o Amor não se agradece. Vive-se, partilha-se.
O CONVITE
Não me interessa qual é o teu modo de vida.
Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscas procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações do ser humano.
Não me interessa se a história que contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lua prateada, "Sim!".
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
O CONVITE, de Oriah Mountain Dreamer, Maio, 1994
in INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL, QEs, Danah Zohar e Ian Marshall, Ed Sinais de Fogo
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